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Vacinação em alta é um dos trunfos do Brasil contra a ômicron

Vacinação em alta é um dos trunfos do Brasil contra a ômicron

Especialistas alertam que, apesar de não poder relaxar, o Brasil conta com pontos a favor que podem ajudar no combate à nova cepa

 

Quase dois anos após o início da pandemia da covid-19, o Brasil e o mundo vivem mais um momento de tensão com o surgimento da nova variante do covid. Sem ainda saber muito sobre o potencial de transmissão e letalidade da nova cepa e, ainda, se as vacinas já disponíveis perdem alguma eficácia contra a variante, os países começam a reforçar medidas de restrições para conter o impacto da ômicron, que já está presente em todos os continentes. Especialistas alertam que, apesar de não poder relaxar, o Brasil conta com pontos a favor que podem ajudar no combate à nova cepa.

Para o médico infectologista Wercilei Júnior, o avanço da vacinação é um dos trunfos do país diante da chegada dessa nova variante. O Brasil alcançou, na última semana, a marca de 90% do público-alvo vacinado com a primeira dose da vacina do novo coronavírus. No entanto, ele relembra que já foi mostrado em estudos que a eficácia dos imunizantes tem uma diminuição gradativa após seis meses da conclusão do esquema vacinal.
“Por isso, expandir a aplicação da terceira dose entra num momento muito importante, pois já estamos aumentando a qualidade das defesas das pessoas, enquanto que muitos países da Europa e da África ainda nem conseguiram chegar a uma vacinação de acima de 50% da população”, destaca. O Ministério da Saúde ampliou a aplicação da dose de reforço para toda população adulta brasileira desde novembro. A medida foi elogiada por especialistas, que acreditam que a dose de reforço ganha ainda mais importância diante da ômicron.

Quando a gente pensa em uma nova variante mais transmissível, com 32 mutações na proteína spyke, de alguma forma essas mutações podem levar a um maior escape de resposta imune entre os vacinados e quem teve a infecção prévia. Então, nesse sentido, é muito importante que, primeiro, a população tenha o esquema vacinal completo e, em segundo, tome a dose de reforço”, pondera o infectologista da Fiocruz Julio Croda, que afirma que as vacinas devem preservar a proteção para hospitalizações e óbitos.
O ministro da Saúde reforçou a importância da dose de reforço e pediu para as pessoas irem até o posto para tomar a dose adicional. “Mais de 14 milhões de brasileiros já tomaram a dose de reforço da vacina e, com isso, nós vamos nos proteger contra essa variante ômicron e contra outras variantes que possam surgir desse vírus”, disse. Além disso, Marcelo Queiroga relembrou, durante reunião de vigilância e monitoramento da ômicron no Brasil realizada na última semana, que o país já passou por uma situação parecida com a variante delta, que se tornou dominante em muitos países estrangeiros, mas no Brasil .

 

Delta

“A variante delta, que é a que causa maior problema no mundo, é a que está pressionando os sistemas de saúde na Europa. E, aqui no Brasil, não houve essa pressão. E há vários motivos para que não tenha havido, mas, sobretudo, a nossa campanha de vacinação e adesão que a população brasileira teve à campanha. Os brasileiros têm essa cultura de vacinação”, pontuou.
O epidemiologista Eliseu Alves concorda que a postura da população brasileira frente à vacinação contra a covid-19 também é um fator que favorece o país em relação à Ômicron. “A grande vantagem do Brasil de hoje é que não tem havido recusas a vacinação em número significativo, não temos tido falta de vacinas e boa parte das autoridades do país está tendo conduta cautelosa em relação à abertura”, disse.
Na última semana, estados e municípios voltaram atrás nas flexibilizações feitas neste final de ano. As festividades de ano novo e, até mesmo, do carnaval, já foram canceladas perante o medo do impacto de uma nova onda da doença. Para especialistas, essa cautela é necessária. “Apesar de todos esses aspectos positivos, não podemos ficar tranquilos, é necessária a manutenção de todas medidas de prevenção da covid-19 em relação à nova variante, que ainda sabemos pouco a respeito”, completou Alves.

Desvantagem

Apesar de possuir algumas vantagens, o Brasil ainda peca pelo atraso da tomada de decisões importantes — como a exigência do comprovante de vacinação para a entrada de viajantes no país — que podem ajudar a controlar melhor a transmissão da doença em território nacional. A recomendação de exigir a vacinação de viajantes foi feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 12 de novembro e foi reforçada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na última semana. No entanto, o governo ainda não aderiu à medida.
Para o fundador e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina Neto, a relutância do governo à medida é perigosa, já que o período de fim de ano movimenta ainda mais turistas. “Essa é uma ideia importante, mas não é nova. Ela já é praticada no mundo há algum tempo. Nós já exigimos certificado de vacina, por exemplo, contra febre amarela de qualquer viajante que venha de um país onde a doença ainda é transmitida”, exemplifica.
Uma nova deliberação sobre o assunto, que é considerado sensível pelo ministro da Saúde, será discutida hoje, em reunião prevista entre a Anvisa e os Ministérios da Casa Civil, da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, e da Infraestrutura.

Dois casos da variante Ômicron são confirmados no Distrito Federal

 

De acordo com o governador Ibaneis Rocha (MDB), pacientes estão isolados e sendo acompanhados pela Secretaria de Saúde

O governador Ibaneis Rocha (MDB) confirmou, nesta quinta-feira (2), a existência de dois casos da variante Ômicron do coronavírus no Distrito Federal. De acordo com Ibaneis, os pacientes estão isolados e sendo acompanhados pela Secretaria de Saúde.
No estado de São Paulo, outras três pessoas estão infectadas com a nova cepa do vírus. O terceiro caso, confirmado nesta quarta-feira (1º), é de um homem de 29 anos que veio da Etiópia e desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos em 27 de novembro.

Na terça-feira (30), Ibaneis Rocha anunciou que o Réveillon na Esplanada dos Ministérios e em mais cinco regiões administrativas está cancelado devido aos riscos oferecidos pela Ômicron, nova variante do coronavírus.
“Diante das recentes notícias sobre o avanço da nova variante do vírus da Covid-19, decidi cancelar as festas programadas para o Réveillon deste ano. Nós avançamos muito no enfrentamento da doença e não podemos arriscar um retrocesso nesse combate”, publicou Ibaneis no Twitter.

 

 

D1, D2 e D3: Saiba onde se vacinar contra a covid-19 no DF nesta quarta

 

Serão ao menos 41 pontos para D1 em adolescentes e 55 para primeira dose em adultos. Cobertura vacinal completa do DF atinge mais de 64% da população

Após redução dos postos de vacinação devido ao feriado do Dia do Evangélico (30/11), o Distrito Federal retoma o ritmo de aplicação dos imunizantes contra a covid-19 nesta quarta-feira (1º/12). Haverá postos de atendimento para a primeira (D1) e segunda doses (D2), além de locais de aplicação da dose extra (D3).

 

Os pontos de vacinação serão específicos para cada público. Adolescentes de 12 a 17 anos, por exemplo, poderão buscar a D1, no modelo para pedestres, em 41 locais, das 8h às 22h. Os adultos, por sua vez, receberão a D1 em 55 pontos para pedestres e um via drive-thru, também das 8h às 22h.
A D2 da CoronaVac estará disponível em 53 locais do DF, e a segunda aplicação da AstraZeneca será administrada em 43 postos. A D2 do imunizante da Pfizer/BioNtech poderá ser encontrada em 52 pontos de vacinação. Confira abaixo a lista completa dos locais de imunização.

Vacinômetro

A D1 foi aplicada em 118 brasilienses nesta terça-feira (30/11), e outros 1.091 foram vacinados com a D2. Em relação à D3, 1.061 indivíduos receberam a aplicação extra em 24 horas.

No total, o DF tem 2.283.828 cidadãos imunizados com a D1 das vacinas contra a covid-19, o que representa 74,8% da população. 1.971.701 indivíduos receberam a D2 e a vacina de dose única (DU), portanto estão com o ciclo vacinal completo, número que significa 64,6% dos habitantes da capital federal. A D3 foi aplicada em 218.319 pessoas — 7,15% dos moradores do DF.

 

OMS adverte que variante ômicron representa risco muito elevado para o mundo

 

Aumento do número de países em que foi detectada nova variante levou o G7 a convocar uma reunião de emergência.

Genebra, Suíça- A nova variante ômicron do coronavírus representa um “risco muito elevado” para o planeta, advertiu nesta segunda-feira (29/11) a Organização Mundial da Saúde (OMS), paralelamente ao aumento do número de países em que foi detectada, uma situação que levou o G7 a convocar uma reunião de emergência.

Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune, e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada”, afirmou a organização, ao mesmo tempo que destacou que até o momento nenhuma morte foi associada à mutação.
“Em função das características podem existir futuros picos de covid-19, que poderiam ter consequências severas”, acrescentou a OMS em um documento técnico, que também apresenta conselhos às autoridades para tentar frear seu avanço. No momento ainda persistem muitas dúvidas sobre a virulência e transmissibilidade da variante.

A ômicron foi identificada pela primeira vez na semana passada na África do Sul.
O país da África registrou nas últimas semanas um rápido aumento dos contágios: no domingo foram 2.800 novos casos, contra 500 da semana anterior. Quase 75% das infecções contabilizadas nos últimos dias foram provocadas pela nova variante.

Embora a ômicron não seja clinicamente mais perigosa e que os primeiros sinais ainda não sejam alarmantes, provavelmente veremos um aumento de casos devido à velocidade de transmissão”, disse o epidemiologista sul-africano Salim Abdool Karim, que prevê que o país alcançará 10.000 novos casos diários de coronavírus até o fim de semana.
Vários países já detectaram casos vinculados a esta variante, incluindo Reino Unido, Alemanha, Canadá, Holanda e Israel. E a lista aumentou nesta segunda-feira, com o anúncio de contágios em Portugal, Áustria e Escócia.

– Reunião do G7 –

Nesta segunda-feira, os ministros da Saúde do G7 (França, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido) se reunirão “para discutir a evolução da situação sobre a ômicron”, em um encontro organizado em caráter de urgência em Londres, que tem a presidência temporária do G7.
“Sabemos que estamos em uma corrida contra o tempo”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, antes de destacar que os fabricantes de vacinas precisam de “duas a três semanas” para avaliar se as vacinas existentes continuam sendo eficazes contra a nova variante.

O conselheiro do governo dos Estados Unidos para a pandemia, Anthony Fauci, afirmou que continua “acreditando que as vacinas existentes devem fornecer um grau de proteção contra casos severos de covid”.
A covid-19 já provocou 5,2 milhões de mortes no mundo desde a detecção na China em dezembro de 2019, segundo o balanço estabelecido pela AFP.
O anúncio da detecção da nova variante provocou pânico e em poucas horas muitos países, incluindo Estados Unidos, Indonésia, Arábia Saudita e Reino Unido, adotaram restrições aos visitantes procedentes do sul da África.
Estas medidas foram consideradas um “castigo” pelas autoridades sul-africanas.

 

“Com a variante ômicron detectada em várias regiões do mundo, a aplicação de restrições de viagens para a África é um ataque à solidariedade global”, declarou o diretor para a África da OMS, Matshidiso Moeti.

– Sintomas leves –

Poucos dias depois do anúncio por cientistas da África do Sul sobre a descoberta da nova variante, que tem mais mutações que as anteriores detectadas do coronavírus, o hospital Bambino Gesu de Roma conseguiu a primeira “imagem” da ômicron e confirmou que efetivamente tem mas mutações que a delta, mas isto não significa que é mais perigosa, de acordo com os pesquisadores
Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica Sul-Africana declarou à AFP que observou 30 pacientes nos últimos 10 dias que testaram positivo para covid-19 e se recuperaram sem a necessidade de hospitalização. O principal sintoma foi o cansaço.
Vários países reforçaram as restrições, inclusive com o retorno dos confinamentos, como Áustria e Holanda, onde aconteceram protestos, incluindo alguns que terminaram em confrontos violentos.

No Reino Unido, na terça-feira entrarão em vigor novas regras sanitárias, incluindo o uso de máscaras em estabelecimentos comerciais e nos transportes públicos, assim como restrições para os passageiros procedentes do exterior.

Internações por Covid em UTIs caem ao menor nível desde março de 2020

 

Dados da Sivep-Gripe mostram que as internações causadas pela doença caíram ao menor nível desde o começo da pandemia no país

O número de internações em unidades de terapia intensiva (UTI) de pacientes com Covid-19 em outubro foi o menor no Brasil desde março de 2020. No mês passado, 8.216 pessoas infectadas pelo coronavírus deram entrada em UTIs no

Em relação a setembro, houve queda de 38,7% nesse indicador. Desde junho, o número de indivíduos que precisam ficar em um hospital por causa da Covid-19 apresenta declínio. Segundo especialistas, trata-se de um reflexo do avanço da imunização.

Durante março do ano passado, quando foi notificada a primeira morte por Covid no Brasil, 8.506 pessoas foram internadas em unidades de terapia intensiva com a doença.
Os dados podem ser observados no gráfico a seguir:

As informações analisadas pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, são do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), do Ministério da Saúde. O período analisado compreende desde o início da pandemia, em março do ano passado, até o fim do mês de outubro de 2021.

Após o pico registrado em abril de 2020, com 64.115 internações, hospitais e secretarias de Saúde de todo o país, impulsionados pelo avanço da campanha de imunização, começaram a relatar melhoras na quantidade de pacientes com a doença.
Há quatro dias, por exemplo, o Hospital de Clínicas de Curitiba (PR), maior unidade de saúde do estado, fechou sua última ala exclusiva para pacientes com Covid-19. Houve comemoração dos profissionais que trabalham no hospital. No Distrito Federal, uma grande rede de hospitais particulares também desmobilizou suas unidades exclusivas para pacientes infectados, no último dia 18.

As medidas foram possíveis com a redução dos casos registrados e, consequentemente, das internações de pacientes que contraíram o vírus. Na última semana epidemiológica – entre os dias 14 e 20 de novembro –, 58.312 novos casos foram computados, o menor número desde abril do ano passado.

Para Raquel Stucchi, infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a queda nas internações é positiva e reflete a capacidade de os imunizantes reduzirem as formas graves da Covid-19.

“Sem dúvida nenhuma, nossa situação é muito melhor [que antes]. E isso era o esperado com o início da vacinação. Para aqueles incrédulos com relação à vacina, essa melhora no cenário mostra que elas funcionam. É uma redução expressiva, e isso só aconteceu porque avançamos na vacinação”, explica.

A especialista, entretanto, chama a atenção para o relaxamento de medidas restritivas tomadas e a falta de testagem em massa, ação realizada por diversos países para monitorar a situação real da pandemia e que nunca foi estabelecida como se deveria no Brasil.
“Avançando na vacinação, precisávamos avançar também na testagem, que, a partir de agora, passa a ser fundamental para rastrearmos a circulação do vírus. Isso é importante para o planejamento de medidas de flexibilização e também de revacinação. Isso é importante para que o que acontece hoje com a Europa não vire uma realidade aqui”, afirma Stucchi.

O cenário descrito pela infectologista vem fazendo com que governos europeus repensem o relaxamento das restrições. O medo de uma “quarta onda” no continente fez com que Hans Henri Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, apelasse para que os mandatários voltassem a exigir o cumprimento de ações preventivas, como o uso de máscaras.

De acordo com ele, as projeções ​​mostram que, se a adesão ao equipamento atingir 95%, será possível salvar até 188 mil vidas entre as 500 mil que podem ser perdidas até fevereiro de 2022, caso o aumento das infecções pela doença seja mantido.
Na Áustria, o governo anunciou que fará um lockdown seletivo, destinado às pessoas que não tomaram vacina. Na Holanda, as restrições foram retomadas no comércio, alterando horários de funcionamento para diminuir as janelas de contágio. Na sexta-feira (12/11), a Noruega já havia anunciado medidas para controlar o vírus, que incluíram o aumento da testagem para os profissionais de saúde que não querem se vacinar e a recomendação de que os “passaportes de vacina” sejam exigidos para reuniões de pessoas nas cidades onde a situação é mais grave.
“Com certeza, temos muito o que comemorar, mas não significa, ainda, que a guerra contra o vírus terminou com uma vitória”, conclui Raquel.

 

 

Saúde ganha prêmio nacional de melhor experiência em inovação tecnológica

Saúde ganha prêmio nacional de melhor experiência em inovação tecnológica

Projeto do Cievs-DF apresentou o software implementado para automatizar a produção do boletim dos casos de covid-19

 

AGÊNCIA BRASÍLIA * I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF) recebeu o prêmio nacional de Melhor Experiência Exitosa na seção de Inovação Tecnológica durante o Encontro Nacional da Rede Cievs. Concorreram ao prêmio mais de 200 projetos de todo o Brasil.
Durante toda a semana, profissionais que atuam na vigilância de todo o país participaram do evento em que as apresentações foram realizadas. O DF sediou o encontro que foi promovido pelo Ministério da Saúde. O objetivo foi avaliar práticas exitosas implementadas pela Rede Cievs no desenvolvimento e aplicação de ferramentas e ações implementadas pelos estados e municípios na detecção, monitoramento, alerta, resposta e comunicação durante a pandemia de covid-19.
O projeto apresentado pelo Cievs-DF foi sobre o software que foi implementado para a automatização da produção do boletim dos casos de covid-19. A ferramenta utilizada no Distrito Federal possibilitou que os boletins fossem produzidos de forma mais célere, com as informações já qualificadas.
“A equipe do Cievs-DF já produziu 618 boletins com os dados dos casos de covid-19 desde o início da pandemia. A nossa equipe trabalha todos os dias com a produção dos informes e com a análise de todos os casos, fazendo a investigação epidemiológica de um por um. Receber esse prêmio é uma vitória de toda a equipe, que tanto se doa”, comemora a chefe do Cievs-DF, Priscilleyne Reis.
Cievs

O Cievs compõe a Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública. É o setor responsável por identificar emergências epidemiológicas, de modo contínuo e sistemático, por meio de notificação telefônica (Disque Notifica), eletrônica (E-notifica) e mineração de informações nos principais meios de comunicação.  O Cievs é a unidade operacional destinada a detectar e organizar a resposta a eventos com potencial de constituir uma emergência em saúde pública.

Novembro Roxo: campanha no DF alerta para necessidade de ‘separação zero’ entre mães e bebês prematuros

Índice de nascimentos prematuros na capital (12%) é maior do que média nacional (11,1%). Edição deste ano incentiva acompanhamento integral de recém-nascidos por pais e mães, mesmo em meio à pandemia.

Novembro é considerado o mês voltado para sensibilizar a população sobre o nascimento de bebês prematuros, aqueles que nascem antes do tempo previsto. No Distrito Federal, a campanha da Secretaria de Saúde quer incentivar o acompanhamento integral de recém-nascidos por pais e mães, mesmo em meio à pandemia de Covid-19.

“O foco da campanha é a separação zero entre mãe e bebê prematuro, ou seja, permitir que a mãe tenha condições de ficar internada para acompanhar o filho prematuro o tempo todo, e que o pai também tenha livre acesso”, informou a pasta.

Para a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, a pandemia interrompeu o livre acesso do pai às unidades neonatais.
“A mãe fica internada em quase todos os hospitais da rede pública de saúde. No entanto, ainda faltam vagas para mãe nutriz [pai ou mãe responsável por manter contato físico/afetivo com o bebê]. Hoje, estamos estudando como resolver isso”, afirma.
A médica também chama a atenção para os números de prematuridade no Distrito Federal, que atualmente estão maiores do que a média nacional. De acordo com Miriam, enquanto o Brasil está com o índice médio de prematuridade de 11,1%, a média no DF é de 12%.

“Um pré-natal de qualidade é importante para a redução da prematuridade. Entretanto, penso que vai além disto, precisamos ampliar também o planejamento reprodutivo”, afirma a pediatra.

Doação para bancos de leite

Os bebês prematuros são os principais receptores dos Bancos de Leite Humano do DF, já que, muitas vezes, a mãe teve algum problema de saúde que levou à prematuridade e, inicialmente, não consegue alimentar o filho.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a demanda por leite nas unidades “é grande” e ajuda a salvar vidas diariamente.
Toda mulher que está amamentando pode ser voluntária. Para se tornar doadora, basta ligar para o telefone 160, opção 4 ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever.
Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita do Corpo de Bombeiros, que recolhe o alimento.

Novembro Roxo

A campanha do Novembro Roxo ocorre durante todo o mês. As ações se concentram, principalmente, no dia 17, Dia Mundial da Prematuridade. O roxo é a cor símbolo da causa da prematuridade.
“O roxo foi escolhido por simbolizar sensibilidade e a individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros”, explica Miriam. “Além disso, o roxo também significa transmutação e mudança […], assim como no desenvolvimento deles”.

Serviço

Contato dos bancos de leite do DF:

DBLH HFA (Forças Armadas): telefone (61) 3966.2250

BLH HRAN (Asa Norte): telefone (61) 3325.4207

BLH HRAS (Asa Sul): telefone (61) 3445.7597

BLH HRBZ (Brazlândia): telefone (61) 3479.9643

BLH HRC (Ceilândia):telefone (61) 3372.9652

BLH (Gama): telefone (61) 3384.0337

BLH (Planaltina): telefone (61) 3388.9794

BLH HRPA (Paranoá): telefone (61) 3369.9980

BLH HRS (Sobradinho): telefone (61) 3387.3993

BLH HRSM (Santa Maria): telefone (61) 3392.6287

BLH HRT (Taguatinga): telefone (61) 3352.6900

BLH HUB (Universitário de Brasília): telefone (61) 2028.5391

Posto de coleta São Sebastião: telefone (61) 3339.1125

Posto de coleta HRSAM (Samambaia): telefone (61) 3458.9811.

 

 

 

Ibaneis desobriga uso de máscaras ao ar livre a partir de 3 de novembro

Ibaneis desobriga uso de máscaras ao ar livre a partir de 3 de novembro

Decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta terça-feira (26/10)

 

O governador Ibaneis Rocha (MDB) decidiu desobrigar o uso de máscaras em espaços abertos, no Distrito Federal. A medida, publicada em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) nesta terça-feira (26/10), passa a valer a partir de 3 de novembro.

Durante evento de inauguração da Unidade Básica de Saúde (UBS) nº 7 de Sobradinho 2, nessa segunda-feira (25/10), o chefe do Palácio do Buriti anunciou que pretendia adotar a medida a partir da primeira quinzena de novembro.
O decreto publicado destaca, porém, que o item permanece necessário em outros tipos de ambientes, inclusive condomínios, comércios e no transporte coletivo.

“Fica determinada a obrigatoriedade da utilização de máscaras de proteção facial, conforme orientações da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, em todos os espaços públicos fechados, equipamentos de transporte público coletivo, estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços e nas áreas de uso comum dos condomínios residenciais e comerciais, no âmbito do Distrito Federal, sem prejuízo das recomendações de isolamento social e daquelas expedidas pelas autoridades sanitárias”, detalha o texto.
O uso de máscaras é obrigatório no DF desde abril de 2020, como medida para evitar a disseminação do novo coronavírus. Em setembro, Ibaneis chegou a afirmar que só discutiria o não de máscaras quando 70% da população de 3 milhões do DF estivesse vacinada com duas doses. Atualmente, há 51% da população com o ciclo vacinal completo.

 

Dengue: DF registra 11 mortes e quase 15 mil casos em 2021

  1. Dengue: DF registra 11 mortes e quase 15 mil casos em 2021

Números representam queda de 74% nos óbitos e de 72,2% nos infectados, em relação ao mesmo período do ano passado. Maioria das vítimas é de Planaltina e Ceilândia.

O Distrito Federal chegou a 11 mortes e 14.988 casos prováveis de dengue em 2021, conforme boletim da Secretaria de Saúde divulgado na última sexta-feira (22). Os dados são referentes ao período entre 3 de janeiro a 9 de outubro.

Os números representam queda de 74% no número de vítimas, e de 72,2% no total de infectados, em comparação com o mesmo período de 2020. Até o início de outubro do ano passado, foram 43 óbitos e 45.385 casos prováveis da doença.

As vítimas registradas neste ano eram moradoras de Planaltina (4), Ceilândia (4), Riacho Fundo I (1), Gama (1) e Paranoá (1).

Casos

Entre as notificações de 2021, 185 tiveram “sinais de alarme” e 12 foram consideradas graves. A taxa de incidência da doença na capital é de 413,75 infecções por 100 mil habitantes.

Com 3.125 casos prováveis, Planaltina é a região com maior número de registros da dengue no DF. Em seguida, estão Sobradinho (1.398), Ceilândia (1.144), Sobradinho II (869) e São Sebastião (772). Juntas, essas áreas somam 57,9% do total de casos prováveis do DF.

 

Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo:

Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;

Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;

Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.

 

Prevenção em casa

Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;

Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;

Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;

Tampe os tonéis e caixas d’água;

Mantenha as calhas sempre limpas;

Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;

Mantenha lixeiras bem tampadas;

Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;

Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;

Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;

Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;

Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;

Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;

Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;

Coloque areia nos vasos de plantas.

 

Covid-19: Saúde permite aplicação da 3ª dose da Coronavac no DF

 

Decisão começou a valer a partir desta quinta-feira (21/10). No entanto, prioritariamente, o reforço do imunizante deve ser da Pfizer ou AstraZeneca

 

Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) autorizou, nesta quinta-feira (21/10), por meio da circular nº84/2021, a aplicação da dose de reforço contra a covid-19 com vacinas da CoronaVac. O documento o imunizante só deverá ser utilizado quando houver recomendação médica ou recusa do paciente em se vacinar com as  outras fabricantes. A regra é que as vacinas a serem usadas deverão ser, preferencialmente, “da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (AstraZeneca)”.

O documento esclarece que “para os casos de recomendação médica ou por recusa dos usuários, a partir de 21/10/2021, o público alvo que faz jus à dose de reforço da vacina contra a covid-19 poderá optar entre ser vacinado com o imunobiológico Coronavac”, pontua.
A inclusão da Coronavac vale para as pessoas contempladas nesta fase da dose de reforço, como a população de 60 anos ou mais e trabalhadores de saúde que completaram o esquema vacinal até 15 de abril deste ano. “Ressaltamos que a dose de reforço com Coronavac é uma excepcionalidade para os casos com recomendação médica ou recusa do paciente aos demais imunobiológicos recomendados pelo MS (Ministério da Saúde) e deverá ser justificada no sistema”, avalia.

A circular destaca, também, que a aplicação da 2ª dose (D2) deve ser garantida ao usuário independente da unidade federativa ou município em que a 1ª dose foi realizada, “garantindo assim o esquema vacinal de toda a população brasileira”. “Em casos de excepcionalidade, o estado deverá enviar relatório ao Ministério da Saúde com as informações necessárias para reanálise da distribuição”, orienta.

Imunização

Em nota enviada ao Correio, a Secretaria de Saúde detalhou que durante a campanha de vacinação, a experiência pessoal de cada indivíduo com o imunizante determina se o usuário vai retornar à unidade para receber a segunda dose. “Em muitos casos, os usuários não estão retornando para a segunda dose, tampouco para a dose de reforço”, alerta a pasta.

“Como o intuito da SES é garantir a efetividade da imunização, e dada a disponibilidade de variados imunobiológicos para dose de reforço, conforme encaminhado pelo Ministério da Saúde, a secretaria decidiu disponibilizar ao usuário a opção de reforço com Coronavac, pois muitas pesquisas e as experiências pessoais dos usuários identificam menor efeito colateral com este imunizante”, avalia.

Antecipação

A Secretaria de Saúde ressaltou a antecipação da segunda dose dos imunobiológicos AstraZeneca e Pfizer para o intervalo de oito semanas após a primeira dose. “Oportunamente, este comitê ratifica o fato de não ser necessário levar em consideração data fixa para antecipação, desta forma, o único critério a ser considerado para antecipação de segunda dose é o intervalo de oito semanas”, explica a pasta.