Padrasto foi levado para uma ala onde ex-policiais cumprem pena, no Centro de Internamento e Reeducação (CIR). Mãe está em isolamento
O policial penal do Distrito Federal condenado a 20 anos de prisão por estupro de vulnerável cometido contra a própria enteada, de 13 anos, vai cumprir pena em regime fechado no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), no complexo da Papuda
O local tem uma ala onde ex-policiais cumprem pena. Mesmo condenado a duas décadas de prisão, ele ainda pertence aos quadros da Polícia Penal.
O agressor estuprava a enteada com a permissão da mãe. As investigações apontam que ela teria conhecimento sobre os abusos e não tomou providências ou denunciou o crime às autoridades. Os estupros teriam ocorrido há cerca de 10 anos, quando a menina tinha 13, e teria durado até ela completar 15.
A mãe da adolescente foi condenada a 10 anos de prisão e está isolada em uma cela no Presídio Feminino do DF (PFDF), por ser casada com um policial penal.
A vítima criou coragem para denunciar os abusos apenas dois anos depois dos estupros. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou inquérito e indiciou o casal. Após o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) oferecer denúncia, a ação penal teve início.