A venda desses remédios caracteriza o crime, que tem pena de reclusão de 10 a 15 anos. Ao menos duas pessoas são investigadas
Policiais da 14ª Delegacia de Polícia (Gama) deflagraram, nesta quarta-feira (203), a segunda fase da operação Sifrá e Puá para prender um homem de 57 anos investigado pela venda ilegal de medicamento abortivo. Um dos remédios não tem registro na Anvisa e o outro é de uso restrito em ambiente hospitalar.
A venda de ambos caracteriza o crime, que tem pena de reclusão de 10 a 15 anos. Ao menos duas pessoas são investigadas por se associarem com o intuito de realizar o comércio ilegal.
Segundo a corporação, as investigações tiveram início após uma mulher de 31 anos engravidar, tomar abortivo e suicidar-se por não conseguir conviver com o fato de ter abortado, explicou o delegado William Ricardo.
No total, já foram cumpridos três mandados de busca e um de prisão − sendo dois mandados cumpridos nas residências dos investigados e outro em uma farmácia no Gama.
Durante as buscas, os investigadores encontraram receitas médicas de uso controlado, carimbadas por médico, mas sem o nome do paciente. Documentos semelhantes foram apreendidos em uma farmácia.