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Covid, influenza ou dengue? Confira como diferenciar os sintomas

 

Especialista alerta para importância do diagnóstico correto, uma vez que os sintomas de cada uma devem ser controlados de maneira diferente

No início do ano, tradicionalmente, os casos de dengue aumentam por conta das condições ambientais. Neste 2022, os vírus da dengue, da influenza e a subvariante Ômicron do coronavírus estão presentes no cenário epidemiológico brasileiro.

As infecções provocadas pelos três vírus têm alguns sintomas parecidos e podem confundir as pessoas. De acordo com o infectologista Fernando de Oliveira, médico do Hospital Santa Catarina – Paulista, os sintomas comuns às três doenças são: dor no corpo, fadiga e febre.

“Essas enfermidades apresentam sintomas parecidos e, muitas vezes, os quadros são leves e autolimitados, o mais importante é evitar a automedicação e monitorar os sinais no corpo nas primeiras 48h”, comenta o infectologista.

Prevenção

Para a dengue, a prevenção é feita com o controle da proliferação de mosquitos, evitando o acúmulo de água parada, com a retirada de materiais como garrafas PET, latas e pneus de áreas externas. Além disso, é recomendado utilizar repelentes à base de DEET, Icaridina e IR 3535.

Já para a influenza e Covid-19, as medidas de prevenção estão relacionadas aos hábitos de higiene das mãos, ao uso de máscaras com a cobertura total do nariz e da boca e ao distanciamento social. Ademais, a vacina para as duas doenças respiratórias ajuda a prevenir complicações mais graves decorrentes dos quadros.

Principais sintomas

Influenza: febre, dor de garganta, calafrios, perda de apetite, irritação nos olhos, vômito, tosse, dores no corpo, dor de cabeça e diarreia.
Covid-19: febre, espirro, fadiga, dor de garganta, coriza, dores no corpo, dor de cabeça, falta de ar, diarreia, vômito, perda do olfato ou paladar, calafrios e perda de apetite.

Dengue: febre, náuseas, vômito, manchas na pele, dores no corpo, dor nas articulações, dor de cabeça, fraqueza, dor nos olhos e manchas no corpo.

Diferenças entre as doenças

A dengue costuma causar dor atrás dos olhos e aparecimento de manchas pelo corpo, enquanto a influenza e a Covid-19 causam complicações respiratórias, como dor de garganta, coriza e tosse. No entanto, em algumas situações, apenas exames laboratoriais podem dar o diagnóstico final.

Quando procurar atendimento médico?

Recomenda-se procurar atendimento médico na presença de sinais de piora, como dificuldade para respirar, aumento dos batimentos cardíacos, febre constante, presença de sangramentos, sonolência excessiva, vômitos frequentes e dores abdominais contínuas.

“É importante ficar atento a esses sinais, especialmente para as pessoas que têm risco de evoluir de forma grave ou possuem algumas comorbidades, idade avançada, gestantes e portadores de condições imunocomprometidas como câncer e transplantes”, alerta o infectologista.

Tratamentos

Não existe um tratamento único para estas doenças, mas medicamentos como antitérmicos, analgésicos e anti-histamínicos são utilizados para amenizar os sintomas.

Para os casos de Covid-19 e influenza, não é recomendado o uso frequente de corticoides e, para dengue, anti-inflamatórios são desaconselhados.
Além da ingestão de líquidos, o repouso é fundamental na recuperação do paciente – que não deve tomar medicamentos sem prescrição médica.
Para tranquilizar a população, o especialista reforça o aviso de que não existe contraindicação da vacina de Covid-19 para os indivíduos que tiveram dengue e, apesar de improvável, existe a possibilidade de contrair Covid, influenza e dengue ao mesmo tempo.

 

 

Após sete semanas em alta, número de mortes causadas pela Covid-19 volta a cair no Brasil

Gráfico que mostra a quantidade de casos está na descendente desde o início de fevereiro, um sinal de que a terceira onda, impulsionada pela Ômicron, está perdendo força

Brasil repete o que se viu no mundo: mortes caem semanas após redução de casos

Após quedas seguidas no número de casos de Covid-19 registrados no Brasil, a semana encerrada no sábado (19) mostrou que as mortes, enfim, começaram a perder força.
Segundo o painel de acompanhamento da pandemia do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), caiu 7% a quantidade de óbitos entre os períodos de 6 a 12 de fevereiro (6.246) e 13 a 19 do mesmo mês (5.832).
Foi a primeira redução em sete semanas, desde o intervalo entre 19 e 25 de dezembro de 2021, quando o número de mortes passou de 670 para 681.
A terceira onda da pandemia de Covid-19 no país foi motivada pela variante Ômicron, que se alastra mais facilmente, mas que mata na maior parte das vezes pessoas que não se vacinaram.
Como o número de imunizados no Brasil é alto – acima de 70% da população já tomou duas doses ou a aplicação única da Johnson –, a Ômicron, diziam os especialistas, fatalmente faria subir o número de casos, mas o de óbitos não acompanharia essa escalada na mesma proporção.
Como ocorre em vários países do mundo, principalmente os da Europa, ambos os dados (casos e mortes) também teriam prazo de duração curto por causa da imunidade atingida por meio das vacinas ou da doença.
Na comparação das duas últimas semanas, voltou a diminuir o total de casos. Entre 6 e 12 de fevereiro foram 952.470. Nos sete dias seguintes, 741.884 (22% menos).
Em três semanas, a quantidade de doentes desabou 44%. Entre 23 e 29 de janeiro, as 27 unidades da Federação somaram 1.305.447 testes positivos, o auge do número de infecções desde o início da pandemia no Brasil.

Médica brasileira em Israel: “Maioria dos pacientes graves não se vacinou”

 

Com o avanço da variante ômicron, o país chegou a ter mais de 100 mil novos casos e 90 mortes registradas num único dia, entre o final de janeiro e o início de fevereiro deste ano

Israel passa por seu pior momento desde que a pandemia de covid-19 começou: com o avanço da variante ômicron, o país chegou a ter mais de 100 mil novos casos e 90 mortes registradas num único dia, entre o final de janeiro e o início de fevereiro deste ano.
Nas ondas anteriores, os números mais elevados tinham sido de 11 mil novas infecções (em setembro de 2021) e 64 mortes (em janeiro de 2021) em 24 horas. Os dados são do Our World In Data, site que compila estatísticas sobre a pandemia.

Mas o que explica esse cenário na nação que teve uma das campanhas de vacinação contra a covid-19 pioneiras e mais bem-sucedidas?
Para a médica brasileira Julie Schleifer, que atua na linha de frente em Israel desde o início da pandemia, a atual situação do país pode ser explicada por uma série de fatores, a começar pela parcela da população que ainda não completou o esquema vacinal — dos pouco mais de 9,2 milhões de cidadãos israelenses, 5,1 milhões tomaram as três doses.
“Pelo que observamos na prática e nos dados oficiais, a grande maioria dos pacientes graves não estão vacinados”, relata.
Em conversa com a BBC News Brasil, Schleifer relata sua experiência ao longo desses últimos dois anos e lista os aprendizados obtidos durante a pandemia.

Experiência inesperada

A médica brasileira, de 41 anos, conta que teve contato com um paciente que estava com covid logo no início da pandemia, lá em março de 2020.
“Com isso, precisei ficar em isolamento imediatamente, pois nem existiam muitos exames à disposição”, diz.
“Como tinha acesso a um computador no meu quarto, uma das diretoras do local onde trabalho pediu que eu fizesse o monitoramento remoto das pessoas com covid, que à época eram isoladas em hotéis. Imagina, naquele início víamos 150 pacientes e achávamos um absurdo”, lembra.

Schleifer trabalha para a Clalit Health Services, um dos quatro “planos de saúde” disponíveis em Israel. No país, todos os cidadãos são obrigados a ter um seguro médico.
A Clalit atende cerca de 4,5 milhões de pessoas, praticamente metade da população israelense, informa a especialista.
“Essa primeira tarefa, de entrar em contato com os pacientes, fez com que eu desenvolvesse uma experiência com a covid que poucos profissionais tinham naquele momento”, relata.
Com isso, a brasileira virou uma das diretoras da resposta à pandemia da empresa. Ela supervisiona a porção norte de Israel, uma das oito zonas em que os serviços de saúde são divididos no país.
Ela e sua equipe acompanham cerca de 800 mil indivíduos, numa faixa territorial que abrange a cidade de Tel Aviv e chega até as cercanias de Haifa.
“Nós fazemos ligações telefônicas, conferimos as informações dos pacientes com covid, vemos se eles precisam de algum antiviral, se podem receber alta…”, exemplifica.

Um tsunami causado pela ômicron

Para Schleifer, os últimos dois anos comprovaram que a covid pode sempre surpreender.
“Parece que o coronavírus traz uma nova surpresa. A cada onda, descobrimos algo novo, que não tínhamos visto até então”, destaca.
A exemplo do que ocorre em várias partes do planeta, Israel também foi afetado pela variante ômicron. Os números de casos, hospitalizações e óbitos registrados recentemente ultrapassam, de longe, o que ocorreu em outros períodos de crise por lá, especialmente nos meses de setembro de 2020 e janeiro de 2021.

 

“Quando surgiram as primeiras notícias da ômicron e se especulava sobre a possibilidade de termos 80 mil infectados por dia, pensávamos que era impossível atingir um número tão alto”, conta a médica.
“Pois passamos dos 100 mil novos casos diários no final de janeiro.”
“E devemos considerar que Israel é um país relativamente pequeno. Portanto, ter mais de 70 mil diagnósticos diários representa um desafio para o sistema de saúde, mesmo que uma proporção menor dos pacientes tenha complicações”, complementa.
A partir de fevereiro, os registros de novas infecções voltaram a cair — no dia 2/2, foram feitos 62 mil diagnósticos de covid em Israel.
O mesmo efeito, porém, ainda não foi observado nas mortes pela doença, que continuam a subir, ainda que a taxa de óbitos em relação ao número de novos casos seja proporcionalmente menor do que ocorreu nas ondas anteriores.

Israel, inclusive, chegou a figurar entre os países com a maior mortalidade por milhão de habitantes nessas primeiras semanas de 2022.
“Sabemos que há um descompasso de alguns dias nas curvas de casos e mortes. Esperamos, portanto, que os óbitos comecem a diminuir em breve”, analisa a especialista.

O poderio das vacinas

Schleifer aponta que o estrago só não foi maior graças à vacinação contra a covid. E isso fica claro quando ela cita os dados oficiais do Ministério da Saúde de Israel.
“Em pessoas com mais de 60 anos, temos 375 pacientes graves que não se vacinaram a cada 100 mil habitantes. Entre os vacinados, esse número cai para 31 pacientes por 100 mil”, calcula a médica.
Ou seja: na população mais velha de Israel, o risco de complicações pela covid é 12 vezes mais alto entre quem não tomou as três doses do imunizante.
“Já naqueles com menos de 60 anos, essa taxa fica em 5 pacientes por 100 mil entre não vacinados e 1,5 entre os vacinados”, completa.
Embora Israel tenha sido pioneiro na distribuição e na aplicação dos imunizantes contra a covid, e inclusive liderou as discussões sobre a necessidade de uma terceira dose, os números de novos vacinados cresceram mais lentamente no segundo semestre de 2021 e no início de 2022.
Para ter ideia, 62% dos israelenses tinham recebido ao menos uma dose em julho do ano passado. Agora em fevereiro, esse índice está em 72%.

A médica brasileira avalia que o país deveria ter feito campanhas de comunicação mais direcionadas e adaptadas a algumas parcelas da população.
“Nós vemos que algumas pessoas são mais resistentes às vacinas e outras camadas tiveram uma alta taxa de contaminação logo no início da pandemia, como os judeus ultraortodoxos”, cita.
“Outro dia estava conversando com um médico árabe e ele me relatou que, dentro da comunidade, existe uma hierarquia familiar que respeita muito a decisão de avôs e avós. Portanto, se os mais velhos resolvem não se vacinar, ninguém abaixo deles naquela família vai tomar as doses”, continua.
“Seria interessante ter campanhas mais dirigidas, para tirar as dúvidas que cada um desses grupos apresenta”, sugere.

Perspectivas e aprendizados

A médica brasileira conta que as demais medidas restritivas, como a proibição de aglomerações e o uso de máscaras, estão em discussão atualmente em Israel.
“Temos o green pass, que é válido para quem tomou a terceira dose ou teve covid e se recuperou. Esse documento é exigido para entrar em muitos lugares, como restaurantes e shoppings. Também se recomenda o uso de máscaras em locais fechados”, conta.
“Mas agora, com tanta gente infectada pela segunda vez, o green pass parece perder um pouco de sentido, mas ainda não há uma decisão se ele será mantido ou abandonado.”

Schleifer vê outra mudança significativa que começou a acontecer recentemente: muitos pacientes com covid que antes precisavam ficar em hospitais agora são tratados em casa, com monitoramento à distância.
“O sistema de saúde de Israel conseguiu se estruturar para deixar o paciente em sua comunidade. Ele fica internado em casa, mas sob os cuidados de médicos e enfermeiras, que fazem o acompanhamento pela internet”, detalha.
“Isso foi uma solução para não sobrecarregar ainda mais os hospitais.”
Com tantas alterações no conhecimento sobre a doença e nas formas de prevenção e tratamento, a médica brasileira torce para que a evolução natural do vírus faça com que ele fique menos perigoso num futuro próximo.
“Espero que a gente não seja surpreendido com uma nova variante do coronavírus ainda mais perigosa e contagiosa”, conta.
“Mas essa pandemia nos mostrou que precisamos ser flexíveis e dinâmicos, especialmente quando o assunto é saúde e educação. Pode ser necessário mudar os planos, adaptar e criar novas condições de acordo com a realidade.”
“A covid nos pregou um baita susto e espero que a gente aprenda com todos os erros para estarmos melhor preparados para a próxima crise de saúde que aparecer”, finaliza.

 

 

 

 

 

 

Covid-19: DF encerra domingo com 100% na ocupação de leitos de UTI para adultos

Covid-19: DF encerra domingo com 100% na ocupação de leitos de UTI para adultos

De acordo com o portal InfoSaúde, da Secretaria de Saúde do DF, não há nenhum leito disponível para adultos na rede pública

Após atingir a ocupação máxima de leitos de UTI (neonatal, pediátrico e adulto) na sexta-feira (4/2), o DF voltou a ter ocupação máxima em leitos de UTI para adultos (100%) neste domingo (6/1). De acordo com o portal InfoSaúde, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), há ainda 38 pessoas esperando por um leito de UTI na fila.

 

Segundo a pasta, em última atualização às 19h25 de domingo (6/1), dos 117 leitos disponibilizados para covid-19, sejam eles para adultos, pediátricos e neonatal, há apenas seis vagos (quatro pediátricos e dois neonatal). De todas as unidades públicas do GDF para saúde, portanto, não há nenhum leito disponível para adultos. Na rede privada, dos 149 leitos, 125 estão ocupados, sendo 22 leitos disponíveis para adultos e um para pediátrico. O DF não divulga o balanço da evolução de número de casos e óbitos por covid-19 nos fins de semana.

Curto circuito em hospital

O Hospital do Gama, que aguarda a liberação de nove leitos de UTI para covid-19, passou por um curto circuito na madrugada de sábado (5/1). Segundo a pasta de saúde, a parede da sala de espera do setor de radiologia do hospital causou um ínicio de fumaça, mas sem ocorrência de fogo. A secretaria reiterou que não houve necessidade de remanejamento de pacientes ou interrupção no atendimento no hospital. A sala de radiologia passará por uma perícia e posteriormente reparo e manutenção.

Covid-19:Procurador vê indícios de superfaturamento de contrato da prefeitura de Valparaíso com firma investigada

 

O Procurador de Contas, Regis Gonçalves Leite, representou contra o governo de Valparaíso de Goiás, que tem como chefe prefeito Pábio Mossoró (MDB), de Valparaíso de Goiás, denúncia de suposto superfaturamento na compra dos insumos para combate à Covid-19.

Por População Ativa

01/02/2022 às 11h36

 

O que chama a atenção é que os contratos feitos com preços abusivos, foram celebrados com dispensa de licitação e provavelmente foi pago com os 30 milhões enviados para o combate a Covid-19.

A empresa é uma velha conhecida do MP e já foi alvo de outras operações em outras cidades como Formosa. Segundo relatório, os indícios foram encontrados nas compras de medicamentos.

Ante o exposto, este Ministério Público de Contas, faz as primeiras colocações exigências de penalidades ao gestor de Valparaiso Mossoró que sejam requisitado, no prazo regimental, sob pena de multa, ao Prefeito do Município de Valparaíso de Goiás, senhor Pabio Correia Lopes, e à responsável pelo controle interno municipal, senhora Luci Oliveira da Silva Carvalho, a apresentação de toda a documentação relativa às dispensas de licitação e aos respectivos contratos nos
400.758/2020 e 400.760/2020, celebrados com a empresa Pro-Saúde Distribuidora de
Medicamentos EIRELI-ME, bem como aos contratos nos 400.759/2020 e 400.809/2020,
celebrados com a empresa Doctormed Equipamentos e Produtos Hospitalares LTDA; de imediato com urgência e prioridade que também seja conferido prazo ao Prefeito e à ex-secretária Municipal de Saúde, Alyane Teixeira Ribeiro Oliveira, agora chefe de gabinete do prefeito para que justifiquem os preços fixados nos contratos retrocitados.

Ainda o Procurador de Contas dos Municípios destaca que a contratação direta, com a prática, injustificada, de preços superiores aos verificados no mercado, montante estimado por este Parquet na ordem de R$ 149.450,00 (cento e quarenta e nove mil, quatrocentos e cinquenta reais), pode caracterizar a inobservância das formalidades legais para a dispensa de licitação, bem como a prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico, infrações puníveis com multa (art. 47-A, VIII e XXI, da LOTCM), sem prejuízo de demais sanções legais e da necessária reposição das quantias pagas a maior.
Pede deferimento ao TCM.

Segundo Regis Gonçalves Leite, os itens analisados totalizam a quantia de R$ 602.400,00 (seiscentos e dois mil e quatrocentos reais), conforme os preços e quantidades descritos nos contratos.
Da citada quantia, levantamento feito por ele apurou-se uma parcela de possível sobrepreço no valor de R$ 149.450,00 (cento e quarenta e nove mil, quatrocentos e cinquenta reais), ele alega tomando-se como parâmetros a média ponderada de preços apresentada pelo BPS e a mediana dos preços constante do Painel de Preços do Ministério da Economia, considerando-se apenas as contratações públicas realizadas durante o período da pandemia do Covid-19.

Relatos do levantamento, Ministério Público de Contas, diz que evidencia a prática de preços superiores aos de mercado, a aquisição
do medicamento Giclazida 60MG, contratado pelo Município pelo valor unitário de R$ 3,73 (três reais e setenta e três centavos), ao passo que o maior preço unitário, para o mesmo item, listado pelo BPS, foi de R$ 1,86 (um real e oitenta e seis centavos), enquanto a mediana de preços do Painel de Preços do Ministério da Economia é de R$ 1,56 (um real e cinquenta e seis centavos).Do mesmo modo, o medicamento amitriptilina (Cloridrato) 25 MG foi adquirido pelo Município pelo preço unitário de R$ 0,21 (vinte e um centavos), valor díspar em relação à média ponderada apresentada pelo BPS, de R$ 0,03 (três centavos), e dissonante também da média apresentada pelo Painel de Preços do Ministério da Economia, calculada em R$ 0,07 (sete centavos). Apenas nesse item contratado, constatou-se possível sobrepreço estimado em R$ 42.000,00 (quarenta e dois mil reais).

Foi requisitado, no prazo regimental do Tribunal, sob pena de multa, ao Prefeito
do Município de Valparaíso de Goiás, senhor Pabio Correia Lopes, e à responsável pelo
controle interno municipal, senhora Luci Oliveira da Silva Carvalho, a apresentação de
toda a documentação relativa às dispensas de licitação e aos respectivos contratos nos
400.758/2020 e 400.760/2020, celebrados com a empresa Pro-Saúde Distribuidora de
Medicamentos EIRELI-ME, bem como aos contratos nos 400.759/2020 e 400.809/2020,
celebrados com a empresa Doctormed Equipamentos e Produtos Hospitalares LTDA;
seja conferido prazo ao Prefeito e à Secretária Municipal de Saúde,
Alyane Teixeira Ribeiro Oliveira, para que justifiquem os preços fixados nos contratos.

Prejuízo público

Segundo os técnicos, a lista de mercadorias compradas por um preço maior do que o praticado inclui, principalmente, remédios que também a uma outra denúncia no Tribunal sobre as compras de Álcool em gel..

Desde o início da pandemia, em março 2020, a Prefeitura de Valparaíso não deu a transparência dos 30 milhões enviados pelo Governo Federal ao município para investir na Saúde, sendo que até hoje não temos uma única UTI com centenas de mortes, com a reestruturação hospitalar seria feito com planejamento o trabalho de prevenção e combate à doença.

Entramos em contato com a ex-secretária de saúde e atual chefe de gabinete do prefeito Alyane Ribeiro, para saber que ela teria a dizer sobre está situação, até o fechamento da matéria não tivemos retorno.

Não conseguimos contato com a empresa mencionada, nem com Prefeito Pábio Mossoró.

Prefeitura suspende vacinação infantil após criança sofrer parada cardíaca, em Lençóis Paulista (SP)

 

De acordo com a gestão municipal, a pessoa imunizada tem 10 anos e apresentou evento adverso 12 horas depois de receber dose pediátrica da Pfizer

RIO — A prefeitura de Lençóis Paulista, no interior de São Paulo, anunciou na tarde desta quarta-feira a suspensão da vacinação de crianças contra a Covid-19 pelos próximos sete dias. A gestão municipal informou que a medida foi tomada após “uma criança de 10 anos sofrer uma parada cardíaca’.

Em nota publicada nas redes sociais, a Prefeitura afirma que a criança sofreu o evento adverso “12 horas após receber a dose pediátrica da vacina Pfizer”. O comunicado também afirma que a criança está estável e consciente.
De acordo com a Prefeitura, o pai relatou que a criança “apresentou alterações nos batimentos cardíacos e desmaiou”. Ela foi encaminhada à rede de saúde particular para receber atendimento médico, onde foi reanimada.
A Pfizer informou, por meio de nota, que o relato de potencial evento adverso foi submetido à área de farmacovigilância da empresa, conforme estabelece o processo global da companhia.

Entenda:  Como vai funcionar a vacinação de crianças no Brasil
No texto, a Pfizer também afirma que “não há alertas de segurança graves relacionados ao imunizante”. E acrescenta que a “companhia realiza habitualmente o acompanhamento de relatos de potenciais eventos  adversos  de  seus  produtos,  mantendo  sempre informadas as  autoridades sanitárias brasileiras, de acordo com a regulamentação vigente”.
A Pfizer informou, ainda, que os ensaios clínicos feitos com 2.268 crianças “apresentaram respostas robustas na produção de anticorpos além de perfil de segurança favorável”. Leia a íntegra da nota da Pfizer no final do texto.

A decisão pela suspensão da vacinação foi tomada pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19, em reunião extraordinária realizada na tarde desta quarta-feira. Na ocasião, fficou estabelecida a interrupção da aplicação de imunizante em crianças entre 5 e 11 anos por sete dias, “em livre demanda”.

Combate à pandemia:  Fiocruz publica nota técnica sobre a importância de vacinar crianças contra a Covid-19
No entanto, pais e responsáveis que queiram imunizar crianças antes da Prefeitura retomar o calendário de vacinação podem ligar na Central Saúde para realizar agendamento.
O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 afirma ainda que não coloca em questão a importância da vacinação infantil. Mas que vai usar o prazo de suspensão para acompanhar e monitorar as crianças já imunizadas no município.
Vacinação infantil: Número de crianças e adolescentes internados por Covid-19 sobe 61% em dois meses em SP
“O Comitê deixa claro que não existe dúvida sobre a importância da vacinação infantil, mas diante do ocorrido será dado esse prazo para o acompanhamento e monitoramento diário das 46 crianças lençoenses vacinadas até o momento. Além disso, esse prazo é necessário para aprofundamento sobre o caso de forma específica e envio de relatórios aos órgãos de controle federais e estaduais”, diz o texto.

Leia a nota da Pfizer na íntegra:
Assim que a Pfizer teve conhecimento do caso, foi submetido um relato de potencial evento adverso para a área de farmacovigilância, conforme processo global da companhia.
A Pfizer já distribuiu globalmente mais de 2.6 bilhões de doses da vacina ComiRNAty em mais de 166 países ao redor do mundo e não há alertas de segurança graves relacionados ao imunizante.
Os eventos adversos que podem ser relacionados à vacina identificados durante as fases de estudo pré e pós comercialização constam na bula do produto https://www.pfizer.com.br/bulas/comirnaty. Os órgãos de vigilância locais e internacionais competentes endossam que o benefício da vacinação segue se sobrepondo a qualquer risco.
A companhia realiza habitualmente o acompanhamento de relatos de potenciais eventos adversos de seus produtos, mantendo sempre informadas as autoridades sanitárias brasileiras, de acordo com a regulamentação vigente.

 

Especificamente para a vacina ComiRNAty, a fim de facilitar ainda mais o contato com a empresa e o monitoramento dos potenciais eventos adversos da vacina, a Pfizer estabeleceu um portal para comunicação de informações relacionadas a relatos de eventos adversos: https://www.pfizersafetyreporting.com/#/pt.
Pacientes que apresentem qualquer quadro de potencial evento adverso devem manter acompanhamento médico ou com serviço de saúde de referência e seguir as condutas clínicas instituídas e orientadas por tais responsáveis.
Os profissionais de saúde, incluindo os médicos, podem acessar os canais de comunicação da Pfizer para obter informações técnicas ou ter acesso a literatura médica especializada.
O imunizante demonstrou eficácia de 90,7% em estudo clínico desenvolvido especificamente para a faixa etária pediátrica (5 a 11 anos). Os ensaios de Fase 2/3 foram realizados em 2.268 crianças, nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha, e apresentaram respostas robustas na produção de anticorpos além de perfil .

Dois terços das reações adversas da vacina de covid-19 foram efeito placebo

Dois terços das reações adversas da vacina de covid-19 foram efeito placebo

Um estudo estadunidense analisou 12 ensaios clínicos de vacinas. Somados os pacientes, 22.578 receberam placebo e 22.802 receberam a vacina

Apesar de não ter efeitos muito bem compreendidos, o efeito placebo é um conhecido fenômeno de melhora de saúde física ou mental por meio de um tratamento que não tenha benefício terapêutico farmacológico. O fenômeno é comumente observado em pesquisas e com a vacinação da covid-19 não foi diferente.

Pesquisadores do Centro Médico Beth Israel Deaconess (BIDMC, na sigla em inglês), em Boston nos Estados Unidos, compararam as taxas de reações adversas relatadas por participantes de testes da vacinação que receberam apenas remédios placebo — ou seja, que não continham a vacina real.
Na pesquisa, publicada no jornal acadêmico JAMA Network Open, foram analisados dados de 12 ensaios clínicos com vacinas da covid-19. Somados os pacientes de todos os estudos, 22.578 receberam placebo e 22.802 receberam a vacina.
Após a primeira injeção, mais de 35% dos que receberam placebo apresentaram reações adversas por todo o corpo como febre. Já os sintomas mais comuns como dor de cabeça e fadiga foram encontrados, respectivamente, em 19,6% e 16,7% dos que receberam o remédio placebo. Além disso, 16% do total de imunizados com placebo relataram pelo menos uma reação física, como dor no local da injeção, vermelhidão ou inchaço.
Para comparação, 46% dos receptores da vacina da covid-19 relataram uma reação por todo o corpo e dois terços deles relataram ao  menos uma reação no local da vacina.

Assim, é possível dizer que algumas reações da vacina são decorrentes do efeito placebo — neste caso efeito nocebo, uma vez que os participantes apresentaram efeitos colaterais desagradáveis após fazer um tratamento sem efeitos farmacológicos.
“Coletar evidências sistemáticas sobre essas respostas nocebo em testes de vacinas é importante para a vacinação covid-19 em todo o mundo, especialmente porque a preocupação com os efeitos colaterais é relatada como uma razão para a hesitação da vacina”, explica Julia W. Haas, PhD e pesquisadora do Programa de Estudos Placebo do BIDMC, e uma das autoras do estudo.
O efeito nocebo foi responsável por 76% de todas as reações adversos no grupo que recebeu a vacina e representou quase um quarto de todas as reações locais relatadas, segundo a pesquisadora.
Depois da segunda dose, as reações adversas entre os que receberam a vacina placebo caíram para 32% em sintomas pelo corpo e 12% com relatos de efeitos locais. Em contraste, os que receberam a vacina relataram mais efeitos colaterais. 61% relataram reações pelo corpo e 73% relataram reações adversas locais.
Ao todo, o efeito nocebo foi responsável por quase 52% dos efeitos colaterais relatados após a segunda dose, segundo os pesquisadores. Ainda embora não possa ser confirmada, os pesquisadores acreditam que a maior taxa de reações negativas no grupo da vacina durante a primeira dose, pode ter levado os participantes a antever mais deles na segunda dose.
“Sintomas inespecíficos como dor de cabeça e fadiga — que demonstramos ser particularmente sensíveis ao nocebo — estão listados entre as reações adversas mais comuns após a vacinação contra covid-19. Evidências sugerem que esse tipo de informação pode fazer com que as pessoas atribuam erroneamente sensações cotidianas comuns como decorrentes da vacina ou podem causar ansiedade e preocupação, tornando as pessoas hiperalertas a sentimentos no corpo sobre reações adversas, diz um dos autores da pesquisa Ted J. Kaptchuk, diretor do Programa de Estudos Placebo e Encontro Terapêutico no BIDMC e professor na Escola de Medicina de Harvard.

 

Resfriado comum pode gerar proteção contra o coronavírus, diz estudo

Resfriado comum pode gerar proteção contra o coronavírus, diz estudo

Pesquisa mostra que o organismo produz altos níveis de células T após resfriado causado por outros coronavírus mais leves

Um estudo conduzido por pesquisadores do Imperial College de Londres revela que a imunidade gerada naturalmente pelo corpo após um resfriado causado por outros coronavírus pode oferecer proteção contra a Covid-19. A descoberta foi publicada na revista científica Nature Communications nessa segunda-feira (10/1), e pode auxiliar em novas pesquisas para vacinas de segunda geração contra o coronavírus.

 

Apesar dos resultados, os especialistas advertem que não se deve contar apenas com esse tipo de proteção, e que as vacinas continuam sendo a forma mais eficiente de proteger a população e impedir casos graves. Seria um “grave erro”, dizem eles, achar que quem teve um resfriado recentemente está protegido contra a Covid-19.

Importância das vacinas

O médico Simon Clarke, da Universidade de Reading, no Reino Unido, afirma que apesar de se tratar de um estudo pequeno, ele contribui para que cientistas entendam como nosso sistema imunológico enfrenta o coronavírus, o que pode ajudar no desenvolvimento de vacinas futuras. Entretanto, os dados devem ser lidos com cautela.

“Parece improvável que todas as pessoas que morreram ou ficaram em estado grave (com Covid-19) nunca tenham tido um resfriado causado por um coronavírus. E é um grave erro achar que qualquer pessoa que tenha tido um resfriado recentemente está protegido da Covid-19”, orienta Simon Clarke.

O professor Ajit Lalvani, autor principal do estudo, concorda que as vacinas são cruciais para essa proteção.

Aprender com o que o corpo faz de correto pode ajudar em projetos de novas vacinas”, defende o professor.

As fórmulas atuais contra a Covid-19 utilizam as proteínas spike do coronavírus, que são usadas para invadir as células humanas mas podem mudar com o surgimento de novas variantes. Contudo, as células T têm como alvo proteínas internas dos vírus, que não mudam tanto com a evolução do vírus.
Segundo Lalvani, as evidências propõem que futuramente as vacinas sejam baseadas no trabalho das células-T, que potencialmente oferecem uma proteção mais ampla e duradoura contra o coronavírus.

Pesquisa do governo de São Paulo aponta que 84% dos pais querem filhos vacinados

Pesquisa do governo de São Paulo aponta que 84% dos pais querem filhos vacinados

A pesquisa aponta que a intenção de vacinar os filhos é maior entre as mulheres (89%) do que entre os homens (76%)

Pesquisa do governo de São Paulo divulgada nesta segunda-feira (10) aponta que 84% dos pais e mães do Estado vão aderir à campanha de vacinação dos filhos entre 5 e 11 anos contra covid-19. O levantamento foi feito pelo Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) na última quinta-feira, 6, com 1.127 entrevistas por telefone em todas regiões do Estado.

Entre os que pretendem vacinar os filhos, 87% residem na Grande São Paulo e 81% no interior. Segundo o Seade, diz o governo, a intenção de proteger as crianças contra a covid está diretamente ligada à percepção sobre a importância da vacinação. O levantamento aponta que 99% dos que consideram a campanha importante pretendem vacinar os filhos.
A pesquisa aponta que a intenção de vacinar os filhos é maior entre as mulheres (89%) do que entre os homens (76%). Pais e mães com esquema vacinal completo contra a covid-19 também são maioria – 91% dos que já tomaram a dose de reforço – entre os que pretendem levar os filhos aos postos de vacinação.

A adesão também é maior entre pais e mães com filhos matriculados na rede pública de ensino e atinge 91%, enquanto que o índice fica em 78% dos responsáveis por crianças matriculadas em escolas e creches particulares.
A imunização da faixa tem sido um dos temas mais criticados pelo governo federal, que tentou dificultar a vacinação de crianças ao considerar a exigência de uma prescrição médica. Contra o tema, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já reiterou que não vai vacinar sua filha, Laura, de 11 anos, contra a doença.

Nesta semana, devem chegar as primeiras doses do imunizante da Pfizer para esse grupo etário.

Moradores do DF buscam atendimento médico em cidades Goianas do Entorno, Upas Lotadas.

Em Novo Gama o prefeito Carlinhos do Mangão chegou a responder nossa equipe de reportagem que “ O SUS é o sistema único de saúde, por que não atender, só porque o título de eleitor não é de Novo Gama, claro que com o aumento na procura de atendimento nas cidades do entorno consequentemente teremos UPAS lotadas, há espera será maior para ser atendido, vale ressaltar a importância de ter um pouco mais de paciência para o atendimento e depois não sair falando que nossas unidades hospitalares esta deixando a desejar, se observar, irá perceber que não temos ainda, digo ainda por que iremos ter, um hospital do tamanho do Hospital de Santa Maria (HRSM) ou Hospital Regional do Gama (HRG), mas temos nosso pronto socorro 24 hs  que comparado aos hospitais do DF é pequeno, mas atende a comunidade em geral,” disse o prefeito de Novo Gama.

PROCURA NO ATENDIMENTO

Moradores do DF que procuram atendimento no entorno com sintomas do H3N2 chega a informar durante o cadastro que profissionais dos Hospitais indicam atendimentos no Goiás, na procura do atendimento procuram as cidades mas próximas; Novo Gama e Luziânia-GO, Ocidental é Valparaíso de Goiás, no entorno sul são as mais procuradas conforme informou a Secretária de Saúde de Novo Gama.

Segundo a secretaria de saúde, as unidades de pronto atendimento de Novo Gama registraram o crescimento de 50% na demanda de dezembro 2021 e nos primeiros dias de janeiro 2022 em relação ao ano passado

Um levantamento feito nos prontuários (DOCUMENTO RESTRITO) ficou confirmado a alta procura nas cidades goianas por moradores do DF com gripe, sua transmissão é através de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, após a pessoa contaminada tossir, espirrar ou até falar.

SINTOMAS

Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço. Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com frequência uma tosse seca.

Fonte : Radar Valparaíso