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Abertas inscrições para seleção de Residência de Saúde

Serão oferecidas 373 vagas em 15 áreas de concentração para 10 categorias profissionais. Dia 30 de novembro é último prazo para confirmar participação

  • AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: SAULO MORENO

A Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e vinculada à Secretaria  de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), abriu inscrições para a realização de processo seletivo 2022 de ingresso em programa de Residência em Áreas Profissionais da Saúde. No total, serão 373 vagas em 15 áreas de concentração para 10 categorias profissionais.

“As Residências em Áreas Profissionais de Saúde permitem que os profissionais de diversas categorias desenvolvam competências em benefício dos usuários do Sistema Único de Saúde, nas Redes de Atenção à Saúde, sob supervisão de preceptores qualificados”Vanessa Campos, coordenadora da pós-graduação lato sensu e extensão da Escs

Os programas de residência no âmbito da SES-DF têm por objetivo formar especialistas em saúde para que eles possam ser inseridos como futuros trabalhadores do Sistema Único de Saúde. Por se tratar de uma especialização que dá ao residente uma visão prática da atuação em saúde, o estudante estará preparado para atuar na rede pública e construir soluções positivas para os problemas que enfrentará.

A seleção para preenchimento das vagas envolverá uma única fase, mas composta por duas etapas, de responsabilidade do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). A primeira será a prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, e a segunda etapa será a avaliação de currículo, de caráter classificatório.

A médica e coordenadora da pós-graduação lato sensu e extensão, Vanessa Campos, destacou as categorias profissionais de atuação dos residentes.

“As Residências em Áreas Profissionais de Saúde permitem que os profissionais de diversas categorias desenvolvam competências em saúde da criança, do adulto e idoso, da família, urgência e trauma, saúde mental infantojuvenil e adulta, centro cirúrgico, atenção oncológica, cuidados paliativos, atenção cardíaca, intensivismo, obstetrícia, priorizando o cuidado interprofissional, e o trabalho colaborativo, em benefício dos usuários do Sistema Único de Saúde, nas redes de Atenção à Saúde, sob supervisão de preceptores qualificados”, declarou Vanessa Campos.

As inscrições podem ser feitas até o dia 30/11/2021. As provas ocorrerão no dia 12 de dezembro de 2021. Para conferir o edital completo e realizar a inscrição via internet clique aqui.

Hospital da Criança terá nova ala de ressonância magnética

Hospital da Criança terá nova ala de ressonância magnética

Fundo Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente investirá R$ 9,5 milhões para compra e instalação do equipamento

AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: RENATA LU

 

Com recursos do Fundo Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), o Hospital da Criança terá uma nova ala de ressonância magnética. A estrutura será um reforço no diagnóstico e acompanhamento de tumores cerebrais e outras patologias de média e alta complexidade. A meta é realizar 3,6 mil exames por ano em crianças e adolescentes do Distrito Federal.

nova ala de ressonância magnética no Hospital da Criança será um reforço no diagnóstico e acompanhamento de tumores cerebrais e outras patologias de média e alta complexidade | Foto: Divulgação/Sejus

A entrega simbólica de R$ 9,5 milhões para a aquisição do equipamento e adequação do espaço para sua instalação será nesta quarta-feira (13), no Salão Nobre do Palácio do Buriti. O projeto é uma parceria do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), com a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace).

A meta é realizar 3,6 mil exames por ano em crianças e adolescentes do Distrito Federal

“O Fundo da Criança e do Adolescente existe para garantir que boas ideias possam sair do papel e, assim, transformar a vida de nossas meninas e meninos do DF. A nossa preocupação é apoiar projetos nas mais diversas áreas, como saúde, educação, esporte e social, em parceria com instituições da sociedade civil”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

FDCA

Instituído pela Lei Complementar nº 151, de 30 de dezembro de 1998, o FDCA/DF é constituído de repasses orçamentários, doações voluntárias ou parte do imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas.

O fundo contribuiu para a implementação das políticas de atendimento, defesa e promoção dos direitos da criança e do adolescente, por meio do financiamento de projetos executados por órgãos governamentais e entidades da sociedade civil. Cabe ao CDCA/DF o controle, gerenciamento e fiscalização dos recursos

Sem vacina para adolescentes, DF aplica D2 e dose de reforço neste domingo

Sem vacina para adolescentes, DF aplica D2 e dose de reforço neste domingo

Foram disponibilizados 14 pontos para a aplicação da segunda dose, 5 postos para a dose de reforço em idosos e profissionais da saúde e 1 para a primeira dose em maiores de 18 ano

 

A campanha de vacinação contra a covid-19 segue neste domingo (10/10) no Distrito Federal. Sem estoque da vacina Pfizer para a aplicação da primeira dose em adolescentes, a Secretaria de Saúde intensifica a imunização para a segunda dose e dose de reforço para idosos e profissionais da saúde.

Para este domingo (10/10), foram disponibilizados 14 pontos para a aplicação da segunda dose, cinco postos para a dose de reforço em idosos e profissionais da saúde e um para a primeira dose em maiores de 18 anos.

A pasta aguarda o recebimento de mais remessas da Pfizer para dar continuidade à vacinação dos adolescentes. Até o momento, 190.403 jovens entre 12 e 17 anos iniciaram o ciclo vacinal contra o novo coronavírus, o que representa em torno de 70% da população nessa faixa etária no DF.

De acordo com levantamento da Companhia de Planejamento (Codeplan), 268.473 adolescentes nesse grupo etário vivem na capital do país.

 

 

 

Vacina contra Covid-19: dose de reforço para profissionais de saúde começa nesta quarta no DF

Vacina contra Covid-19: dose de reforço para profissionais de saúde começa nesta quarta no DF

Informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde. Trabalhadores vão receber doses do imunizante da Pfizer.

 

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) anunciou, nesta segunda-feira (4), que a aplicação da dose de reforço da vacina contra Covid-19 em profissionais de saúde começa nesta quarta (6). A medida vale tanto para trabalhadores da rede pública quanto da privada.

Segundo a pasta, os profissionais poderão procurar os imunizantes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais da rede, conforme a unidade de lotação e região de atuação. Eles devem receber a vacina da Pfizer.

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Ainda de acordo com a SES-DF, os locais de vacinação para esse público serão divulgados em breve.

Os profissionais de saúde estiveram entre os primeiros vacinados contra a Covid-19 na capital. A campanha começou pelos servidores da rede pública e, em seguida, se estendeu para aqueles que atuam na rede privada.

Atualmente, a aplicação da dose de reforço já ocorre para idosos a partir de 70 anos e imunossuprimidos graves. Para os mais velhos, não é preciso agendar atendimento, basta comparecer a um posto de vacinação, desde que tenha recebido a segunda dose há pelo menos seis meses.

Já no caso dos imunossuprimidos, é necessário agendar atendimento, pelo site. Para receber o imunizante nesta etapa, é necessário ter recebido a segunda dose há pelo menos 28 dias, além de alguma das seguintes comorbidades:

 

  • Imunodeficiência primária grave;
  • Quimioterapia para câncer;
  • Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
  • Pessoas vivendo com HIV/Aids;
  • Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;
  • Uso de drogas modificadoras da resposta imune;
  • Pacientes em hemodiálise;
  • Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

 

Covid-19: DF registra alta de transmissão e desperta atenção de autoridades

Taxa segue elevada: 1,14. Índices despertam atenção de autoridades no DF, que seguem com vacinação

 

Distrito Federal voltou a registrar um novo aumento na taxa de transmissão da covid-19. Ontem, a Secretaria de Saúde (SES-DF) informou que o índice ficou em 1,14, o maior desde 18 de março. Com essa marca, 100 pessoas transmitem o vírus para outras 114, um aumento em relação ao dia anterior, que estava em 1,12. Conforme a Organização Mundial da Saúde, taxas acima de 1 configuram uma situação de descontrole da pandemia e preocupam as autoridades locais.
Conforme o novo levantamento, 1.264 casos foram confirmados, além de sete mortes. Agora, a capital federal contabiliza 498.043 ocorrências da doença, sendo que 476.982 pessoas estão recuperadas e 10.495 pessoas perderam a vida. As faixas etárias de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos concentram o maior número de infecções.

 

Entre as regiões administrativa, Ceilândia concentra a maior incidência da doença, com 54.299 registros, seguida pelo Plano Piloto com 49.960 e Taguatinga, com 38.741. Em relação a média móvel, a última semana também apresentou um aumento, ficando em 12,6, sendo que nos 14 anteriores, em relação ao domingo, a marca era de 10,4.

 

Vacinação

A Secretaria de Saúde segue com a campanha de imunização. Ontem, 109 pessoas receberam a primeira dose e 1.285 a segunda dos imunizantes da Pfizer, da Coronavac e da AstaZeneca. Além disso foram aplicadas 38 doses únicas — Janssen — e 150 de reforço — Pfizer.

A capital federal conta com 1.271.983 pessoas imunizadas com a segunda dose ou com a dose única, o que representa uma cobertura de 49,37% do público alvo da campanha ou 41,70% da população gera do Distrito Federal.

O aumento veio após algumas semanas da taxa de transmissão ficar sob controle, em setembro, mas a tendência foi revertida no fim do mês.

Preocupação

Durante a solenidade na Catedral da Assembleias de Deus do Gama, na manhã de ontem, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou estar preocupado com a alta da transmissão do vírus. Ele ressaltou que a Secretaria de Saúde tem condições hospitalares e leitos para atender a população, caso o número de internações aumente.

“Estamos acompanhando de perto e mantendo sob controle. Se houver necessidade de algum tipo de medida restritiva, nós vamos fazer com o maior cuidado possível para garantir a saúde da população do Distrito Federal”, garantiu o chefe do Executivo local.

 

Antes, Ibaneis esteve na Igreja Batista Central de Brasília, na 603 Sul, onde entregou o estacionamento da entidade religiosa.O novo espaço conta com 206 vagas na via L3 Sul. Durante a visita, o governante anunciou mais melhorias. “Vamos fazer agora a complementação da via que dá acesso direto à ao Lago Sul pela Ponte Costa e Silva, e a instalação de postes de iluminação pública”, afirmou.

Pacientes com Covid-19 são atendidos junto com pacientes não contaminados em Valparaíso

Não bastassem as preocupações da população com os problemas vindos com a pandemia, em Valparaíso de Goiás os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda são obrigados a enfrentar longas filas de atendimento, falta de médicos e pacientes contaminados sem o devido isolamento.
As denúncias foram feitas por moradores através das redes sociais hoje, dia 27. De acordo com as pessoas que estiveram no Hospital do bairro Céu Azul, houve várias pessoas já contaminadas com covid-19 atendidas juntamente com pacientes não contaminados, o que aumenta em muito o risco de proliferação do vírus.

 

Encorajadas pelas primeiras denúncias, outras pessoas reclamaram ainda sobre a falta de testes para verificar a presença do Novo Coronavírus. Além disso, usuários também falaram sobre demora no atendimento e falta de médicos.

“Ontem cheguei no Cais passando mal as 15:30, saí de lá as 20:00 horas e não fui atendida. Fui no postinho da 11 do Valparaiso 2 e não tem médico. Um verdadeiro descaso com a população daqui”, desabafou a moradora Alessandra Lucy Araújo. “Valparaíso está abandonado infelizmente estamos jogados as traças”, complementou outra moradora, Ivanilde Aguiar.

 

Matéria: Destaque Entorno

Polícia tenta identificar vítimas de esquema que vendia cirurgias no Hran

Polícia tenta identificar vítimas de esquema que vendia cirurgias no Hran

Duas mulheres foram presas por suspeita de cobrar propina para conseguir operações no hospital da Asa Norte. Técnica de enfermagem teria pedido R$ 1,5 mil a paciente que aguardava por procedimento havia cinco anos. Caso está na 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires)

 

Polícia Civil apura se há mais pessoas por trás de um suposto esquema de venda de vagas para cirurgias na rede pública de saúde do Distrito Federal. Os investigadores abriram inquérito após receberem denúncia contra Marlenita do Nascimento, 56 anos, técnica de enfermagem do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A servidora pública teria cobrado dinheiro para acelerar o procedimento cirúrgico de um paciente na unidade de saúde. Na quarta-feira (22/9), ela e uma conhecida, identificada como Sônia Lopes de Sousa, 44, foram presas. No dia seguinte, porém, a Justiça liberou a dupla após audiência de custódia.

 

ação que resultou na prisão em flagrante das duas mulheres partiu da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires). A suspeita é de prática de corrupção passiva. As autoridades tiveram conhecimento do caso depois de a irmã de um homem que precisava de cirurgia no Hran denunciar a servidora pública. O delegado-chefe da unidade policial, João de Ataliba Neto, afirma que o paciente aguardava por uma operação de hérnia havia cinco anos. Amiga da vítima, Sônia disse que conhecia alguém que poderia ajudá-lo a conseguir uma vaga mais rapidamente.

Ela teria intermediado as conversas com a conhecida e informado que a técnica de enfermagem pediria uma “taxa” pelo serviço. “A vítima e a irmã deram seguimento às negociações, com esperança de que a servidora não cobraria nada no fim. Porém, quando Marlenita entrou em contato e disse que havia conseguido uma vaga, mas queria receber R$ 1,5 mil em troca antes de marcar, a irmã do paciente nos procurou”, detalhou João de Ataliba.

 

Após a denúncia, a polícia esteve na casa de Sônia e efetuou a prisão. Extraoficialmente, a suspeita colaborou com as investigações, confirmou o nome da técnica de enfermagem e mostrou as conversas do celular com Marlenita e com a irmã da vítima. A servidora pública foi presa e, em depoimento, as duas mulheres permaneceram em silêncio.

A liberdade concedida pela Justiça prevê condições: a dupla não pode deixar o Distrito Federal por mais de 30 dias, a não ser que tenham autorização judicial; não deve mudar de endereço nem manter contato entre si. Além disso, Sônia Lopes não tem autorização para voltar ao Hran.

denúncia chegou à polícia na quarta (22/9). Até esta quinta-feira (23/9), os prints das conversas eram os elementos que a Polícia Civil dispunha sobre o caso. Os agentes descobriram que Marlenita atua no Hran há três anos e que é concursada da Secretaria de Saúde (SES-DF) desde 1995. No entanto, ainda não sabem se Sônia recebia parte dos pagamentos nem quantas pessoas teriam comprado vagas. O delegado João de Ataliba pede que eventuais vítimas da dupla procurem a 38ª DP. “(Isso) vai nos ajudar nas investigações e a ter conhecimento da dimensão do caso”, ressaltou.

Sônia confessou à polícia que pagou R$ 1,2 mil para conseguir uma cirurgia para a filha com ajuda da técnica de enfermagem, em fevereiro de 2020. Os investigadores confirmaram que a menina foi atendida após o pagamento e desconfiam que haja mais pessoas por trás do esquema, pois Marlenita não teria poder para manejar vagas sozinha. Agora, eles analisam as provas obtidas e tentarão obter novas, para elaborar o inquérito. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) informou que acompanhará o andamento das apurações e, após a conclusão, a Promotoria de Justiça responsável poderá apresentar denúncia contra as suspeitas.

A Secretaria de Saúde comunicou, por meio de nota, que a direção do Hran desconhece a venda de vagas para realização de cirurgias no hospital e que repudia “qualquer ato ilícito praticado por parte dos servidores”. A pasta também ressaltou que os serviços prestados na rede pública são totalmente gratuitos: “Qualquer cobrança é irregular e deve ser denunciada”.

 

Paralelamente aos protocolos da Polícia Civil, foi instaurado procedimento investigativo na controladoria da pasta. “Apuradas as responsabilidades e com a confirmação da prática ilegal, a servidora sofrerá as sanções administrativas previstas em lei, que incluem a demissão”, diz o texto.

A SES-DF não respondeu se, em liberdade, Marlenita poderá voltar a trabalhar no Hran. Procurada pela reportagem, a defesa da técnica de enfermagem informou que não vai se manifestar sobre o caso, por enquanto. Já Reginaldo Melo, advogado de Sônia, respondeu que “os fatos imputados a ela não são verdadeiros” e que “ela vai provar isso no decorrer do processo”.

Inquérito no HRT

Em maio de 2019, a Secretaria de Saúde instaurou um inquérito administrativo para investigar um esquema de venda de vagas para cirurgias no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O alvo foi Ruby Lopes, supervisora da emergência do local à época. Ela prometia a pacientes que conseguiria garantir os procedimentos operatórios por um preço abaixo do cobrado na rede particular e, em troca, pedia o pagamento de taxas. Após o caso, ela foi exonerada do cargo.

Hospital Regional do Gama na mira

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou que a Secretaria de Saúde apresente explicações sobre a situação do Hospital Regional do Gama (HRG). A Corte apurou que a unidade de atendimento estaria em condição “precária e com sobrecarga de trabalho para os profissionais de saúde”. O TCDF deu 10 dias para a pasta se manifestar a respeito da situação.

 

Variante Delta já causa 95% dos casos de covid-19 em São Paulo

 

Segundo estudo feito pela USP, a grande maioria dos casos de covid-19 na cidade de São Paulo é causada pela variante Delta

A maioria dos casos de covid-19 na cidade de São Paulo é causada pela variante Delta do novo coronavírus. Segundo estudo feito pelo Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e pelo Instituto Adolfo Lutz, 95,2% dos registros da doença na capital foram causados pela variante Delta e 4,06% pela variante Gama.

análise foi feita a partir do sequenciamento do vírus em novos casos, durante a última semana, quando foram detectados 573 infectados com a variante delta. Desde julho, quando a variante começou a circular na cidade, foram identificados 2.494 casos.
De acordo com a prefeitura de São Paulo, apesar da presença da variante Delta, o número de novos casos não tem apresentado crescimento significativo. A testagem de casos de covid-19 vem sendo feita nas unidades básicas de saúde, de pessoas que tiveram contato com infectados.

 

Também estão em funcionamento barreiras sanitárias no Aeroporto de Congonhas e nos terminais rodoviários do Tietê, Barra Funda e Jabaquara para identificar possíveis passageiros contaminados. Até o momento, 545 mil pessoas foram abordadas, com o registro 203 passageiros com sintomas respiratórios.
Já foram aplicadas 16, 9 mil doses de vacinas contra o coronavírus na cidade, o que garantiu imunização completa (com duas doses ou dose única) para 71,4% da população com mais de 18 anos.

Campanha promove exames de mamografia gratuitos na Rodoviária

 

Mulheres em situação de vulnerabilidade social, com idade a partir de 40, poderão fazer exames de detecção do câncer de mama entre 21 e 25/9

Para marcar o início da segunda fase da campanha Mamografia no SUS a partir dos 40 anos, promovida pela Pfizer, mulheres em situação de vulnerabilidade social com essa idade poderão fazer exames gratuitos de detecção do câncer de mama entre 21 e 25 de setembro, em Brasília. Os exames serão realizados na carreta da campanha “Mulheres Amigas”, estacionada na Rodoviária do Plano Piloto, das 8h às 18h.

A ação ocorre em parceria com a ONG Américas Amigas e para participar é necessário fazer um cadastro prévio no site da instituição: www.americasamigas.org.br/mulheres-amigas-2021. A carreta ficará estacionada na plataforma F do setor Leste, térreo da rodoviária. Depois de Brasília, seguirá para a cidade de São Paulo e a região metropolitana da capital.

 

A campanha Mamografia no SUS a partir dos 40 anos pede apoio ao projeto de decreto legislativo nº 679/2019, que assegura o direito à realização da mamografia preventiva para as mulheres a partir dos 40 anos e está em tramitação na Câmara dos Deputados. Com base na portaria nº 61/2015 do Ministério da Saúde, o exame preventivo hoje está restrito, na prática, à faixa etária dos 50 aos 69 anos.

 

Sociedades médicas nacionais e internacionais recomendam a realização da mamografia a partir dos 40 anos como a forma mais eficiente para a detecção precoce do câncer de mama. O médico Gilberto Amorim, oncologista clínico da Oncologia D’Or e da Clínica São Vicente, membro dos Conselhos Científicos do Instituto Oncoguia e FEMAMA, revela que a taxa de mortalidade por câncer de mama no Brasil está aumentando, enquanto em outros países a queda é significativa.

 

“A idade média do diagnóstico de câncer de mama no país é de 53 anos, sendo que 40% dos casos têm menos de 50 anos, ou seja, uma parcela significativa de mulheres está fora da recomendação do Ministério da Saúde”, diz. “Se negarmos o rastreamento a essas mulheres jovens, podemos comprometer o diagnóstico precoce de milhares de brasileiras”, alerta.

Vacina da Pfizer/BioNTech é segura para crianças de 5 a 11 anos

  1. Vacina da Pfizer/BioNTech é segura para crianças de 5 a 11 anos

Resultados preliminares foram apresentados pela Pfizer a pela BioNTech; este é o primeiro estudo feito com esse grupo

 

A Pfizer e a BioNTech anunciaram que a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelos dois laboratórios é “segura” para  crianças de 5 a 11 anos, de acordo com estudo divulgado nesta segunda-feira (20/9). Esta é a primeira vez que uma pesquisa é feita com esse grupo.

 

imunizante foi administrado com uma dose menor, mas gera uma reação parecida com a do grupo de 12 a 16 anos.
Os dados são preliminares e ainda precisam passar por avaliação de outros cientistas para serem publicados em revista científica.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária  (Anvisa) e a Europa já autorizaram o uso da vacina da Pfizer para maiores de 12 anos. Porém, no Brasil, na última semana o Ministério da Saúde voltou atrás e tirou a recomendação da aplicação para este grupo.
De acordo com a pasta, a vacinação para este grupo só é recomendada em adolescentes com comorbidades. Antes dessa mudança, vários estados e o Distrito Federal já tinham começado a imunização dos adolescentes.

 

Este são resultados parciais de um estudo feito com 4,5 mil crianças entre 6 meses e 11 anos nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha. A expectativa é de que os resultados da faixa etária de 6 meses até 5 anos sejam divulgados ainda neste ano.