Acusado de assassinar motorista de aplicativo no Cruzeiro se identificava como “pastor” em igreja de Valparaíso de Goiás.
O homem acusado de assassinar a motorista de aplicativo Ana Rosa Rodolfo de Queiroz Brandão, de 37 anos, na noite de quarta-feira (26), no Cruzeiro, se apresentava como “pastor” da Assembleia de Deus Vida e Paz, em Valparaíso de Goiás. Identificado como Antônio Ailton da Silva, ele já era procurado pela polícia desde a noite anterior, após tentar matar a ex-mulher e uma amiga dela no Recanto das Emas.
Crime ocorreu durante uma corrida informal
Ana Rosa, que também morava em Valparaíso, aceitou uma corrida informal para a cidade a pedido de Antônio. O valor combinado teria sido de R$ 35, e a vítima pretendia encerrar o dia de trabalho após a viagem. O criminoso a abordou nas proximidades da Rodoviária do Plano Piloto e, durante o trajeto, anunciou o assalto e desferiu golpes de faca contra ela próximo à 3ª Delegacia de Polícia (DP), no Cruzeiro.
Gravemente ferida, Ana perdeu o controle do veículo, que colidiu. Antônio fugiu a pé e tentou se esconder na região.
Prisão ocorreu com apoio de populares
Já próximo à Rodoviária do Cruzeiro, populares avistaram o suspeito e alertaram um militar do Exército que estava no local, gritando “pega ladrão”. O sargento iniciou a perseguição e ordenou que Antônio se rendesse, mas o suspeito reagiu e tentou golpeá-lo com a faca.
Após diversas tentativas de negociação, o militar realizou um disparo de advertência contra o chão, na tentativa de conter o agressor. Mesmo assim, Antônio tentou escapar em direção ao Sudoeste, mas foi imobilizado por populares até a chegada da polícia.
Investigação e antecedentes criminais
Antônio Ailton da Silva já era alvo de um mandado de prisão após tentar matar duas mulheres no dia anterior. As investigações apontam que ele utilizava a identidade de pastor para ganhar a confiança de fiéis e pessoas próximas.