Seja bem-vindo. 7 de setembro de 2024 23:44
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Falsa médica é presa por usar registro de profissional para fazer procedimentos estéticos, diz polícia

Falsa médica é presa por usar registro de profissional para fazer procedimentos estéticos, diz polícia

Nas redes sociais, Renata Costa Ribeiro dizia ser referência em remodelação corporal. Segundo a polícia, ela ficou em silêncio durante depoimento.

Uma mulher foi presa em flagrante suspeita de realizar procedimentos estéticos sem ter a formação necessária, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, Renata Costa Ribeiro usava o registro profissional de uma ginecologista e fazia atendimentos em uma clínica, no Setor Bela Vista.

O nosso veículo não localizou a defesa de Renata para se manifestar sobre o caso até a última atualização desta reportagem. Segundo a polícia, ela ficou em silêncio durante o depoimento.

O crime foi descoberto na segunda-feira (30), depois que uma médica procurou a delegacia para denunciar que o registro profissional dela estava sendo usado de forma indevida por outra mulher. Os policiais foram até o local indicado pela vítima e encontraram Renata conversando com uma paciente.

Essa paciente não quis representar contra ela, mas nós acabamos encontrando no local atestados médicos do SUS, que ela usava e carimbava com o CRM da médica verdadeira, para dar de atestado”, informou o delegado do caso, William Bretz.

Em conversa informal com a polícia, Renata admitiu que usava indevidamente o registro profissional da médica verdadeira. Segundo o delegado, ela chegou a argumentar que tinha conhecimento e sabia o que estava fazendo, apesar de não ter nenhuma formação na área.

“Ela diz que cursou medicina no Paraguai, mas não concluiu e diz que está estudando biomedicina. Mas não apresentou, até o momento, nenhuma comprovação disso”, afirmou o delegado.
Renata será investigada por falsificação de documento público e exercício ilegal da medicina.

Vítimas
De acordo com o delegado William Bretz, ainda não há informações sobre pacientes de Renata que tiveram complicações com os procedimentos. Por isso, a polícia está divulgando o nome e rosto da suspeita, para incentivar possíveis vítimas a denunciá-la.

“A clínica tinha boa aparência, mas uma perícia será feita para saber se há mais alguma irregularidade. Vale dizer que o maior risco é o fato de que ela não tem habilitação para realizar esses procedimentos, mas o local, aparentemente, não era tão insalubre”, afirmou.

“Referência em remodelação corporal”
Nas redes sociais, Renata somava mais de 6 mil seguidores e dizia ser referência em remodelação corporal, além de também oferecer cursos. Entre os procedimentos realizados estão: aplicação de botox, rinomodelação, harmonização corporal e até tratamento de flacidez pós parto.

Em uma publicação feita em 28 de setembro, uma mulher perguntou se o procedimento funcionava. A falsa médica marcou duas pacientes e uma delas respondeu: “Sou paciente da Dra há 6 ou 7 anos e só confio nela para fazer os procedimentos em mim”.

Pai suspeito de matar a filha empresária e balear o genro é preso, diz PM

  1. Pai suspeito de matar a filha empresária e balear o genro é preso, diz PM

Segundo a PM, o homem confessou que havia ido na casa da filha para matar a ex-esposa. A espingarda usada no crime também foi localizada e apreendida.

A Polícia Militar (PM) prendeu o mecânico Claudemar Bernardes da Silva, de 47 anos, na tarde de domingo (29), na zona rural de Ipameri, no sudeste goiano. O homem é suspeito de ter ferido o genro com um tiro e matado a filha Bruna Bernardes, de 23 anos, com outro disparo. A espingarda calibre 12 usada no crime também foi localizada e apreendida.

“Ele confessou o crime, sabe a besteira que fez. Queria ceifar a vida da ex-esposa”, detalhou o capitão da PM Wilson Martins.

Não localizamos a defesa de Claudemar para se manifestar sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

Entenda o caso
O crime aconteceu na noite do último sábado (28), na casa onde Bruna morava com a mãe e o marido Max Uiller Silva, de 28 anos. Segundo informações preliminares das polícias Civil e Militar, Claudemar foi até a casa para matar a ex-esposa, mas foi impedido pelo genro.

“No momento em que Claudemar chegou lá, não deixaram ele entrar. Ele entrou em desentendimento com o genro, fecharam a porta, mas a filha dele estava do lado de dentro. Ele fez um disparo na porta e causou o óbito da filha dele”, explicou o capitão da PM.

Segundo a polícia, Max foi atingido na região do abdômen, enquanto Bruna foi baleada no pescoço.

O Corpo de Bombeiros informou que Bruna já estava morta quando os militares chegaram na casa. O corpo dela foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Catalão e liberado para a retirada da funerária.

Já Max foi levado para o Hospital de Catalão Nasr Faiad. A unidade médica informou que o marido da empresária permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas está estável.

Crime em família: pai segurou filho e implorou que não matasse o irmão

Após discussão sobre negócios de família, filho mais novo matou o mais velho diante da família, em Rio Verde (GO), a cerca de 430km do DF

Ao ver o filho mais novo começar a atirar contra o irmão mais velho, o pai dos envolvidos tentou evitar o crime, cometido em Rio Verde (GO) — a cerca de 430km do Distrito Federal — na tarde dessa segunda-feira (23/10).

Antes do homicídio, o pai segurou o atirador e suplicou para que o filho mais novo não disparasse, mas não foi ouvido. O criminoso, de 35 anos, acabou matando o irmão com cinco tiros, na frente da família, após uma discussão sobre negócios.

A polícia não divulgou as identidades dos envolvidos. Delegado responsável por investigar o caso, Adelson Candeo afirmou que o pai, a mãe e a irmã do atirador, além de uma criança de 2 anos, presenciaram o assassinato.

“O pai contou que, ao ouvir o primeiro disparo, o que jamais esperava, segurou o filho mais novo e pediu para que parrasse, mas não deu tempo”, detalhou o delegado. “Ele conseguiu dar outros quatro tiros. Ao menos três acertaram o irmão mais velho: um no peito, um na cabeça e um nas costas.”

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu o suspeito poucas horas depois do crime, em um hotel em Santa Helena de Goiás (GO).

 

Caso Cinthia. Companheiro da servidora escreveu nas redes: “Matei ela”

Cinthia Maria Santos Domingues foi encontrada morta dentro de casa em 18 de setembro. Investigação corre em sigilo

A investigação da morte da servidora pública Cinthia Maria Santos Domingues de Oliveira, 42 anos, ganhou novo capítulo. O Metrópoles apurou que, momentos após a morte da servidora, uma amiga teria procurado o então companheiro de Cinthia, Eder Ubaldo de Lima Gonçalves, 42, e perguntado, por uma rede social, o que tinha acontecido com Cinthia. Eder teria respondido: “Matei ela”.

Após enviar a mensagem, Eder teria apagado. Porém, a amiga de Cinthia tirou print da conversa e mostrou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As informações estariam anexadas ao processo do caso de Cinthia, que segue em sigilo.

Em depoimento à polícia, Eder teria dito que não se recorda da troca de mensagens com a amiga de Cinthia e que não sabe quem teria enviado a frase “matei ela”.

Fontes confirmaram à reportagem que o laudo preliminar produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) aponta que Cinthia tinha sinais compatíveis com asfixia. O IML, porém, ainda aguarda os resultados de exames toxicológicos e de alcoolemia para concluir o exame.

Eder não chegou a ser preso pelo caso.

Mulher vai à Assistência Social de Valparaíso de Goiás, simula pedido de cesta básica e entrega carta denunciando marido por agressões, diz polícia

Mulher vai à Assistência Social de Valparaíso de Goiás, simula pedido de cesta básica e entrega carta denunciando marido por agressões, diz polícia

Homem foi preso suspeito do crime. Vítima disse que passou a noite sendo ameaçada de morte e teve a ideia para pedir ajuda.

Uma mulher de 30 anos procurou a Secretaria de Assistência Social, fingiu pedir uma cesta básica e entregou uma carta para denunciar o marido por agressão e por ser mantida presa em casa, em Valparaíso de Goiás. O homem, de 64 anos, foi preso em seguida suspeito dos crimes.

O nome do suspeito não foi divulgado e, com isso, não conseguimos identificar a defesa dele até a última atualização dessa reportagem.

A mulher foi à secretaria na quarta-feira (18) e disse que queria se cadastrar para receber uma cesta básica. Durante todo atendimento, o marido a seguia, a vigiando.

Sem que o homem percebesse, a vítima entregou uma carta dizendo que estava em um relacionamento abusivo e que era agredida, mantida trancada em casa, e ameaçada.

Na mensagem, ela escreveu que na noite anterior foi ameaçada de morte e que tinha medo pela sua vida e dos seus filhos. Com isso, decidiu fazer a carta e pedir socorro.

Ao receberem a carta, os servidores da secretaria chamaram as polícias Civil e Militar e o homem foi preso em flagrante. Ele foi levado para o presídio da cidade.

Pai é preso suspeito de se passar por professor para entrar na sala da filha com arma de choque e faca, em Goiânia

Pai é preso suspeito de se passar por professor para entrar na sala da filha com arma de choque e faca, em Goiânia

Homem usou um uniforme de funcionário para conseguir entrar na escola. Polícia ainda não sabe qual era a intenção do suspeito no local.

Um pai foi preso suspeito de se passar por professor para entrar na sala de aula da filha com uma arma de choque e uma faca, na manhã desta terça-feira (17) em Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), o homem usava um uniforme de funcionário da escola, o que facilitou a entrada no local. Um vídeo de câmera de segurança mostra o momento em que o homem entra na sala de aula.

“Ele simulou que era professor, simulou que queria fazer oração e que queria fazer algo na sala. Ela [a filha] conseguiu identificá-lo e pediu apoio para a escola”, disse o tenente Wolney Ferreira em entrevista.

Até a última atualização desta reportagem, não conseguimos contato com a defesa do suspeito.

O tenente informou que ainda não se sabe a intenção do suspeito em entrar na escola e que ele não apresentou resistência no momento da prisão. A polícia ainda não tem conhecimento de como o homem conseguiu uniforme de funcionário da escola.

Em nota aos pais de alunos, o Colégio Shallon disse sentir muito pelo ocorrido e que a segurança no local reforçada e aprimorada (confira a nota na íntegra ao final do texto).

Ainda segundo o tenente, a mãe da adolescente de 15 anos contou aos policiais que é separada do suspeito e que a policia ainda não sabia qual era o tipo de relação do pai com a filha, mas ressaltou que a adolescente se assustou quando percebeu a presença do pai na sala de aula.

“A princípio, a mãe disse que estava separada dele [do suspeito] e que ele não tinha convivência com a filha. Nós ainda não temos propriedade para dizer como era esse relacionamento, mas o fato é que a filha foi assustada quando percebeu a presença dele. Então a gente entende que esse relacionamento não era muito satisfatório”, disse o tenente.

As armas brancas em posse do suspeito foram apreendidas. O pai da aluna foi encaminhado para a central de flagrantes.

Nota da escola na íntegra
Senhores pais e responsáveis.

A direção do Colégio Shallon, unidade Goiania 2, sente muito pelo incidente ocorrido na manhã da última segunda-feira 16/10/23. Um pai de uma aluna, do ensino médio, chegou na instituição usando um uniforme antigo de monitor, e segundo o segurança ele alegou que queria falar com a coordenação e teve acesso à sala da filha. Imediatamente o segurança chegou na sala e o pai foi retirado mas negou sair da escola.

A polícia militar foi chamada e o suspeito foi levado para delegacia. Devido o ocorrido a segurança na escola foi reforçada e aprimorada. A partir de agora a entrada na unidade está restrita aos colaboradores e alunos.

A direção agradece ainda aos pais pela compreensão e confiança na seriedade do trabalho oferecido, desde a qualidade da educação até a preocupação com a segurança dos alunos
A direção da escola se coloca à disposição dos pais, para qualquer esclarecimento.

Menor diz que roubou R$ 20 em assalto que acabou com cobrador morto

Menor diz que roubou R$ 20 em assalto que acabou com cobrador morto

Em depoimento prestado na 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), o jovem de 17 anos envolvido no roubo a um ônibus que acabou na morte do cobrador Ariel Santos Marques (foto em destaque), de 26 anos, disse que roubou apenas R$ 20. O valor, em notas de R$ 2, foi entregue durante a fuga a um homem em situação de rua.

O jovem morava na Cidade Ocidental (GO) com sua avó materna. No dia do crime, ele estava na casa da sua mãe, na Quadra 602 do Recanto das Emas, quando encontrou os comparsas Aílson Cauã de Oliveira Lima, 20, e Kauã Souza de Oliveira, 19.

O trio foi para a parada de ônibus por volta de 21h e resolveu assaltar um coletivo. Aílson teria ido na frente já anunciando o assalto. Kauã foi o segundo a entrar e o menor entrou por último. O jovem relatou que foi até o cobrador e mandou baixar a cabeça, mas ele não fez isso.

Ele acrescentou que a vítima foi mexer num cofre para pegar alguma coisa, momento em que ele incitou o comparsa a atirar. Aílson efetuou o disparo na cabeça de Ariel enquanto Kauã pegou o dinheiro do caixa e o celular de uma passageira. O menor também confessou que chegou a pegar um pouco de dinheiro e que Aílson não pegou nada de ninguém, somente atirou no cobrador.

Após o roubo, o trio mandou o motorista parar. Eles desceram e fugiram.

Por vingança, mulher induz filho a matar rival e acaba presa pela PCDF

Por vingança, mulher induz filho a matar rival e acaba presa pela PCDF

Além da sede de vingança pela morte do próprio irmão, a suspeita também estaria envolvida em guerra de gangues. PCDF prendeu suspeita na 4ª

Suspeita de envolvimento em uma tentativa de homicídio, em 2021, uma mulher de 37 anos foi presa pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na última quarta-feira (27/9). Ela estava foragida e foi encontrada após uma denúncia anônima. O crime ocorreu no Setor P Sul, em Ceilândia.

Segundo a PCDF, a mulher agiu supostamente movida por vingança, pela morte do irmão. Ela teria induzido um de seus filhos a cometer o assassinato. Outra hipótese é que o crime também tenha sido motivado por uma guerra entre gangues de Ceilândia, uma delas comandada pela vítima.

A tentativa de homicídio aconteceu em 22 de janeiro deste ano e, enquanto cortava o cabelo em uma barbearia da região, a vítima foi surpreendida por disparos. Os investigadores acreditam que, logo após o crime, os suspeitos comemoraram – com fogos de artifícios, bebidas alcóolicas e churrasco – acreditando que o assassinato tinha sido consumado.

Os suspeitos pelo crime já foram denunciados pelo Ministério Público e respondem por homicídio tentado triplamente qualificado. A mulher, que já tem antecedentes criminais, inclusive, por homicídio, foi detida pela PCDF e segue à disposição da justiça.

Saiba quem são os “cabeças” do esquema de tráfico de armas no DF

Saiba quem são os “cabeças” do esquema de tráfico de armas no DF

Os traficantes foram presos no âmbito da operação Tiphon, desencadeada nesta quarta-feira (27/9). Outras 14 pessoas foram detidas por integrarem uma organização criminosa voltada ao tráfico de armas e drogas na capital federal

Gabriel e Daniel são apontados como cabeças do esquema

A operação Tiphon, desencadeada na manhã desta quarta-feira (27/9) pela 5ª Delegacia de Polícia (área central), prendeu 17 pessoas investigadas por integrarem uma organização criminosa voltada ao tráfico de armas e drogas na capital federal. Dessas, 11 foram em razão de mandado de prisão e 6 em flagrante. O esquema contava com pelos menos três “cabeças” encarregadas de articular o contato com os fornecedores. O Correio apurou que os nomes são: Macksuel Cavalcante Camelo Campos, Daniel Alves Pereira e Gabriel Breno Montalvão Ferreira. Todos foram detidos.

Macksuel, Daniel e Gabriel eram considerados os mais “fortes” da organização criminosa, uma vez que eram eles os responsáveis por fazer os contatos fora, segundo informaram fontes policiais ligadas à investigação ao Correio. O grupo era especializado na venda em atacado de armas e drogas para grandes traficantes do Plano Piloto e das regiões da Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Ceilândia. Usuários comuns, por exemplo, não conseguiam comprar nas mãos da quadrilha. A PCDF descobriu que o bando adquiria os entorpecentes no Distrito Federal e em outros estados, como em Goiás e no Mato Grosso, o que comprovou o caráter interestadual.

INVESTIGAÇÃO

Saiba quem são os “cabeças” do esquema de tráfico de armas no DF
Os traficantes foram presos no âmbito da operação Tiphon, desencadeada nesta quarta-feira (27/9). Outras 14 pessoas foram detidas por integrarem uma organização criminosa voltada ao tráfico de armas e drogas na capital federal

A operação Tiphon, desencadeada na manhã desta quarta-feira (27/9) pela 5ª Delegacia de Polícia (área central), prendeu 17 pessoas investigadas por integrarem uma organização criminosa voltada ao tráfico de armas e drogas na capital federal. Dessas, 11 foram em razão de mandado de prisão e 6 em flagrante. O esquema contava com pelos menos três “cabeças” encarregadas de articular o contato com os fornecedores. O Correio apurou que os nomes são: Macksuel Cavalcante Camelo Campos, Daniel Alves Pereira e Gabriel Breno Montalvão Ferreira. Todos foram detidos.

Macksuel, Daniel e Gabriel eram considerados os mais “fortes” da organização criminosa, uma vez que eram eles os responsáveis por fazer os contatos fora, segundo informaram fontes policiais ligadas à investigação ao Correio. O grupo era especializado na venda em atacado de armas e drogas para grandes traficantes do Plano Piloto e das regiões da Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Ceilândia. Usuários comuns, por exemplo, não conseguiam comprar nas mãos da quadrilha. A PCDF descobriu que o bando adquiria os entorpecentes no Distrito Federal e em outros estados, como em Goiás e no Mato Grosso, o que comprovou o caráter interestadual.

Além dos três “cabeças”, a reportagem buscou outros nomes dos presos na operação Tiphon. São eles: Wanessa Montalvão (irmã de Gabriel), Kennedy José de Souza Herculano, Francisco Fábio Sousa de Melo, Matheus Gonçalves Caixeta Batista, Gleysson Cardoso dos Santos, Maria do Socorro de Alcantara dos Santos, Marcos Paulo Ribeiro, Clever Dias Cardoso, Gabriel de Alcantara Brito (filho de Maria do Socorro), Letícia de Souza Anízio, Guilherme de Lima Mendes e Denys Bonifácio Amaral. No sistema do Tribunal de Justiça do DF, todos os presos são representados pela Defensoria Pública.

Macksuel e Gabriel acumulam antecedentes criminais. Em 2017, Gabriel cometeu um roubo na QNL 05 de Taguatinga Norte. Junto a um comparsa, ele simulou estar armado e abordou uma mulher no estacionamento. Ele roubou o carro, a bolsa, o telefone e R$ 680 da vítima. À época, a Justiça do DF condenou Gabriel a 9 anos de reclusão em regime semiaberto.

INVESTIGAÇÃO
Saiba quem são os “cabeças” do esquema de tráfico de armas no DF
Os traficantes foram presos no âmbito da operação Tiphon, desencadeada nesta quarta-feira (27/9). Outras 14 pessoas foram detidas por integrarem uma organização criminosa voltada ao tráfico de armas e drogas na capital federal

A operação Tiphon, desencadeada na manhã desta quarta-feira (27/9) pela 5ª Delegacia de Polícia (área central), prendeu 17 pessoas investigadas por integrarem uma organização criminosa voltada ao tráfico de armas e drogas na capital federal. Dessas, 11 foram em razão de mandado de prisão e 6 em flagrante. O esquema contava com pelos menos três “cabeças” encarregadas de articular o contato com os fornecedores. O Correio apurou que os nomes são: Macksuel Cavalcante Camelo Campos, Daniel Alves Pereira e Gabriel Breno Montalvão Ferreira. Todos foram detidos.

Macksuel, Daniel e Gabriel eram considerados os mais “fortes” da organização criminosa, uma vez que eram eles os responsáveis por fazer os contatos fora, segundo informaram fontes policiais ligadas à investigação ao Correio. O grupo era especializado na venda em atacado de armas e drogas para grandes traficantes do Plano Piloto e das regiões da Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Ceilândia. Usuários comuns, por exemplo, não conseguiam comprar nas mãos da quadrilha. A PCDF descobriu que o bando adquiria os entorpecentes no Distrito Federal e em outros estados, como em Goiás e no Mato Grosso, o que comprovou o caráter interestadual.

Além dos três “cabeças”, a reportagem buscou outros nomes dos presos na operação Tiphon. São eles: Wanessa Montalvão (irmã de Gabriel), Kennedy José de Souza Herculano, Francisco Fábio Sousa de Melo, Matheus Gonçalves Caixeta Batista, Gleysson Cardoso dos Santos, Maria do Socorro de Alcantara dos Santos, Marcos Paulo Ribeiro, Clever Dias Cardoso, Gabriel de Alcantara Brito (filho de Maria do Socorro), Letícia de Souza Anízio, Guilherme de Lima Mendes e Denys Bonifácio Amaral. No sistema do Tribunal de Justiça do DF, todos os presos são representados pela Defensoria Pública.

Macksuel e Gabriel acumulam antecedentes criminais. Em 2017, Gabriel cometeu um roubo na QNL 05 de Taguatinga Norte. Junto a um comparsa, ele simulou estar armado e abordou uma mulher no estacionamento. Ele roubou o carro, a bolsa, o telefone e R$ 680 da vítima. À época, a Justiça do DF condenou Gabriel a 9 anos de reclusão em regime semiaberto.

Tráfico
Ao longo de um ano e um mês, a polícia identificou e mapeou a atuação do grupo. As investigações começaram no final de agosto do ano passado, quando dois homens foram presos por tráfico de drogas após terem sido flagrados transportando uma grande pedra de crack em um armazenamento secreto no carro em que estavam.

A análise do material apreendido com os autores possibilitou a polícia chegar em uma organização criminosa armada, da qual os dois faziam parte. No decorrer das diligências, os investigadores da 5ª DP identificaram outros integrantes do grupo, entre fornecedores e consumidores, que atuavam também no comércio ilícito de armas de fogo.

Mais de 200 policiais civis cumpriram 15 mandados de prisão temporária e 33 de busca e apreensão no DF e em Águas Lindas de Goiás, no Entorno. Foram apreendidas drogas, munições, R$ 31 mil e cinco veículos.

Hacker de 14 anos é suspeito de liderar invasões a sistema da polícia

Hacker de 14 anos é suspeito de liderar invasões a sistema da polícia

Adolescente de 14 anos, que é hacker, teria criado programa de computador que permite acesso a sistemas da polícia, da Justiça e do Exército

São Paulo — A Polícia Civil de São Paulo desarticulou, no interior do estado, uma quadrilha de hackers que comercializava mais de 20 milhões de logins e senhas da Justiça e das principais polícias brasileiras. Um adolescente de 14 anos é suspeito de liderar o grupo.

Os detalhes da operação foram divulgados pelo programa Fantástico, da TV Globo, nesse domingo (24/9). A polícia conseguiu mapear o funcionamento da quadrilha a partir de um jovem de 18 anos, da cidade de Bady Bassit, no interior paulista. Na casa dele, foi encontrado um computador logado no sistema da Polícia Civil.

De acordo com a investigação, o jovem, Lucas Barbas, conseguiu alimentar o sistema com um boletim de ocorrência contendo informações falsas. Ele também teria feito alterações no sistema para se declarar como morto e, dessa forma, fazer com que sua ficha criminal não aparecesse mais no sistema.

O momento em que a polícia chegou na casa do adolescente foi gravado por um integrante da quadrilha que conversava com o jovem pela internet. O interlocutor, sem se intimidar, postou o vídeo em uma rede social, mas acabou preso quatro dias depois.

Para chegar até o adolescente de 14 anos, que mora em Curitiba (PR) e é apontado como o líder da quadrilha, a polícia iniciou a investigação pela conexão dos jovens e descobriu que todos se conheceram em comunidades de jogos no Discord, um aplicativo de mensagens popular entre os jovens.

Para dificultar o rastreamento, os adolescentes faziam as invasões no sistema usando servidores privados. A polícia, no entanto, conseguiu rastrear integrantes da quadrilha em Jaciara (MT), Blumenau (SC) e Curitiba.

Em depoimento, o adolescente de 14 anos afirmou que foi responsável pela criação do programa de computador que permite acesso a qualquer site privado ou público.