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Covid-19: doses da vacina para crianças serão aplicadas no intervalo de 8 semanas

Covid-19: doses da vacina para crianças serão aplicadas no intervalo de 8 semanas

Ministério da Saúde recua e não cobrará receita para a imunização nessa faixa etária. Doses devem começar a ser aplicadas neste .

O Ministério da Saúde recuou da exigência de prescrição médica e autorizou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. De acordo com a pasta, as duas doses devem ser aplicadas no intervalo de oito semanas, superior aos 21 dias especificados na bula do imunizante da Pfizer, o único liberado até agora para essa faixa etária. Segundo a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite Melo, o maior período de intervalo provoca uma resposta imunológica melhor e previne — as raras — reações adversas.

Conforme informações do ministério, o primeiro lote de vacinas, com 1,248 milhão de doses, chegará ao Brasil no próximo dia 13. A intenção é de que a distribuição aos estados comece no dia seguinte. Até o fim do mês, o país receberá 3,7 milhões de unidades.
A pasta, no entanto, não anunciou a data do início da imunização. Pelo cronograma, o atendimento será em ordem decrescente, ou seja, de crianças mais velhas para as mais novas. A prioridade será para as que têm comorbidades ou deficiências permanentes. De acordo com estimativa do governo, há 20 milhões de crianças nessa faixa etária.

Mesmo não exigindo a prescrição, o ministério orienta que os pais procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização. A única obrigatoriedade será a presença de pais ou responsáveis no momento da vacinação, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Caso outra pessoa conduza a criança para o posto de vacinação, terá de portar uma carta do responsável legal autorizando a aplicação da dose.
“Não é o grupo que tem maior mortalidade, mas toda a vida é importante, principalmente das nossas crianças”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante o anúncio

Dispensar a prescrição médica vai ao encontro do que era defendido pelos conselhos nacionais de secretarias estaduais de saúde (Conass) e secretarias municipais de saúde (Conasems), além da maioria dos que participaram de consulta pública aberta pela pasta.
A vacina da Pfizer destinada a crianças de 5 a 11 anos é diferentes da aplicada em adulto, conforme enfatizou Queiroga. “Essa faixa etária merece uma ênfase especial, até porque esse público precisa ser atendido por vacina específica. E essa tem dosagem equivalente a 1/3 da vacina aplicada nos adultos”, destacou. “Isso foi testado em ensaios clínicos e logrou sucesso em agências sanitárias respeitáveis a exemplo do FDA (Food and Drug Administration — dos Estados Unidos), a exemplo da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e, agora, a Anvisa atestou a segurança regulatória”, acrescentou.

A autorização de vacinação para crianças ocorre em meio à resistência do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados à imunização dessa faixa etária. Antes de liberar, o ministério criou mecanismos que postergaram a decisão sobre a aplicação dos imunizantes, com a criação de consulta e audiência pública sobre o tema, que já havia sido autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 16 de dezembro e chancelado por especialistas e pela experiência internacional.
Segundo o Ministério da Saúde, a maioria das pessoas que participou da consulta pública foi contrária à obrigatoriedade de prescrição. (Com Agência Estado)

 

 

 

 

 

EUA batem recorde mundial com mais de 1 milhão de casos diários de covid-19

  • EUA batem recorde mundial com mais de 1 milhão de casos diários de covid-19

No momento em que a variante ômicron atinge fortemente o país, a universidade também registrou 1.688 mortes em 24 horas

Os Estados Unidos registraram mais de um milhão de casos de coronavírus nas últimas 24h, um número diário que ainda não havia sido relatado em nenhum lugar do mundo durante a pandemia, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.

Concretamente, o país registrou 1.080.211 novos casos em 3 de janeiro.
No momento em que a variante ômicron atinge fortemente o país, a universidade também registrou 1.688 mortes em 24 horas, um dia depois do dr. Anthony Fauci, principal assessor do governo nesta pandemia, declarar que o aumento de casos de covid-19 nos Estados Unidos é “quase vertical”.
A variante ômicron, a mais contagiosa até agora, representou cerca de 59% dos positivos registrados nos Estados Unidos na semana que terminou em 25 de dezembro, segundo dados do governo.
Fauci disse que o caso da África do Sul, onde esta variante foi detectada pela primeira vez no final de novembro e os casos dispararam ao mesmo ritmo que diminuíram em questão de semanas, dava certa esperança.

As taxas de mortalidade e hospitalizações nos Estados Unidos foram muito menores nesta onda do que nas anteriores.
O país registrou 9.382 mortes de covid-19 nos últimos sete dias, 10% a menos que na semana anterior.
Nos últimos sete dias, o país registrou 3,4 milhões de casos, uma média de 486.000 por dia, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
O recorde anterior de casos diários nos Estados Unidos era de 258.000, alcançado na semana de 5 a 11 de janeiro de 2021.

 

Governo deve receber 3,7 mi de vacinas da Pfizer para crianças ainda em janeiro

Dados do IBGE mostram que o Brasil tem 20,5 milhões crianças entre 5 e 11 anos, ou seja, haveria como aplicar a primeira dose em toda essa faixa etária até março

O Brasil deve receber 3,7 milhões de vacinas infantis da Pfizer contra a covid-19 no mês de janeiro. Até o fim do primeiro trimestre, 20 milhões de doses chegarão ao País, no total, de acordo com fontes do governo ouvidas pelo Estadão/Broadcast.

Dados do IBGE mostram que o Brasil tem 20,5 milhões crianças entre 5 e 11 anos, ou seja, haveria como aplicar a primeira dose em toda essa faixa etária até março. Já a quantidade a ser recebida em janeiro seria suficiente para imunizar, por exemplo, todas as crianças de 11 anos (2,8 milhões, segundo o instituto).
Apesar de haver uma audiência pública marcada para amanhã para discutir o tema, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira, 3, que a vacinação deve começar na segunda quinzena deste mês.
Segundo o Estadão/Broadcast apurou, a ideia é dar a primeira dose nesse intervalo e a segunda no segundo trimestre, quando uma nova remessa de 20 milhões de unidades do imunizante deve ser recebida.
A vacina para crianças tem dose menor do que a de adulto, cerca de 1/3, e é fornecida em frascos diferenciados. A vacinação deverá ser feita seguindo, inicialmente, critérios de comorbidade e, em seguida, de idade, do maior para o mais novo.

A primeira remessa, com 1,248 milhão de doses, deve chegar ao País no dia 13 de janeiro. Mais 1,248 milhões de unidades são esperadas para 20 de janeiro e outras cerca de 1,2 milhão até o fim do mês.
Em novembro, o Estadão/Broadcast antecipou que o governo negociava essa quantidade de imunizantes para a faixa etária, já se antevendo a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O fornecimento foi incluído em um contrato já assinado com a Pfizer e condicionado, à época, à aprovação da agência.
O tema, no entanto, enfrenta resistência do presidente Jair Bolsonaro e de apoiadores, o que levou o Ministério da Saúde a criar empecilhos, como uma consulta pública e a audiência marcada para amanhã.
Queiroga hoje chegou a dizer que o Brasil será “um dos primeiros países a distribuir a vacina para crianças que os pais desejem fazer”. A vacinação contra a covid-19 em crianças, porém, já está permitida em pelo menos 31 países de quatro continentes. O imunizante já começou a ser aplicado em países como Estados Unidos, Áustria, Alemanha, Chile, China e Colômbia.

Na sexta-feira, 31, o Ministério da Saúde afirmou em nota que sua recomendação é “pela inclusão da vacinação em crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas Contra a covid-19”.
“No dia 5 de janeiro, após ouvir a sociedade, a pasta formalizará sua decisão e, mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária deve iniciar ainda em janeiro”, informou a pasta.
A aplicação da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos está autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 16 de dezembro. O Ministério da Saúde, no entanto, ainda não anunciou publicamente um cronograma para a imunização deste público até o momento.
Antes do Natal, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou o prazo para o governo federal se manifestar sobre a atualização do Programa Nacional de Imunização (PNI) para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a covid antes da volta às aulas no primeiro semestre de 2022. A resposta poderá ser enviada até quarta-feira, 5 – o período inicial era de 48 horas.
Em meio à indefinição do cronograma da vacinação das crianças, o Ministério da Saúde criou uma consulta pública para manifestação da sociedade civil sobre a imunização na faixa etária dos 5 aos 11 anos. O instrumento, criticado por especialistas, foi fechado neste domingo, 2.
A Saúde realiza nesta terça-feira, 4, uma audiência pública sobre o tema. Representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) participarão da reunião.
A vacinação das crianças é um tema que enfrenta dura resistência do presidente Jair Bolsonaro e de sua base ideológica. Bolsonaro entrou em conflito com técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após dizer que divulgaria os nomes dos servidores que autorizaram a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos.
O presidente afirmou também que as mortes de crianças por covid não justificam a adoção de uma vacina contra a doença e informou que não vai imunizar sua filha Laura, de 11 anos.
Início das aulas
Especialistas alertam que as crianças deveriam ser vacinadas antes do início do ano escolar, mas revelam apreensão com o prazo curto – na maioria dos Estados, as aulas presenciais começam em fevereiro. Com isso, na visão dos epidemiologistas, as crianças vão voltar às aulas apenas com a primeira dose aplicada, ou seja, sem a imunização completa.

“Dá para iniciar a vacinação, mas será muito difícil conseguir vacinar todas, pois são cerca de 20 milhões de crianças, lembrando que a proteção ideal é feita com duas doses com intervalo mínimo de 21 dias”, lembra a epidemiologista Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde de 2011 até 2019.
Ethel Maciel, epidemiologista da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), concorda. “As crianças vão conseguir tomar apenas a primeira dose. Nós deveríamos ter iniciado a campanha em dezembro”, opina.
As crianças vão voltar às aulas sem a imunização completa mesmo que o processo seja rápido, como explica o infectologista Julio Croda. “Após a chegada das vacinas, a logística de distribuição para os Estados e daí para os municípios leva uma semana. Esse seria o prazo para começar a vacinar as crianças”, diz o professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). “Vamos começar a vaciná-las, mas vai ser bem difícil concluir o processo”, opina.
Além do prazo apertado, os especialistas mostram preocupação com a falta de uma campanha de mobilização. Para Carla Domingues, distribuir as vacinas e esperar a demanda espontânea da população não são ações suficientes. “A gente não tem uma comunicação forte do governo falando que são vacinas seguras e eficazes. Por outro lado, existem fake news que propagam a não vacinação. Isso também tem de ser avaliado no impacto da vacinação nas crianças”, alerta.
Julio Croda usa a expressão “desafio da comunicação” para argumentar que as medidas propostas pelo governo federal, como a necessidade de consentimento da mãe e do pai e de prescrição médica são empecilhos para a vacinação. “Isso não foi exigido para nenhuma vacina do PNI (Programa Nacional de Imunizações).
Também não foi necessário para vacinar os adolescentes contra covid, considerando que são menores de idade. Isso vai dificultar o acesso”, prevê.

Número de casos de influenza sobe para oito no Distrito Federal

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) divulgou, nesta segunda-feira (3/1), um aumento no número de casos confirmados da gripe H3N2. Até o momento, a capital do país registrou oito casos do vírus causador da influenza, sendo três de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) confirmados, como influenza A H3N2, e cinco não subtipados.

Desse total, cinco pessoas precisaram de internação hospitalar. Segundo a pasta da Saúde, o número de casos da doença tem se mantido dentro do esperado.

 

“A vigilância da influenza no Brasil e no Distrito Federal ocorre por meio do exame RTq-PCR de secreção de Swab nasofaríngeo para pesquisa do vírus, realizado em unidades sentinelas de Síndrome Gripal (SG) e nos casos hospitalizados por SRAG, que devem ser notificados no Sivep-Gripe”, explica a enfermeira Cleidiane Carvalho, da área técnica de influenza da Gerência de Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar.

Testagem no DF

As amostras coletadas nos pacientes com quadro de SRAG hospitalizados na rede pública do DF são encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Alguns hospitais da rede particular também fazem o exame, ou podem encaminhar as amostras para processamento no Lacen.
O DF conta com oito unidades que realizam a testagem por amostragem de casos com sintomas gripais, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde: UBS 2 Asa Norte, UBS 12 Ceilândia, UBS 1 Paranoá, UBS 5 Planaltina, UBS 12 Samambaia, UBS 1 Santa Maria, UPA Núcleo Bandeirante e Hospital Brasília.

De acordo com a SES, o tratamento para a influenza é o mesmo: muita hidratação, repouso e boa alimentação. O uso de fosfato de oseltamivir, mais conhecido como Tamiflu, é indicado somente para pacientes com casos clínicos agravados, quando orientados pelo médico. O medicamento é entregue nas unidades básicas de saúde mediante receita.

Campanha de vacinação

Os postos de saúde retomaram, nesta segunda-feira (3/1), a campanha de vacinação contra o vírus influenza. As doses estão disponíveis para toda a população acima de 6 meses. A imunização atingiu 90,99% da cobertura vacinal, segundo a Secretaria de Saúde. Até o momento, no entanto, os principais grupos prioritários não atingiram a meta de 90%.

A secretaria reforça que a vacinação é a forma mais eficaz para prevenir a infecção pelo vírus da influenza, causador da gripe. O imunizante garante proteção contra os vírus influenza A H1N1 e H3N2 e influenza B. De acordo com a pasta, o DF recebeu cerca de 1,1 milhão de vacinas.

 

 

Recorde mundial de casos de covid-19 por ômicron; OMS alerta para risco ‘ muito elevado’

Recorde mundial de casos de covid-19 por ômicron; OMS alerta para risco ‘ muito elevado’

A pandemia de covid-19 registrou um recorde de casos no mundo nos últimos sete dias, devido à variante ômicron, altamente contagiosa e que representa um risco “muito elevado”

A pandemia de covid-19 registrou um recorde de casos no mundo nos últimos sete dias, devido à variante ômicron, altamente contagiosa e que representa um risco “muito elevado”, aletrou nesta quarta-feira(29) a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com 935.863 novos casos por dia em média na última semana,segundo o balanço da AFP elaborado com base em informações oficiais, o vírus circula, atualmente, a uma velocidade sem precedentes.
O número é consideravelmente maior que o recorde anterior, registrado entre 23 e 29 de abril, com 817.000 casos diários em média, e representa uma alta de 37% na comparação com a semana antecedente.

“O risco global relacionado com a nova variante de preocupação ômicron permanece muito elevado”, alertou a OMS em seu relatório epidemiológico semanal.
O documento destaca que o número de casos dobra a cada “dois a três dias”.

Segundo seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o “tsunami” criado pela circulação simultânea das variantes delta e ômicron está levando “os sistemas de saúde à beira do colapso”.
A maioria das novas infecções foi registrada na Europa, onde vários países anunciaram novos recordes históricos na terça-feira.

Novos recordes de casos

Na França, 208.000 novos casos de covid-19 foram registrados nas últimas 24 horas, não muito atrás dos Estados Unidos, onde na terça-feira foi registrada uma média semanal recorde de 265.427 casos diários, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
A Dinamarca é hoje o país do mundo com mais casos novos em relação à sua população: superou nesta quarta-feira seu recorde absoluto ao registrar 23.228 novas infecções em 24 horas. A incidência dinamarquesa significa que mais de um em 60 habitantes apresentou resultado positivo na semana passada.

No Reino Unido, 130.000 casos adicionais foram relatados na terça-feira na Inglaterra e no País de Gales. Uma campanha massiva de vacinação de reforço já aplicou doses suplementares a 57% dos maiores de 12 anos. De acordo com o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, 90% dos pacientes com covid-19 internados em terapia intensiva não receberam a terceira dose.
Na Espanha, onde quase 100 mil foram atingidos, o governo anunciou que na segunda-feira vai reduzir a quarentena de dez para sete dias para pessoas infectadas pela necessidade de encontrar um equilíbrio entre “saúde pública” e “crescimento econômico”, disse o presidente Pedro Sánchez.
O aumento de contágios chegou à América Latina e Caribe, onde a epidemia parecia estar em retrocesso há algumas semanas. No momento, os contágios se aceleram na região, que acumula 47 milhões de infecções e quase 1,6 milhão de mortes.
A propagação coincide com o aumento de casos da variante ômicron no Panamá, Colômbia, Chile, Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela, México, Cuba e Equador.

Na Argentina, os casos se multiplicaram por seis desde o início do mês.

Novas restrições

A variante ômicron parece provocar menos hospitalizações que a delta, até então dominante, de acordo com os primeiros estudos. Alguns cientistas destacam, contudo, que o maior número de contágios pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.
Com uma pandemia novamente em aceleração, os governos tentam encontrar um equilíbrio entre o controle da propagação e a contenção dos danos econômicos.
A Finlândia proibiu a entrada de viajantes estrangeiros não vacinados. Suécia, Dinamarca e Áustria exigem que os viajantes não residentes apresentem testes negativos e o comprovante de vacinação. A França limitará a validade do “passaporte sanitário” às pessoas vacinadas.

 

Além disso, o governo francês anunciou o recurso obrigatório do teletrabalho “sempre que possível” e o fechamento das casas noturnas por mais três semanas.
A Alemanha implementará novas restrições, incluindo a limitação das reuniões a dez pessoas entre vacinados, e a apenas duas, entre não vacinados, assim como o fechamento de casas noturnas e eventos esportivos sem a presença de torcedores.
A China, que enfrenta um foco epidêmico a 40 dias dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, determinou o confinamento de dezenas de milhares de pessoas na terça-feira. Depois que a cidade de Xi’an (norte) entrou em um “lockdown” rigoroso na semana passada, dezenas de milhares de residentes de um distrito da cidade de Yan’an, a 300 quilômetros de Xi’an, iniciaram o confinamento na terça-feira.
A pandemia de covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes no mundo desde dezembro de 2019, segundo um balanço da AFP com base em fontes oficiais. A OMS acredita, no entanto, que o número real pode ser entre duas e três vezes superior a este total.

 

Desde o início da pandemia, mais de 282 milhões de casos foram registrados oficialmente.

Nova York registra aumento nas hospitalizações de crianças por covid-19

  1. Nova York registra aumento nas hospitalizações de crianças por covid-19

O Departamento de Saúde do Estado de Nova York “monitora de perto uma tendência de aumento nas hospitalizações pediátricas associadas à covid-19”, de acordo com um comunicado

Washington, Estados Unidos – As autoridades sanitárias de Nova York confirmaram um aumento nas hospitalizações de crianças infectadas pelo coronavírus, em um momento em que a Casa Branca prometeu neste domingo (26) resolver a escassez de testes de detecção.

Departamento de Saúde do Estado de Nova York “monitora de perto uma tendência de aumento nas hospitalizações pediátricas associadas à covid-19”, de acordo com um comunicado divulgado na sexta-feira.
“O maior aumento diz respeito à cidade de Nova York, com entradas [nos hospitais] que quadruplicaram” entre a semana de 5 e 19 de dezembro, disse o governo local. Metade dessa entradas corresponde a crianças menores de 5 anos, que ainda não completaram a idade para serem vacinadas.

O número de casos de covid-19 continua a aumentar dramaticamente nos Estados Unidos devido à disseminação da variante ômicron, com uma média de mais de 175.000 novas infecções por dia na última semana, de acordo com dados de domingo dos CDC, principal agência federal de saúde pública.
Neste contexto, existe uma escassez de testes de detecção de covid-19 no país, o que coincide com uma procura especialmente elevada destes testes, em particular de kits caseiros, por ocasião das férias de final de ano.

“Um dos problemas agora é que (os testes) não estarão totalmente disponíveis para todos até janeiro”, informou o Dr. Anthony Fauci, assessor da Casa Branca na luta contra a pandemia.
“Estamos abordando o problema dos testes e, em breve, isso será resolvido”, completou o epidemiologista à ABC, também reconhecendo sua frustração com a escassez.
O presidente Joe Biden anunciou na semana passada que o governo federal comprou cerca de 500 milhões de kits que serão distribuídos gratuitamente a quem precisar.
A escassez de testes tem gerado fortes críticas à Casa Branca, cuja estratégia de combate à covid-19 tem se concentrado principalmente na vacinação.

Referindo-se às características da ômicron, Fauci indicou neste domingo que trata-se de uma variante “extraordinariamente contagiosa”, mas citou
estudos realizados na África do Sul e no Reino Unido que parecem indicar que os casos são menos perigosos.

Especialistas alertam para o risco de surto de gripe no Distrito Federal

Especialistas alertam para o risco de surto de gripe no Distrito Federal

Especialistas destacam que a vacinação, o uso de máscaras e a higienização das mãos são elementos fundamentais para conter uma possível epidemia da variante H3N2 do vírus da gripe no DF e evitar a superlotação dos hospitais

Diante do surto da cepa darwin — cidade australiana onde foi identificada —, do vírus Influenza A H3N2, em outros estados do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Amazonas e Rondônia, o Distrito Federal se mantém em alerta sobre a epidemia de gripe. A Secretaria de Saúde do DF (SES) afirma que não registrou casos ou mortes pela variante neste ano, mas, no mesmo período de 2020, Brasília tinha o registro de 40 casos de Influenza e seis óbitos pela doença. Apesar do cenário de aparente tranquilidade, especialistas destacam que a vacinação contra o vírus e o uso de máscara de proteção são necessários para evitar a superlotação da rede pública de saúde na capital do Brasil.

Um dos casos diagnosticados com a cepa em São Paulo é de um morador do DF. Até a semana passada, a Secretaria de Saúde não tinha informação sobre a alta do paciente. Segundo a pasta, o H3N2 está entre os alertas epidemiológicos. Mas, a identificação da cepa da Influenza só é feita com um teste específico em casos de internação. “Não temos sistemas para descobrir o tipo de gripe de todo mundo”, explica a chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), Priscilleyne Reis.

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Mesmo com a ampliação da vacinação, em julho, o DF tem cerca de 50 mil doses disponíveis e não atingiu a meta de 90% dos grupos prioritários imunizados, como crianças, gestantes, puérperas, idosos e pessoas com comorbidades. Bebês de até seis meses não podem tomar o imunobiológico. Segundo a SES, o DF recebeu cerca de 1,1 milhão de vacinas contra a Influenza, e 90,99% desse total foi aplicado, considerando toda a população e não apenas o público-alvo inicial da campanha.
Em entrevista coletiva na última quinta-feira, o diretor de Vigilância Epidemiológica da SES, Fabiano dos Anjos, declarou que não é necessário criar pânico pois não estamos em surto no DF. “A população precisa continuar com os cuidados não farmacológicos, como o uso de máscara, lavar as mãos, evitar aglomerações. E, no caso de sintomas de gripes mais acentuados, procurar o sistema de saúde”, orientou o diretor. No DF, há 65 postos de vacinação contra a Influenza.

Cuidados

Para o pneumologista Ricardo de Melo, professor da área clínica da faculdade de medicina da Universidade de Brasília (UnB), o problema é que a campanha de vacinação contra a Influenza não atingiu a meta desejada. “Se as pessoas se vacinassem e continuassem com os cuidados preventivos, como o uso de máscara, a higienização das mãos e evitar locais com aglomeração, não teríamos esses surtos de H3N2 que estão ocorrendo em alguns estados”, avalia.
Ricardo assegura que existe a chance de uma epidemia de H3N2 no DF, o que pode causar superlotação de hospitais. “Em um tempo de pandemia da covid-19, ter um vírus da gripe em circulação é um fator que nos preocupa, e isso gera um aumento na internação nos hospitais”, acentua. O especialista diz que é preciso ir ao médico em caso de dor de cabeça mais forte, fraqueza, falta de apetite, coriza ou febre. “Como os sintomas são parecidos com a covid-19, é importante ir em uma unidade de saúde para buscar o diagnóstico correto”, aconselha o pneumologista.
Diretor-técnico do Grupo Sabin, laboratório de medicina diagnóstica, o hematologista Rafael Jácomo esclarece que o subtipo H3N2 compõe o mix da vacina antigripe, mas, assim como as demais variantes que aparecem sazonalmente, apresenta mutações progressivas que devem ser atualizadas anualmente. “Este é o motivo da vacina contra influenza ter indicação anual, porque a variante que vem causando os surtos observados em várias regiões do Brasil, especificamente, não constava nas vacinas da última estação (ano)”, detalha.
Rafael lembra que, para as pessoas que apresentarem sintomas da variante, o laboratório oferece o exame gratuito de Mini Painel para vírus respiratórios, que identifica, simultaneamente, os vírus da Influenza A, Influenza B, vírus sincicial respiratório e o novo coronavírus, vírus causador da covid-19. “A informação clinicamente relevante é o diagnóstico de Influenza, independentemente se A ou B, pois há opções de painéis mais complexos que identificam especificamente o subtipo H3N2, porém, não muda a conduta médica”, ressalta.

Pílula da Pfizer contra covid-19 reduz risco de morte em 89%

Pílula da Pfizer contra covid-19 reduz risco de morte em 89%

Efeito é obtido para todas as variantes do vírus quando a droga oral é administrada até o terceiro dia após o surgimento dos sintomas da doença, segundo a farmacêutica. Dados preliminares também indicam que o paxlovid evita hospitalizações

primeiro medicamento oral desenvolvido especificamente para o tratamento de covid-19 tem eficácia alta contra a variante ômicron, segundo a conclusão do estudo de fase II divulgado, ontem, pela companhia norte-americana Pfizer. O paxlovid, conforme um comunicado de imprensa, reduziu em 89% o risco de hospitalização ou morte quando tomado dentro de três dias do início dos sintomas. Esse índice foi de 88% quando a pílula foi administrada no intervalo de cinco dias. Em comparação com o grupo placebo, não houve nenhum óbito.

De acordo com os resultados, enviados à Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, o medicamento foi eficaz contra todas as variantes conhecidas do Sars-CoV-2, incluindo a ômicron. Em um teste in vitro, o nirmatrelvir, uma das substâncias ativas do paxlovid, mostrou-se um “inibidor potente da protease Omicron 3CL”, informou a Pfizer. Isso significa que ela impede a replicação viral, evitando que o micro-organismo infecte outras células. Esse resultado foi o mesmo para todas as variantes.
O estudo, que ainda não foi submetido à revisão por pares, também mostrou que, comparado ao placebo, pessoas tratadas com a droga exibiram carga viral 10 vezes menor no quinto dia da infecção. Foram incluídos 2.246 adultos na análise. “Essa notícia corrobora que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos, já que os dados apoiam ainda mais a eficácia do paxlovid na redução de hospitalização e morte e mostram uma diminuição substancial na carga viral”, disse Albert Bourla, diretor executivo da Pfizer. “Variantes emergentes de preocupação, como a ômicron, exacerbaram a necessidade de opções de tratamento acessíveis para aqueles que contraem o vírus, e estamos confiantes de que, se autorizado ou aprovado, esse potencial tratamento pode ser uma ferramenta crítica para ajudar a conter a pandemia.”

 

África do Sul

Ontem, a maior administradora de seguros de saúde da África do Sul publicou dados sobre o impacto inicial da variante ômicron no país, onde a cepa foi registrada pela primeira vez. Na apresentação dos dados, por meio de um comunicado à imprensa, a Discovery Health destacou que são observações preliminares, que podem se modificar à medida que a nova onda de infecções progride.
“A quarta onda impulsionada pelo ômicron tem uma trajetória mais significativa de novas infecções em relação às anteriores. Os dados nacionais mostram um aumento exponencial nas novas infecções e nas taxas de testes positivos durante as primeiras três semanas, indicando uma variante altamente transmissível, com rápida disseminação da infecção pela comunidade”, disse Ryan Noach, chefe executivo da seguradora, que atende 3,7 milhões de pessoas. Segundo ele, a cepa é responsável por mais de 90% dos novos casos de covid-19 no país.
Os dados indicam que, embora ainda seja a melhor linha de defesa, a vacina tem eficácia reduzida. Segundo a análise, pessoas imunizadas com duas doses da substância da Pfizer/BioNTech tiveram 33% de proteção contra a infecção, em relação aos não vacinados, nas primeiras semanas da quarta onda da ômicron na África do Sul. Isso representa uma queda de 80% na eficiência relativa à infecção, comparado ao período anterior.
Porém, ao mesmo tempo, os resultados indicam que a vacina foi altamente eficaz ao evitar hospitalizações, com 70% dos imunizados infectados assintomáticos ou apresentando sintomas leves. Segundo Noah, embora a proteção contra internação hospitalar tenha sido reduzida (dados pré-ômicron apontavam para 93%), o índice obtido agora é considerado “uma proteção muito boa”.

Dois homens de Brasília infectados pela Ômicron estão curados, diz GDF

 

Os homens vieram da África do Sul em um voo com destino a Guarulhos. Posteriormente, eles desembarcaram em Brasília

 

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou, na manhã desta segunda-feira (13/12), que os dois homens de Brasília infectados com a variante Ômicron, da Covid-19, estão curados.

Eles vieram da África do Sul em um voo com destino a Guarulhos, em São Paulo. Posteriormente, desembarcaram na capital federal. Por enquanto, estes foram os únicos casos confirmados da variante no DF.

Ministro Boris Johnson confirma 1ª morte pela Ômicron no Reino Unido
“A Secretaria de Saúde informa que os dois pacientes que testaram positivo para a variante Ômicron estão curados e não há outros suspeitos”, disse a pasta.

 

Covid-19: governador Ibaneis Rocha anuncia chegada de mais vacinas no DF

Covid-19: governador Ibaneis Rocha anuncia chegada de mais vacinas no DF

Segundo Ibaneis Rocha, 25 mil imunizantes serão usados como segunda dose (D2) e 100 mil como primeira dose (D1) de adultos acima de 18 anos a partir de quarta-feira (8/12)

 

O Distrito Federal recebeu, nesta segunda-feira (6/12), mais 125 mil vacinas contra a covid-19 da AstraZeneca. O anúncio foi feito pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Segundo o chefe do Executivo local, 25 mil imunizantes serão usados como segunda dose (D2) e 100 mil como primeira dose (D1) de adultos acima de 18 anos, que ficará disponível nos postos a partir de quarta-feira (8/12).

De acordo com Ibaneis, a remessa faz parte das tratativas da Secretaria de Saúde do DF (SES) com o Ministério da Saúde para que o DF tenha mais opções de vacinas para o público acima de 18 anos que ainda não começou ciclo de vacinação contra a covid-19.
Com o novo lote, o DF passa a ter 482 mil vacinas para aplicação de D1 na população acima de 12 anos, outras 476 mil vacinas para segunda dose e também 273 mil doses de reforço, o que totaliza 1,2 milhão de imunizantes. “Até o fim da semana, o DF deve receber a primeira remessa de vacinas da Janssen para reforço de quem já recebeu essa vacina como dose única”, publicou Ibaneis em uma rede social.

Por fim, Ibaneis destaca que, entre as diversas unidades de saúde espalhadas pelo DF com vacinas disponíveis, será inaugurado, nesta quarta-feira (8/12), o ponto fixo de vacinação contra a covid-19 na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc).

Segundo o Sesc, a Secretaria de Saúde do DF ainda não informou para quais públicos a vacinação estará disponível no novo ponto, nem se serão administradas primeira, segunda e terceira doses das vacinas.