Resultado positivo no Ideb indica que o governo de Ronaldo Caiado aposta em desenvolvimento
Goiás cresce, em termos de economia, mais do que o país. Mas os frutos do crescimento estão sendo distribuídos de maneira simultânea
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se tornou mais conhecido no país, em todo o país, por causa de sua eficiente política de segurança pública. Com uma Polícia Militar e uma Polícia Civil proativas, o governo conseguiu reduzir os índices de criminalidade/violência. Um dos fatores positivos é que se usa mais o setor de inteligência tanto para combater quanto para evitar o crime.
Se em outros Estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, o crime organizado — leia-se Primeiro Comando da Capital e Comando Vermelho — impera, em Goiás tem sido combatido e rechaçado com firmeza. É óbvio que não se extirpa inteiramente as máfias patropis, como o PCC e o CV, mas a atuação delas é menor no Estado do Centro-Oeste.
Entretanto, a segurança não é o único ponto forte do governo de Ronaldo Caiado. Há outros.
Em 2023, de acordo com o Instituto Mauro Borges, a economia de Goiás cresceu 4,4% e a do país ficou bem abaixo, com 2,9%.
Sabe-se que o crescimento da economia nem sempre beneficia todos, exceto quando vem acompanhado de políticas de desenvolvimento. Patrocinadas pelo Estado.
O desenvolvimento é quando se “reparte” com a sociedade os ganhos do crescimento. A repartição tem de ser com todos, notadamente com os mais pobres. Aí, sim, se pode falar em desenvolvimento, e não apenas em crescimento.
Pode o governo de um político liberal, como Ronaldo Caiado, ser “regulado” pelo social? É um caso a se estudar. Mas há uma política semelhante à do Estado do bem-estar social em Goiás — o que prova que o crescimento está se transformando em desenvolvimento. Noutras palavras, o Estado está a serviço da sociedade, sobretudo dos mais pobres.
Veja-se o caso da Saúde — que, a rigor, tem de integrar qualquer política de assistência social séria. Os hospitais públicos, na gestão de Ronaldo Caiado, são mantidos com excelência atestada por gestores nacionais que operam como referência, caso do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. O governo está concluindo a construção do Cora, um hospital especializado no tratamento de câncer em crianças. Na unidade, quando uma criança estiver internada, se terá espaço para um acompanhante da família dormir e se alimentar. Ou seja, a inclusão começa no tratamento — será gratuito — e no acolhimento da família.
O governo está operando em vários campos do social, como a construção de casas de qualidade e, ao mesmo tempo, pagando o aluguel de várias pessoas comprovadamente pobres.
Educação: o maior investimento inclusivo
Talvez o maior programa social de qualquer governo seja o investimento — a palavra adequada não é “gasto” — em educação.
Mestre em políticas públicas pela Universidade de Princeton, Patricia Mota Guedes disse ao jornal “Valor Econômico” (quinta-feira, 15), ao analisar o resultado do Ideb de 2023: “Estados com continuidade de políticas públicas, mesmo com mudanças de governo, como Ceará, Paraná e Goiás, têm mostrado bons resultados”. Em cinco anos e oito meses, o governo de Ronaldo Caiado vem operando uma revolução na educação, como os dados do Ideb atestam.
Na divulgação do resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), na quarta-feira, 14, o ministro da Educação, Camilo Santana comentou sobre o novo programa o governo federal de apoio financeiro aos alunos do ensino médio das escolas públicas do país. Será o Pé de Meia. O objetivo é conter a evasão escolar.
Em Goiás, isto não é novidade. Ronaldo Caiado e a secretária da Educação, Fátima Gavioli, criaram um programa que remunera o estudante do ensino médio que frequenta as salas de aula. O Estado antecipou-se, portanto, à política pública do governo federal. O resultado é que o índice de evasão escolar em Goiás é considerado baixo pelos especialistas em educação.
Numa entrevista ao “Estadão” (quarta-feira, 14), Ivan Gontijo, especialista do Todos pela Educação, disse: “O grande salto no ensino médio são dois: para caber esse novo ensino médico de forma adequada, precisa aumentar o tempo integral. Esse é um baita desafio. E a grande incógnita é como que o MEC vai ajudar os Estados a implementarem essas novas mudanças no novo ensino médio, qual será o programa de apoio que vai ser feito”. A repórter Isabela Moya acrescenta: “O Brasil investe no ensino superior um montante per capita semelhante [ao] dos países da OCDE, mas só um terço do que a organização investe no ensino básico”.
Ivan Gontijo ressalta que “o MEC lançou quatro grandes políticas: o compromisso Criança Alfabetizada, o Pé de Meia, a estratégia de Escolas Conectadas e o programa de tempo integral. Ainda falta uma estratégia de educação infantil, o MEC ainda não tem um programa próprio para ajudar os municípios na educação infantil, seja dimensão de acesso de qualidade ou de avaliação”.
Ivan Gontijo talvez não tenha informações sobre Goiás. Mas no Estado, com recursos próprios — derivados da ideia de que educação é prioridade e é, de fato, o grande programa social de um governo, por ser verdadeiramente inclusivo —, o governo estadual está fazendo o que ele propõe e o governo federal planeja fazer.
Além de se preocupar com a escola em tempo integral, com forte incentivo ao estudo de Matemática e Língua Portuguesa, a administração de Ronaldo Caiado construiu escolas de alvenaria — em substituição às escolas cujas sedes eram espantosamente ruins —, doou material escolar completo para os alunos e melhorou as condições de trabalho dos professores. Um programa semelhante ao Pé de Meia, por exemplo, já existe em Goiás, com amplo sucesso. É o Bolsa Estudo.
Governador da Segurança e da Educação
Não é de surpreender que Goiás tenha ficado em primeiro lugar no Ideb, de acordo com o Ministério da Educação (sublinhe-se que se trata do MEC de um governo do PT). Ao comemorar os dados do Ideb, Ronaldo Caiado exibiu uma medalha de ouro no peito — o que é justo. Porque o governador não é um burocrata distanciado das coisas de sua equipe. Ele acompanha as atividades da educação de Goiás de perto, em cima — nunca à distância.
“Foi algo que me emocionou muito porque eu acompanhei esse resultado, foi preciso muita garra, da Fátima Gavioli e de toda a Secretaria da Educação. Nós somos medalha de ouro, os melhores do Brasil”, sublinhou Ronaldo Caiado.
O gestor estadual enfatizou: “Avançamos cada vez mais, desde que iniciamos o governo nos esforçamos para recuperar, não só os colégios, mas a autoestima das crianças”. Há nas escolas, por parte dos alunos e, também, dos pais um sentimento de pertencimento. A sensação de que a escola é deles, sentem-se valorizados e sabem que há futuro a buscar, por meio da educação. Quem estuda é valorizado — é o que se diz nas escolas.
As escolas públicas de Goiás estão cheias porque parte das classes médias, ao perceber que melhoraram em larga medida, decidiu colocar seus filhos nelas. Então, vale repetir mais uma vez: Ronaldo Caiado é um liberal que valoriza o setor público — que atua para recuperar a imagem das estruturas que pertencem à sociedade, ao povo. Diz-se que liberais querem privatizar o Estado, ou seja, reduzi-lo para ampliar a participação da iniciativa privada. O gestor goiano, pelo contrário, devolveu o Estado a sociedade.
Não são empresários que decidem as obras — por exemplo, de pavimentação. O Estado, sob Ronaldo Caiado, escolhe quais obras devem ser feitas e exige qualidade e preço justo. Nada daqueles aditivos gigantescos que tornavam as obras caríssimas — o que beneficiava mais empreiteiros e políticos do que todos os goianos.
Retomando a questão do Ideb. Na educação básica, de 2021 para 2023, Goiás avançou de 4,7 para 4,8. Pernambuco e Piauí vêm na sequência — com, respectivamente, 4,5 e 4,3.
Na sua fala, Ronaldo Caiado frisou que, além da educação em si — a prioridade absoluta —, o governo supre a demanda dos alunos da rede, incluindo: alimentação, ambiente, materiais didáticos e infraestrutura. O atendimento é universalizado e inteiramente gratuito.
“Estamos no lugar mais alto do pódio da educação nacional, do Ideb. Temos escolas em tempo integral, colégios tecnológicos, entregamos várias reformas”, relata Ronaldo Caiado.
Fátima Gavioli postula que, “se não fosse a pandemia, teríamos passado a média de 5 pontos muito antes”. A secretária e Ronaldo Caiado afiançam que, graças ao programa Bolsa Estudo, a evasão “diminuiu muito”.
Então, decisivo mesmo é entender que o resultado favorável no Ideb significa que os investimentos em educação deram resultado. Mais ainda: o governo de Goiás está gerando desenvolvimento, quer dizer, compartilhando os ganhos do crescimento no momento mesmo em que se cresce. Não se fia, no Estado, na história de que é preciso primeiro crescer o bolo para depois reparti-lo, como queria Delfim Netto, em tempos idos, na década de 1970.
Ronaldo Caiado, o governador da segurança, como é conhecido no país, agora certamente será visto também como o governador da educação. Goiás, que era “referência” em escândalos de corrupção, agora é referência em segurança, saúde, educação e decência. Um avanço imenso. (Observe-se que São Paulo, gerido pelo governador Tarcísio de Freitas, e Minas Gerais, governado por Romeu Zema, enfrentam problemas sérios na área de educação. E os dois Estados são os mais ricos do país, ao lado do Rio de Janeiro. Portanto, não basta ter dinheiro. É crucial aplicá-lo bem — com responsabilidade fiscal —, e com decência, como faz o goiano Ronaldo Caiado.)