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Antirreforma política O Congresso, especialmente a Câmara, tem produzido nos últimos meses verdadeiros desastres em matéria eleitoral

antirreforma política
O Congresso, especialmente a Câmara, tem produzido nos últimos meses verdadeiros desastres em matéria eleitoral

14/08/2021 13:00,ATUALIZADO 14/08/2021 4:24

Plenário da Câmara rejeitou a PEC do voto impresso

Desde os anos 90 do século passado, fala-se da necessidade de uma profunda reforma política, que melhore a qualidade da representação e a funcionalidade do sistema político. O tema é quase um lugar-comum. Não há quem considere o atual sistema, com mais de 30 partidos, adequado ou mesmo razoável.

Essa profunda reforma política ainda não veio. De toda forma – e aqui está o ponto importante –, nos últimos anos foram realizadas significativas melhorias no sistema político.

A Emenda Constitucional (EC) 97/2017 proibiu as coligações partidárias em eleições proporcionais, que distorcem a vontade do eleitor, fazendo com que o voto em um candidato possa eleger outro candidato, de outro partido, simplesmente em razão de um convênio entre legendas.

A EC 97/2017 também criou a cláusula de barreira, fixando porcentuais mínimos de voto para que cada legenda tenha acesso aos recursos do Fundo Partidário e à propaganda supostamente gratuita de rádio e televisão. Ao limitar os incentivos a partidos nanicos, que, sem votos e sem representatividade, servem apenas a seus donos, deu-se um importante passo para reduzir a fragmentação partidária.

A atual quantidade de legendas não contribui para a representação política. Há muitas siglas à escolha do eleitor, mas não há um aumento de opções políticas. Além disso, a diminuição do número de partidos contribui para um ambiente de negociação política menos fisiológico. A atual fragmentação partidária é um convite à transformação da política em balcão de negócios.

Vale mencionar também que, em 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade da doação de pessoas jurídicas a campanhas e partidos políticos. Além de gerar conflitos de interesse e ser estímulo à corrupção, o financiamento de campanhas eleitorais por empresas representava grave distorção do sistema político.

O atual sistema está longe de ser ideal. Basta ver a quantidade de dinheiro público que é destinada a partidos políticos, por meio do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral. Legendas são entidades privadas que devem ser financiadas por seus associados e entusiastas, não com recursos do contribuinte. De toda forma, os avanços ocorridos nos últimos anos são importantes e não podem ser desprezados.

No entanto, o Congresso, especialmente a Câmara dos Deputados, tem produzido nos últimos meses verdadeiros desastres em matéria eleitoral. Nesta semana, os deputados votaram duas medidas que excluem ou interferem diretamente sobre os avanços promovidos pela EC 97/2017, como se o objetivo do trabalho legislativo fosse estragar o que legislaturas passadas fizeram.

No dia 12 de agosto, a Câmara aprovou um projeto de lei, apresentado em 2015 no Senado, que tenta burlar a cláusula de barreira. O Projeto de Lei (PL) 2.522/15 permite que dois ou mais partidos se reúnam em uma federação. Após o registro da federação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos são tratados como se fossem uma única legenda, escapando dos efeitos da cláusula de barreira. No entanto, cada partido continua dispondo de identidade e autonomia próprias.

O PL 2.522/15 é uma evidente trapaça. Por meio de uma lei ordinária, o Congresso reduz o alcance e os benefícios da cláusula de barreira, criada por Emenda Constitucional. Com a medida, em vez de buscar votos, basta que os partidos nanicos assinem convênios entre si, continuando a receber os recursos e as facilidades do Estado.

O outro retrocesso é ainda mais descarado. Em primeiro turno, a Câmara aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 125/11, liberando as coligações partidárias em eleições proporcionais. A proibição nem sequer foi aplicada nas esferas federal e estadual, e já se tenta excluí-la da Constituição.

As duas mudanças aprovadas na Câmara atingem especialmente a qualidade da representação e a funcionalidade do sistema político. É a perfeita antirreforma, em estrondosa indiferença com o interesse público e o eleitor.

 

Urgente | Ministro Alexandre de Moraes determina a prisão de Roberto Jefferson

Urgente | Ministro Alexandre de Moraes determina a prisão de Roberto Jefferson

    

 

Ministro do STF determina a prisão preventiva de Roberto Jefferson

 

A informação é do jornal O Globo. Alexandre de Moraes determinou a prisão do ex-deputado, além do cumprimento de busca e apreensão por suposta participação em uma organização criminosa digital montada para ataques à democracia.

Mandado determina bloqueio em redes sociais, busca e apreensão em endereços em nome de Jefferson. O mandato tem mais de 30 páginas. O pedido partiu da Polícia Federal, que investigava ataques a auroridades do STF. Jefferson já foi preso no processo do Mensalão.

“Vamos ver de onde parte esse canalhice”, postou em rede social Jefferson, informando que a PF cumpriu mandato de busca na casa da ex-mulher.

Dólar abre em queda em meio a tensões políticas

    1. Dólar abre em queda em meio a tensões políticas

Cotação opera próximo aos R$ 5,24

Moeda norte-americana opera em queda nesta terça-feira (10), enquanto os investidores avaliam a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e monitoram as perspectivas fiscais domésticas e a tensão política em Brasília. Às 9h20 o recuo registrado foi de 0,04% e a cotação chegou a R$ 5,2453.

 

Na última segunda-feira (09), o dólar fechou em alta de 0,23%, cotado a R$ 5,2473. A parcial do mês acumula alta de 0,72% no mês, no ano o avanço é de 1,16%.

Presidente entrega medida provisória do novo Bolsa Família

Presidente entrega medida provisória do novo Bolsa Família ‏

Novo programa será chamado Auxílio Brasil

Atualizado em 09/08/2021 – 23:42

O presidente da República, Jair Bolsonaro, apresentou hoje (9) uma proposta que altera programas sociais do governo, entre eles o Bolsa Família, para criar um novo programa, chamado de Auxílio Brasil.

Bolsonaro entregou o texto de uma medida provisória (MP) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criando o programa e também uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do pagamento de precatórios.

O presidente Jair Bolsonaro apresentou as propostas acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Ciro Nogueira, do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, da Secretária de Governo da Presidência, Flávia Arruda, e da Cidadania, João Roma.

O novo programa social deve pagar, pelo menos, 50% acima do valor médio pago pelo Bolsa Família, que atualmente é de R$ 189. Parte dos recursos do novo programa virá do parcelamento do pagamento de precatórios previsto na PEC e também de um fundo que será criado com recursos de privatizações.

“São duas propostas que chegam no dia de hoje que vão dar transparência e responsabilidade aos gastos, aí incluído o viés social do governo. Sabemos que a pandemia [de covid-19] trouxe uma inflação dos alimentos para o mundo todo. Então, não podemos deixar desassistidos os mais vulneráveis. Já decidido por nós que é uma proposta mínima de 50% do Bolsa Família, que agora se chama de Auxílio Brasil”, disse Bolsonaro.

Em entrevista coletiva após a entrega da proposta, o ministro da Cidadania, João Roma, explicou como será o novo programa. De acordo com o ministro, a decisão final sobre os valores do Auxílio Brasil deve ocorrer no final do mês de setembro.

“O valor portanto deve ser definido por volta do final de setembro uma vez que essa reestruturação do programa entra em vigor no mês de novembro. Até outubro temos a extensão do auxílio emergencial”, disse. “O programa com essa nova reformulação abrange uma série de políticas públicas e o valor do benefício será diferente de acordo com o perfil de cada família”, acrescentou Roma.

Além do aumento no valor pago, o ministro disse ainda que o novo programa deve aumentar o número de beneficiários. “O atual programa de transferência de renda, que é o Bolsa Família, abrange cerca de 14,6 milhões de beneficiários. Esse número deve aumentar, indo acima de 16 milhões de beneficiários”, disse.

Programa Alimenta Brasil

A medida provisória entregue nesta segunda-feira também cria o Programa Alimenta Brasil, em substituição ao Programa de Aquisição de Alimentos e o Benefício Primeira Infância. Esse programa apoiará financeiramente, com os maiores investimentos, as famílias mais vulneráveis do país, especialmente aquelas com crianças em primeira infância.

Tramitação

O presidente da Câmara disse que vai acelerar a tramitação da MP para que o texto seja analisado pelo plenário em um curto espaço de tempo. Lira disse que a pandemia deixou a parcela vulnerável da população mais exposta ao processo inflacionário devido ao aumento em diversos serviços e preços dos combustíveis.

“O Congresso se debruçará rapidamente sobre essa medida provisória, vai se dedicar a fazer o melhor dentro do possível economicamente, mas com um cunho de responsabilidade elevado”, afirmou.

Lira disse ainda que vai adotar o mesmo procedimento com a PEC dos Precatórios. De acordo com o presidente da Câmara, a intenção é que a proposta seja votada antes que o Congresso termine o processo de votação do orçamento da União para 2022.

Novo texto do voto impresso enfraquece TSE e prevê adoção imediata do sistema

BRASÍLIA – Alinhado ao Palácio do Planalto, o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, Filipe Barros (PSL-PR), apresentou nesta quarta-feira uma outra versão de seu texto. A nova redação enfraquece a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na investigação de irregularidades e permite a implementação imediata da nova forma de apuração. A regra valeria mesmo que o Congresso aprovasse o texto a poucos dias do pleito.

 

Hoje, a Constituição exige que as regras sobre a eleição sejam alteradas com uma antecedência de um ano do pleito. Ou seja, a data limite para que uma alteração ocorra para 2022 seria em outubro deste ano.

Barros quer a “aplicação imediata” da medida. A estratégia é fazer com que o projeto seja viável mesmo que o assunto seja procrastinado na Câmara.

Leia : Moraes ordena que ministro da Justiça preste depoimento à PF na investigação contra Bolsonaro

“A lei que verse sobre a execução e procedimentos dos processos de votação, assim como demais assuntos que não interfiram na paridade entre os candidatos, tem aplicação imediata”, diz o novo trecho do relatório.

Na quinta-feira, há sessão marcada da comissão especial que trata do assunto para deliberar sobre o tema. Partidos de centro e independentes se preparam para rejeitar o relatório e enterrar o assunto.

Barros, porém, tenta articular a favor do seu texto recorrendo ao novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Em outro trecho incluído por Barros, há a determinação de que investigações sobre o processo eleitoral sejam supervisionadas pela Polícia Federal. Além disso, o foro adequado para julgar o assunto deixa de ser a Justiça Eleitoral.

“Investigações sobre o processo de votação devem ser conduzidas de maneira independente da autoridade eleitoral pela polícia federal.

sendo a justiça federal de primeira instância do local da investigação o foro competente para processamento e julgamento, vedado segredo de justiça

PF muda rumo de investigação sobre Renan e apura propina de R$ 4 milhões

PF muda rumo de investigação sobre Renan e apura propina de R$ 4 milhões

Com base em depoimento de delator, inquérito que investigava doações eleitorais muda foco para repasses em contrato entre estaleiro e Transpetro

04/08/2021.  23h11

A Polícia Federal apura se o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia, recebeu parte de uma propina de 4 milhões de reais supostamente paga pelo Consórcio Estaleiro Rio Tietê, em Araçatuba (SP), em um contrato com a Transpetro, subsidiária da Petrobras. O inquérito, em tramitação no STF desde maio de 2020, investigava inicialmente se Renan havia recebido doações eleitorais ilícitas por empresas do consórcio, mas o desenrolar das apurações levou a PF a reformular a linha de investigação, que por ora descartou irregularidades nos repasses eleitorais.

Em relatório parcial enviado no fim da semana passada ao Supremo, a delegada Lorena Lima Nascimento informa que a mudança no rumo do inquérito está baseada sobretudo em relatos de Sérgio Machado, ex-senador e ex-presidente da Transpetro, que tinha apoio político de Renan e do chamado “MDB do Senado” para permanecer no cargo. À frente da estatal entre 2003 e 2015, Machado fechou uma delação premiada com a Procuradoria-Geral da República em 2016. No documento, a delegada pede ao relator do inquérito na Corte, ministro Edson Fachin, mais prazo para concluir as diligências da apuração, incluindo o depoimento do próprio Renan Calheiros.

Segundo Machado, após a assinatura do contrato com o Consórcio Estaleiro Rio Tietê para construção de barcaças, em 23 de novembro de 2010, ele pediu ao empresário Wilson Quintella, sócio-administrador do consórcio, em torno de 1% de propina sobre acerto. O valor equivalia a cerca de 4 milhões de reais e foi pago em espécie, de acordo com o delator. Sérgio Machado explicou o pedido de valores a partir da necessidade de “apoio financeiro” das empresas para que ele mantivesse o “apoio institucional” dos políticos na presidência da estatal, entre eles Renan Calheiros.

Conforme o depoimento de Quintella, Machado lhe pediu pagamentos a título de “contribuição”, “doação” ou “apoio político” e a operacionalização dos repasses ficou a cargo de um homem chamado Antonio Kanji. O empresário disse não ter conhecimento sobre como os pagamentos eram feitos.

Machado contou à PF como se dava o modus operandi dos acertos de propina na Transpetro. Segundo o delator, representantes das empresas que pagariam as vantagens indevidas iam à sede da Transpetro mensal ou bimestralmente e nessas conversas eram feitos os pedidos de valores. Uma vez definida a quantia, era criado um codinome para cada transação entre determinada empresa e determinado político, além de definidos data, horário e local das entregas do dinheiro.

Machado informou que à época da assinatura do contrato com o estaleiro no interior de São Paulo, tinha o costume de encontrar pessoalmente com Renan Calheiros pelo menos duas vezes por mês em Brasília. Nestas reuniões, o delator afirma que entregava um papel a Renan com as mesmas informações entregues aos empresários que pagariam propina. Em duas ou três ocasiões, diz Machado, não foi possível se encontrar com o senador e as informações foram passadas a Everaldo França Ferro, assessor do gabinete do emedebista, na sede da Transpetro. A PF tem registros de entrada de Ferro na sede da estatal em 2014.

Entre as diligências que a PF ainda pretende efetivar no inquérito estão os depoimentos de Everaldo Ferro e Antonio Kanji, “os quais poderão discorrer sobre o caminho do dinheiro destinado a Renan Calheiros”, além da oitiva Renan, que deve ser o último a depor.

“Uma das principais características da hipótese criminal é a mutabilidade. Sempre que os elementos indiciários obtidos durante a investigação a infirmarem, total ou parcialmente, caberá à Autoridade Policial, na condição de presidente do inquérito, descartá-la, alterá-la ou mesmo manifestar-se pelo término da investigação por ausência de justa causa. Nesse contexto, com o aprofundamento das investigações de polícia judiciária, foi possível incrementar diversos pontos com a consequente reformulação da hipótese criminal”, diz o relatório parcial, ao justificar a mudança de foco.

Relator vota pela condenação de Marconi é Desembargador pede vistas e processo foi suspenso

Ele é julgado pelo TRE-GO pelos crimes organização criminosa, falsidade ideológica e fraude processual durante a campanha de 2006

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) suspendeu o julgamento dos recursos do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Ele é acusado de organização criminosa, falsidade ideológica e fraude processual durante sua campanha para o Senado Federal de 2006. A suspensão aconteceu porque um dos desembargadores que analisa o caso pediu vistas do processo e o julgamento.  Marconi foi condenado, em outubro de 2020, pelo juiz eleitoral Wilson da Silva,  a  pena indicada de 1 ano e 8 meses de prisão foi revertida para prestação de serviços comunitários e pagamento de multa de R$ 18 mil. Tanto a defesa de Marconi quanto o MPE recorreram ao TRE, que agora analisa o caso.

A defesa de Perillo se manifestou ressaltando que tem absoluta confiança no judiciário e que irá se manifestar sobre o processo depois do julgamento. Além disso, pontuou que tem absoluta convicção na defesa do ex-governador.
Confira a nota na íntegra abaixo:

“A defesa técnica do ex-governador Marconi Perillo, tem absoluta confiança no Poder Judiciário. O julgamento hoje foi interrompido com 3 votos favoráveis a absolvição do ex-governador em relação a as acusações de fraude processual e associação criminosa. A defesa aguarda confiante e serenamente a manifestação dos demais desembargadores eleitorais. Em respeito ao Tribunal aguarda o final do julgamento para uma manifestação sobre o processo como um todo e reitera a absoluta convicção na inocência do ex-governador.

 

O Ministério Público Eleitoral acusa Perillo de ser mentor e principal beneficiário “de um esquema de captação ilícita de recursos, utilização de notas fiscais frias, pagamento de despesas de campanha por meio de ‘laranjas’, e outras fraudes eleitorais”.
O relator, desembargador Luiz Eduardo de Sousa, rejeitou o recurso da defesa e enquadrou o tucano nos crimes de fraude processual eleitoral, falsidade ideológica e formação de quadrilha, com pena de 8 anos de reclusão (com início de cumprimento no regime semiaberto), além de multa no valor de R$ 70.350. Ele acolheu parecer do procurador Célio Vieira da Silva, do MPE .
Ainda na terça, o revisor do caso, juiz Átila Naves Amaral, pediu vistas do processo, o que interrompeu o julgamento. Já nesta quarta, com o julgamento tendo sido retomado, o revisor divergiu da relatoria e votou por manter a pena de primeira instância. O voto foi acompanhado pelos juízes Alderico Rocha Santos e José Proto de Oliveira, sendo que este último votou pela redução da pena de 1 ano e 8 meses para apenas 1 ano.

Após o voto dos três desembargadores, o julgamento foi novamente suspenso com o pedido de vistas do juiz Márcio Antônio de Sousa Moraes Júnior. Depois dele, ainda faltará mais um voto.
A expectativa da defesa de Marconi Perillo é reverter, inclusive, a condenação de primeira instância por falsidade ideológica e caixa 2.

Vergonhoso Deputado Federal Célio Silveira no fim sua carreira política vota pelo aumento do fundão eleitoral

Deputados  goianos  são criticados por apoiadores após aprovarem fundão de R$ 6 bilhões

Deputados de Goiás como Célio Silveira o único  que reside no  Entorno Sul de Brasília,  e  desmascarado juntamente com boa parte da bancada goiana : nas redes sociais, parlamentares esbravejaram contra o fundo eleitoral de R$ 6 bilhões. No plenário da Câmara, votaram a favor da LDO que continha o aumento

 

A Comissão Mista de Orçamento aprovou na manhã desta quinta-feira (15) o relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022. O texto prevê a destinação de R$ 5,7 bilhões para o fundo eleitoral.
Nas redes sociais, o dispositivo era constantemente criticado pela base do governo. Na vida real, porém, a proposta recebeu o voto favorável de deputados como entre eles  os parlamentares goianos que foram favoráveis ao aumento do financiamento público de campanha estão os senadores Vanderlan Cardoso (PP) e Luiz do Carmo (MDB). Apenas os deputados federais:

  • Adriano do Baldy (PP) – Sim
  • Alcides Rodrigues (Patriota) – Sim
  • Célio Silveira (PSDB) – Sim
  • Delegado Waldir (PSL) – Sim
  • Dr. Zacharias Calil (DEM) – Sim
  • Elias Vaz (PSB) – Não
  • Flávia Morais (PDT) – Não
  • Francisco Jr. (PSD) – Sim
  • Glaustin da Fokus (PSC) – Sim
  • João Campos (Republicanos) – Sim
  • Jose Mario Schreiner (DEM) – Sim
  • José Nelto (Podemos) – não votou
  • Lucas Vergilio (Solidariedade) – Sim
  • Magda Mofatto (PL) – Sim
  • Professor Alcides (PP) – Sim
  • Rubens Otoni (PT) – Não
  • Vitor Hugo (PSL) – Sim

Nova regra de cálculo

Os parlamentares incluíram de última hora na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 uma nova regra de cálculo para o fundo que, segundo técnicos do Congresso e parlamentares, levou ao novo valor.

O valor é 185% maior do que o gasto em 2020, sem descontar a inflação, quando os partidos tiveram R$ 2 bilhões de Fundo Eleitoral. Em 2018, último ano de eleições presidenciais, os partidos tiveram R$ 1,7 bilhão.

Célio Silveira postou alguns vídeos sobre  algumas emendas em municípios goianos, más que não deixa claro sobre seu voto, tipo se cala diante dos goianos, é favorável ao Fundão.

Os deputados que rejeitaram a proposta de LDO – e consequentemente também o fundo eleitoral – foram apenas três: Elias Vaz (PSB), Flávia Morais (PDT) e Rubens Otoni (PT).

Destes, porém, outros três votaram em favor de uma emenda dos partidos Novo e Podemos, que visava suprimir o inciso 27 do artigo 12, exatamente o que trata dos recursos para o fundo eleitoral. Foram eles: Delegado Waldir (PSL), Dr. Zacharias Calil (DEM) e Vitor Hugo (PSL). Todos registraram voto simbólico contra o aumento do fundão.

O gastos do governo federal no ano de 2022. O texto que o Legislativo aprovou prevê um déficit de R$ 170,47 bilhões para o orçamento, além do polêmico aumento do fundo eleitoral para mais de R$ 5,7 bilhões.

 

Fundão como “inaceitável” o comportamento de Célio Silveira ( PSDB) nos últimos anos de seu segundo mandato,  e polêmica atrás de polêmicas… seu mandato por um fio,  se mergulha na busca de tudo pelo poder.

Nos bastidores da política, fala-se que “todos sabiam” que a votação do destaque do Novo seria simbólica e que, portanto, quem fosse contra o “golpe do fundão” teria de levar isso em conta já na apreciação do texto-base da LDO.

Movimento político defende que Moro seja terceira via em disputa com Lula e Bolsonaro

Movimento político defende que Moro seja terceira via em disputa com Lula e Bolsonaro

A mobilização pró-Moro já discute a organização de eventos para impulsionar seu nome, como jantares de empresários

postado em 16/07/2021 09:33
Apesar do entusiasmo, a construção da candidatura de Moro não é tão simples -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Apesar do entusiasmo, a construção da candidatura de Moro não é tão simples – (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Defensores do nome do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro para a disputa presidencial deflagraram um movimento político para tentar convencê-lo a disputar o Palácio do Planalto no próximo ano. A campanha, batizada de “Moro 2022 contra o sistema”, defende que o ele ocupe a faixa da terceira via, como alternativa ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O movimento se intensificou com a presença de Moro no Brasil — hoje ele está morando e trabalhando nos Estados Unidos —, onde teve conversas com políticos que defendem sua candidatura.

Para apoiadores, o ex-juiz da Operação Lava-Jato não definiu se está disposto a se lançar como candidato ao Planalto. Mas, segundo o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), ele não afastou a possibilidade de participar da disputa. O prazo para essa decisão seria em outubro. “Temos um diálogo excelente com Moro”, disse o parlamentar. “Ele já nos disse que, se resolver entrar na política, vai se filiar ao Podemos. Fizemos reuniões e estamos insistindo nisso com ele. Moro ainda não aceitou ser candidato a presidente, mas também não disse não”.

A mobilização pró-Moro já discute a organização de eventos para impulsionar seu nome, como jantares de empresários. Outros partidos também estão sendo contatados sobre um eventual projeto em torno da candidatura para garantir musculatura política a uma possível campanha presidencial.

 

Dificuldades

Apesar do entusiasmo, a construção da candidatura de Moro não é tão simples. Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as decisões que condenaram Lula e consideraram o ex-juiz parcial, houve inegável perda de capital político. Além disso, sua turbulenta passagem pelo governo Bolsonaro contribuiu para enfraquecer seu nome como opção na terceira via.

Além disso, alguns daqueles que outrora apoiaram publicamente sua atuação à frente da Lava-Jato preferem uma candidatura com mais capilaridade para transitar longe dos extremos. Vários setores veem animadamente a possibilidade de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tomar o caminho do PSD do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab — que, aliás, não nega que seja este seu “sonho de consumo” eleitoral. Como trunfos para atrair o senador, conta com o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Outro obstáculo para Moro é a reunião de 11 partidos em busca de um nome de centro, que reúne legendas de todos os matizes políticos. São as mesmas que fecharam questão contra a PEC do voto impresso e que têm resistências em embarcar num projeto e torno do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.

Vistoria obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Goiânia

“Nós não teremos mais aquele mau cheiro do Rio Meia Ponte, principalmente no período de seca”, afirma governador, ao lado do prefeito da capital. Com foco na universalização do sistema de abastecimento de água e aumento da coleta e tratamento de esgoto, Saneago investe mais de R$ 230 milhões em cinco grandes projetos na região metropolitana

O governador Ronaldo Caiado e o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, vistoriaram, na manhã desta sexta-feira (25/06), as obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Dr. Hélio Seixo de Britto, na capital. Com foco na universalização do sistema de abastecimento de água e aumento da coleta e tratamento de esgoto, a Saneago já investiu mais de R$ 230 milhões em cinco grandes projetos na região metropolitana.

“Nós não teremos mais aquele mau cheiro do Rio Meia Ponte, principalmente no período de seca”, anunciou o governador durante reunião técnica sobre a obra. Caiado enalteceu a parceria do Governo de Goiás com a Prefeitura de Goiânia, o que favoreceu a execução das benfeitorias no local.

“É uma interação de forças para que possamos dar suporte à Saneago, que é referência no Estado de Goiás”, classificou Caiado ao citar a gestão “séria, honesta e competente” que foi estabelecida junto à empresa após o início de seu governo. “A Saneago não é do Governo. Ela é do povo do Estado de Goiás”, destacou.

O governador e o prefeito da capital conheceram a implantação do tratamento secundário da ETE Dr. Hélio Seixo de Britto. O Estado investiu R$ 100 milhões na construção de canais de efluentes, caixa de distribuição, tanque de aeração, decantadores secundários e estação elevatória de iodo. Quando concluído, o sistema aumentará os índices de remoção de carga orgânica, atingindo mais de 90% de eficiência, o que significa menos poluição no rio Meia Ponte.

Para o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, os investimentos contribuem para sanar problemas antigos em Goiânia, como o mau cheiro próximo à ETE, no setor Goiânia 2, citado pelo governador. “Já está garantido que, no primeiro trimestre do ano que vem, estará totalmente sanado, dando segurança e mais qualidade de vida por meio da água do rio Meia Ponte. Isso é muito importante e eu tenho certeza que traremos benefícios para a saúde de toda população”, projetou.

Ao pontuar os avanços obtidos, o presidente da Saneago, Ricardo Soavinski, ressaltou que Goiânia já é uma das cidades com maior cobertura em saneamento do país. “No último balanço realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Goiânia ficou entre as três melhores capitais no quesito água e esgoto”, citou. Segundo o Ranking da Universalização do Saneamento 2021, Goiânia alcançou 482,75 pontos de um máximo de 500 pontos, sendo a terceira melhor pontuação entre capitais.

Região metropolitana
Além da implantação do tratamento secundário, quatro obras estão em andamento ou em fase de finalização na capital. Na região Noroeste, a Saneago gastou R$ 18 milhões na implantação de mais de 130 km de redes coletoras e 8.201 ligações domiciliares.

O projeto beneficia 34.800 moradores dos bairros Jardim Clarissa, Jardim Nova Esperança, Parque Industrial Paulista, Residencial 14 Bis, Setor Cândida de Moraes, Setor Jardim Petrópolis, Setor Santos Dumont e Vila Regina. Na mesma localidade, estão em fase de implantação os Centros de Reservação Curitiba I e II.

Outra obra já finalizada e em fase de testes é o Booster Cascalho, no setor Sul, na capital. A elevatória de água tratada aumenta em 200 litros por segundo a vazão do sistema de saneamento para as regiões mais altas de Goiânia e de Aparecida de Goiânia. A medida beneficiará mais de 200 mil pessoas.

O Booster Cascalho conta com investimentos de R$ 7 milhões e integra o projeto do Sistema de Linhões, que vai levar água tratada da Represa do Ribeirão João Leite, em Goiânia, para Aparecida de Goiânia.

As obras do Linhão Central já foram concluídas. As do Linhão Sul estão sendo executadas com a construção de oito centros de reservação, estação elevatória, booster, redes de distribuição e adutoras, além da interligação e urbanização de seis poços tubulares profundos. O projeto deve ser concluído no segundo semestre de 2022 e beneficiará moradores de 65 bairros de Goiânia e de Aparecida de Goiânia.

Na região Sul da capital, a Elevatória Aruanã, que compõe o Sistema Intermediário Meia Ponte, está em fase de execução. O projeto vai contribuir para a universalização do serviço de coleta e tratamento de esgoto. Com investimento de R$ 100 milhões, a obra deve sanar pontos de lançamento irregular no rio Meia Ponte, por meio da ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto do Parque Atheneu, construção de interceptores, estações elevatórias e linhas de recalque ao longo do manancial.

Outros investimentos
Além das obras na região metropolitana, a companhia investe em projetos para a melhoria do sistema de abastecimento de água e aumento da coleta e tratamento de esgoto em todas as regiões do Estado de Goiás.

Nos últimos dois anos, a Saneago assinou contratos para os serviços de saneamento em municípios como Inhumas (17 de junho de 2020), Anápolis (27 de fevereiro de 2020) e Goiânia (17 de dezembro de 2019). Também houve incremento nos investimentos. Em 2020, a Saneago ampliou em 38% o valor de investimentos em relação ao ano anterior.

No ano passado, o índice de atendimento da população com água tratada subiu para 97,4%. Em relação ao esgoto, o número chegou a 64,7%. Os índices positivos deram a Goiás posição de destaque no cenário nacional como um dos estados com melhor atendimento do país.

Durante a programação na ETE, estiveram presentes também os deputados estaduais Tião Caroço e Maycllyn Max Carreiro; a secretária de Estado Andréa Vulcanis (Meio Ambiente); a procuradora-geral de Goiânia, Tatiana Accioly Fayad; o presidente da Agência de Regulação de Goiânia, Paulo César Pereira, e equipe gestora; o secretário municipal de Infraestrutura Urbana de Goiânia, Fausto Nieri Moraes Sarmento; os diretores da Saneago, Mauro Lessa (Produção), Fernando Cozzetti (Expansão), Hugo Goldfeld (Comercial), Paulo Battiston (Financeiro) e a procuradora jurídica, Ariana Garcia; a estudante de gestão pública Gabriela Passos; o representante da JC Gontijo Engenharia SA, José Celso Gontijo; o major da Polícia Militar Geraldo Syrio e o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Fernando Caramaschi.

Fotos: Júnior Guimarães

Legenda
Governador Ronaldo Caiado e prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, durante vistoria às obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Dr. Hélio Seixo de Britto: “É uma interação de forças para que possamos dar suporte à Saneago, que é referência no Estado de Goiás”

Secretaria de Comunicação- Governo de Goiás