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Polícia Civil faz operação contra quadrilha que extorquia modelos no DF

Os criminosos ameaçavam divulgar vídeos íntimos das vítimas para extorqui-las. A quadrilha atuava em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Sul.

 

Uma quadrilha que extorquia modelos ameaçando divulgar vídeos íntimos das vítimas foi alvo de operação da Polícia Civil no Distrito Federal, São Paulo e no Pernambuco. Segundo as investigações, o grupo agia pelo menos desde 2019, e, só em Brasília, fez ao menos 14 vítimas. A quadrilha também atuava em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Sul.

Além de ameaçar as mulheres, entre 18 e 30 anos, de divulgar vídeos na internet, a quadrilha ainda vendia os conteúdos em grupos fechados nas redes sociais sem que as vítimas soubessem.

De acordo com a Polícia Civil, os criminosos entravam em contato com mulheres por meio do Instagram, se passando por uma agência de modelos. Quando conseguiam a confiança delas, pediam fotos e vídeos íntimos com a promessa que elas ganhariam cachês milionários. As vítimas mandavam o conteúdo para a falsa agência. Dias depois, recebiam mensagens de outra pessoa, que elas não conheciam, fazendo ameaças de divulgação dos vídeos.

Quando falavam com a falsa agência, a agenciadora para quem o conteúdo foi enviado dizia que foi vítima de assalto e que o melhor a fazer seria enviar o dinheiro que estava sendo pedido. As vítimas eram, então, constantemente ameaçadas e mandavam até R$ 300 por vez. Algumas tiveram prejuízo R$ 2 mil, mas a polícia acredita que outras vítimas tiveram prejuízos maiores.

O delegado Glayson Mascarenhas conta que as investigações começaram há aproximadamente dois anos, quando uma vítima do Distrito Federal procurou a polícia por não conseguir pagar o que a quadrilha pedia.

A situação era repetidamente, eles entravam em contato, pediam uma quantia que, às vezes, era até baixa, mas continuavam pedindo o mesmo valor. Entravam em contato de novo, sempre com a mesma ameaça de divulgar os vídeos. As vítimas que nós ouvimos pagaram até quando conseguiram pagar, depois disso que procuraram a polícia, porque já estavam desesperadas mesmo, não tinham mais condições e também perceberam que a situação não ia parar’.

Nesta quinta-feira (14), sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A polícia espera identificar mais integrantes da quadrilha e também mais vítimas.

 

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