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Exame de DNA confirma presença de material biológico do dentista preso por estupro de paciente, no DF

Exame de DNA confirma presença de material biológico do dentista preso por estupro de paciente, no DF

Gustavo Najjar, que trabalha com harmonização facial, foi preso em 12 de setembro, após denúncia de paciente. Depois, outras sete mulheres procuraram polícia para prestar queixa contra dentista, que atendia em shopping no centro de Brasília. Defesa de Najjar afirma que ‘não houve os ilícitos cogitados prematuramente pela autoridade policial’.

A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou, neste sábado (23), que o DNA encontrado no corpo da mulher que acusa o dentista Gustavo Najjar de estupro é do investigado. O dentista, especialista em harmonização, facial foi preso no dia 12 de setembro e também é suspeito de importunar sexualmente outras sete mulheres. A defesa de Najjar afirma que ‘não houve os ilícitos cogitados prematuramente pela autoridade policial’. (leia íntegra da nota abaixo)

“O laudo de confronto de material genético realizado pelo IPDNA/PCDF e que foi concluído na data de ontem atestou que o material biológico coletado na vítima de estupro possuía DNA idêntico ao do investigado”, diz a Polícia Civil.
O dentista segue em prisão temporária na Divisão de Controle e Custódia de Presos da Polícia Civil, em Brasília. Ele foi formalmente indiciado pelo crime de estupro e, caso condenado, estará sujeito a uma pena de 6 a 10 anos de prisão, aponta a polícia.

Um laudo elaborado do Instituto de Médico Legal (IML) também confirmou que uma das vítimas de Gustavo Najjar, que completou 38 anos, sofreu lesão corporal compatível com abuso sexual. Além disso, o exame atestou a presença de espermatozoides no material biológico colhido da vítima.

Outro procedimento detectou a presença de sêmen nas roupas da mulher. Essas evidências foram confrontadas com o material genético do dentista e os exames deram positivo.

As denúncias contra o dentista
A mulher de 33 anos que fez a primeira denúncia contra Najjar disse ter sido molestada durante uma consulta de avaliação para realizar o procedimento de harmonização no rosto. Segundo ela, o dentista pediu que ela mostrasse todas as outras cirurgias estéticas que já havia feito.

Ainda de acordo com a mulher, após olhar todo o corpo dela, Najjar deu um tapa em suas nádegas. Depois, a agarrou e a estuprou.

Segundo a 5ª DP, o IML constatou que havia presença de vestígios de violência sexual e que o zíper da calça da mulher tinha sido arrebentado.

A segunda vítima, de 31 anos, contou ter sido abusada em dezembro de 2022, durante um curso ministrado pelo dentista em Fortaleza, no Ceará.

De acordo com a Polícia Civil do DF, Gustavo Najjar pediu para a vítima ficar dentro da sala de aula durante o intervalo do curso, para que ele pudesse avaliar uma cirurgia que ela havia feito nos seios. Ele informou, segundo a investigação, que a avaliação seria “estritamente profissional”.

No entanto, o dentista pegou o seio da vítima e passou a acariciá-lo. A mulher disse que tentou deixar a sala, mas foi impedida pelo dentista, que a segurou e tentou beijá-la. Ele só liberou a mulher quando ela disse que estava calma.

A terceira vítima que procurou a polícia tem 44 anos e disse ter sido abusada em 2020, no consultório de Najjar, durante um procedimento estético. Ela afirmou aos policiais que foi medicada para fazer um procedimento e ficou “lenta”.

De acordo com ela, o dentista também perguntou se ela tinha colocado silicone e se tinha ficado com alguma flacidez. A vítima disse que estava confusa com a medicação ingerida e não se recorda de como as coisas foram acontecendo, mas se recorda de estar em pé, em frente a um espelho, com o autor a abraçando por trás com as mãos em seus seios.

Outras quatro vítimas entraram em contato com a delegacia de forma anônima e não quiseram se identificar. Segundo o delegado, sofreram abuso e não querem denunciar pois têm medo de “repercussão social, da família e profissional”.

“Mesmo assim procurem a delegacia, registrem ocorrência policial, façam a denúncia contra ele para estar reforçando e fortalecendo outras mulheres”, diz o delegado.

‘Modus operandi’
O dentista, de acordo com a polícia, não realizava mais consultas odontológicas, apenas procedimentos estéticos como harmonização facial. O delegado destaca que Gustavo Najjar tinha um modus operandi que se repetiu na maioria dos casos. Veja abaixo:

O primeiro contato é realizado nas redes sociais.
Depois, o dentista oferece uma avaliação e diz que vai encaixar em um horário na clínica. A consulta é marcada depois do último paciente e quando os funcionários já foram embora.
Na avaliação para harmonização facial, ele pede para a mulher se despir para mostrar processo de cicatrização ou flacidez do corpo.
Neste momento, ocorre o abuso sexual.
Em nota, o Conselho Regional de Odontologia do Distrito Federal (CRO-DF) afirmou que repudia “qualquer manifestação de violência, sobretudo quando se trata de alegações de abuso sexual”.

O conselho informou ainda que não foi notificado oficialmente sobre o caso e que, assim que receber a notificação, “realizará a apuração minuciosa, rigorosa e imparcial dos fatos, assegurando aos envolvidos todas as garantias constitucionais e legais”.

Nota da defesa de Gustavo Najjar:

A defesa de Gustavo Naijar repudia, com veemência, o vazamento parcial de trechos da investigação que corre em segredo de justiça. Não houve os ilícitos cogitados prematuramente pela autoridade policial.

A defesa não vai comentar os detalhes do processo em respeito ao sigilo dos autos.

O que podemos adiantar mais uma vez é que não houve crime e que já existem provas robustas sobre isto, o que torna o vazamento parcial de informações gravíssimo.

A divulgação de informações escolhidas pelos agentes públicos encarregados do inquérito, além de configurar ilícitos graves, busca criar sensacionalismo irracional para antecipar um julgamento sobre os fatos em apuração.

Todas as medidas legais estão sendo tomadas para responsabilizar os agentes públicos que, mesmo advertidos, insistem em transgredir a lei, e que assumem, de forma deliberada, o risco dos resultados de sua conduta irresponsável.

Por fim, a defesa vai postular no Juízo competente que seja então autorizado, dada a divulgação parcial e despropositada de informações direcionadas, e para se garantir a paridade de tratamento, a divulgação das provas existentes em favor do seu cliente – o que não se pode revelar agora sem expressa autorização judicial em razão do sigilo dos autos e da exposição da intimidade de outras pessoas envolvidas na investigação.

Solicita-se que a presente nota seja divulgada em sua integralidade, sem prejuízo da divulgação da versão do cliente após a autorização judicial quanto a exposição das provas em seu favor.

PCDF investiga hackers por fraude em eleição do Conselho Tutelar

PCDF investiga hackers por fraude em eleição do Conselho Tutelar

A operação da PCDF resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão na cidade de Santa Maria

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira (21/9), a Operação Degola para desarticular grupo cibercriminoso que tentou fraudar as eleições para o cargo de Conselheiro Tutelar do Distrito Federal.

De acordo com as investigações, os ciberinfratores invadiram o site da empresa que promovia o concurso público com o objetivo de atacar especificamente a segunda fase do certame.

Segundo a investigação, após os hackers invadirem as contas de determinados concorrentes – em sua maioria, candidatos à reeleição –, passaram a inserir documentos errados nos campos especificados, no intuito de ocasionar a eliminação precoce deles.

Assim, as vítimas não participariam da terceira fase, que consistia na eleição por meio de voto direto, secreto e facultativo, de responsabilidade do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA).

O concurso para a eleição de conselheiros tutelares está marcado para 1º de outubro de 2023, das 9h às 17h. Os eleitores manifestarão seus votos de forma secreta nos locais de votação definidos pela comissão organizadora do pleito.

A operação resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão na cidade de Santa Maria, e todo o material cibernético será analisado pela Seção de Perícias de Informática do Instituto de Criminalística (IC).

A operação contou com a participação de 20 policiais do Departamento de Polícia Especializada e um perito criminal da Seção de Informática do Instituto de Criminalística (SPI/IC).

Todo o processo de investigação foi realizado em conjunto com a Promotoria de Crimes Cibernéticos do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

Pelos crimes de falsa identidade, invasão de dispositivo informático majorado e associação criminosa, os cibercriminosos poderão receber pena de até 10 anos de prisão.

O termo “Degola” é usado no sentido figurado para retratar a prática fraudulenta das oligarquias brasileiras, que interviram diretamente no resultado das eleições.

Aproveitando-se da influência política, os ricos fazendeiros empossavam candidatos que não tinham ganhado democraticamente as eleições e “degolava” os candidatos da oposição, que eram impedidos de usufruir dos seus direitos eleitorais.

PM do DF é preso após agredir esposa e filha por demorarem na igreja, em Valparaíso

PM do DF é preso após agredir esposa e filha por demorarem na igreja, em Valparaíso

Homem, que estava bêbado, resistiu à prisão, mas acabou dominado e detido

Um sargento da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal (DF) foi preso e autuado após agredir sua esposa e filha na cidade de Valparaíso, em Goiás. A confusão, segundo as vítimas, aconteceu depois que o policial, embriagado, se irritou pelo fato das familiares chegarem tarde da igreja.

De acordo com a ocorrência registrada pela Polícia Civil de Goiás, na noite de sexta-feira (8), o sargento Audir Beira Monteiro, de 51 anos, puxou o cabelo da filha e depois deu um soco no rosto dela assim que ela e a mãe chegaram à casa da família, no Setor de Chácaras Ipiranga B. Ao tentar impedir que a filha fosse agredida, a mãe dela também recebeu socos no rosto que, além de provocarem hematomas, quebraram os óculos dela.

Acionados por vizinhos, policiais militares de Goiás seguiram até o imóvel, onde foram recebidos pelas vítimas, que estavam na porta. Ao perceber a chegada da viatura, o sargento do DF, gritou que os policiais poderiam ir embora, e, quando recebeu voz de prisão, resistiu e entrou em luta corporal com os PMs de Goiás.

PM do DF foi liberado após agredir esposa e filha que voltavam da igreja
Na Delegacia da Polícia Civil de Valparaíso, Audir Beira Monteiro acabou autuado, em flagrante, por injúria, ameaça e vias de fato, mas foi liberado para responder ao processo em liberdade, após pagar fiança de R$ 2 mil. A pistola que ele portava, pertencente à PM do DF, foi apreendida e entregue à integrantes da corregedoria da corporação, que acompanharam o flagrante.

Por meio de nota, a PM do DF afirmou que já abriu um procedimento interno para apurar a conduta do sargento. A corporação afirmou ainda que “não compactua com nenhum desvio de conduta” de seus integrantes. A reportagem do Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa de Audir Beira Monteiro, mas o espaço está aberto a pronunciamento.

Filho é preso após ser flagrado estuprando a mãe em hospital

Filho é preso após ser flagrado estuprando a mãe em hospital

Nesta segunda-feira (17) um indivíduo de 36 anos foi preso após ser flagrado estuprando a própria mãe, uma idosa de 78 anos, que está acamada, com demência e outros problemas de saúde.

Segundo informações, o indivíduo que é filho da vítima, cometia os abusos contra a mãe dentro de um hospital.

A polícia coletou imagens de câmeras de segurança que comprovam o crime.

Ele foi entregue à disposição da Justiça.

O caso foi registrado no Distrito Federal.

Motorista é preso suspeito de atropelar mãe e filha de 6 anos em calçada, em Goiás

Motorista é preso suspeito de atropelar mãe e filha de 6 anos em calçada, em Goiás

Segundo a Polícia Militar, após atropelar as vítimas, o suspeito fugiu sem prestar socorro. Agentes ainda explicam que motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Um motorista foi detido pela polícia por atropelar uma mulher de 33 anos e a filha dela, de 6 anos, que estavam em uma calçada, em Três Ranchos, no sudeste goiano. Segundo a Polícia Militar, após atropelar as vítimas, o suspeito fugiu sem prestar socorro.

O caso aconteceu no sábado (26), no Loteamento Paranaíba, em Três Ranchos. Como o nome do motorista não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa dele para um posicionamento até a última atualização deste texto. A reportagem também não conseguiu checar se ele permanece preso até esta segunda-feira (28).

Ainda de acordo com a Polícia Militar, após o suspeito fugir sem prestar socorro, as equipes policiais do 18º batalhão conseguiram localizar e abordar o suspeito em uma região de chácaras da cidade. Os policiais ainda informaram que o motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro.

O homem foi encaminhado à Central de Flagrantes de Catalão e está à disposição da Justiça de Goiás. Ele deve responder por lesão corporal culposa na direção e omissão de socorro com resultado em lesão corporal grave.

Pedreiro é preso por tentar envenenar esposa e duas crianças, no DF

Pedreiro é preso por tentar envenenar esposa e duas crianças, no DF

Esposa e crianças passaram mal após comerem bolinhos de chuva preparados pelo suspeito, José Jorge Alves da Silva, de 52 anos. Vítimas tiveram reações a remédio usado por criminoso

Um pedreiro, de 52 anos, identificado como José Jorge Alves da Silva, foi preso sob acusação de tentativa de envenenamento da própria esposa, 36, do filho dela, 8, e de um amigo da criança, também de 8 anos. O caso ocorreu na manhã desse domingo (27/8), no Riacho Fundo 2.

Após consumirem bolinhos de chuva preparados pelo suspeito, na residência da família, as vítimas começaram a apresentar sintomas agudos de intoxicação, como ardor na garganta, sonolência e dores abdominais. Diante da gravidade do quadro, imediatamente buscaram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região.

CRIME
Pedreiro é preso por tentar envenenar esposa e duas crianças, no DF
Esposa e crianças passaram mal após comerem bolinhos de chuva preparados pelo suspeito, José Jorge Alves da Silva, de 52 anos. Vítimas tiveram reações a remédio usado por criminoso
INÍCIO
CIDADES DF

Pedreiro José Jorge Alves da Silva, 52, é preso por envenenar esposa e duas crianças – (crédito: Material cedido ao Correio)

Darcianne Diogo

Pedro Marra
postado em 28/08/2023 12:52 / atualizado em 28/08/2023 12:55
Um pedreiro, de 52 anos, identificado como José Jorge Alves da Silva, foi preso sob acusação de tentativa de envenenamento da própria esposa, 36, do filho dela, 8, e de um amigo da criança, também de 8 anos. O caso ocorreu na manhã desse domingo (27/8), no Riacho Fundo 2.

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Após consumirem bolinhos de chuva preparados pelo suspeito, na residência da família, as vítimas começaram a apresentar sintomas agudos de intoxicação, como ardor na garganta, sonolência e dores abdominais. Diante da gravidade do quadro, imediatamente buscaram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região.

Investigações iniciais da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) revelaram que, no dia anterior ao caso, o suspeito comprou uma caixa de Clonazepam, medicamento usado para prevenir e tratar convulsões, transtorno do pânico e transtornos de ansiedade. “A compra foi confirmada por um funcionário da farmácia, que mencionou a venda do medicamento sem a devida prescrição”, relata o delegado da unidade, Lúcio Valente.

Na casa das vítimas, os agentes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encontraram uma cartela vazia do remédio, o que levantou a suspeita do uso de aproximadamente 30 comprimidos na ação. A mulher está em recuperação após receber alta, e as crianças permanecem sob observação no Hospital Regional do Guará (HRGu).

Ela solicitou medidas protetivas de urgência e mostrou interesse em ser incluída no Programa Viva Flor da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Além disso, a vítima relatou às autoridades uma relação marcada por abusos e mencionou tentativas anteriores de separação. Os dois estavam juntos há quatro anos.

O pedreiro foi autuado em flagrante por feminicídio tentado e duas tentativas de homicídio. Ele ficará à disposição da Justiça.

Chacina em Goiás: mãe salvou filha de 14 anos grávida ao entrar na frente dela e evitar que fosse baleada, diz polícia

Chacina em Goiás: mãe salvou filha de 14 anos grávida ao entrar na frente dela e evitar que fosse baleada, diz polícia

Quatro pessoas, entre 14 e 40 anos, foram executadas dentro de casa em Itapaci. Polícia suspeita que crime tenha sido motivado por tráfico de drogas.

A cena do crime indica que a mãe salvou a filha de 14 anos grávida ao entrar na frente dela e evitar que ela fosse baleada na chacina, afirma o coronel Lusdenes Rodrigues Alencar, da Polícia Militar (PM). Quatro pessoas, entre 14 e 40 anos, foram executadas dentro de casa em Itapaci, na região central de Goiás.

A adolescente foi levada para o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) e, segundo a unidade, está consciente, estável e sendo acompanhada pelos médicos. Um jovem, que tem suspeita de envolvimento com tráfico de drogas, foi atingido, fugiu e não foi localizado até a última atualização desta matéria.

A chacina aconteceu no início da noite da última quarta-feira (23). De acordo com o coronel, dois homens encapuzados entraram na residência e atiraram diversas vezes contra seis pessoas que estavam no local. Os alvos seriam um familiar de duas das vítimas e o jovem que foi atingido, mas fugiu.

Preso por induzir jovens ao suicídio, estudante planejava massacre

Preso por induzir jovens ao suicídio, estudante planejava massacre

O criminoso era estudante do curso de áudio e vídeo do IFB. Ele foi preso depois de armazenar conteúdo pornográfico infanto-juvenil e por induzir as vítimas a se automutilarem

O estudante de 18 anos preso por armazenar conteúdo pornográfico infanto-juvenil e por induzir as vítimas ao suicídio planejava cometer um massacre no campus do Recanto das Emas do Instituto Federal de Brasília (IFB), instituição onde era aluno do curso de áudio e vídeo. A alegação foi feita por ele em depoimento prestado à polícia nesta quarta-feira (23/8). Ele foi preso no âmbito da operação Gaslighting.

A investigação conduzida pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) apontou que o cibercriminoso mantinha ao menos 15 “escravas virtuais”. Dono de um canal no Youtube com 4 mil inscritos, em que falava sobre depressão e autoajuda, o jovem aproveitava para cooptar as vítimas, tanto meninas como meninos, e as convencia de enviar fotos e vídeos de cunho pornográfico. “Ele escolhia pessoas com quadro psiquiátrico abalado, depressivas, que tinham problemas com os pais, por exemplo, e se aproximava”, afirmou o delegado Tell Marzal.

Em depoimento, o criminoso não se opôs a ficar em silêncio e confessou que sentia prazer sexual ao ver as vítimas fazendo vídeos de automutilação. O garoto ordenava, ainda, que os jovens usassem navalhas e escrevessem na pele o nome dele ou a palavra “mestre”, como se autointitulava.

Massacre

No interrogatório, o jovem confessou ter planejado um massacre no IFB do campus Recanto das Emas. O Correio apurou que o garoto namorava uma menina. A ex teria espalhado pela instituição que ele armazenava conteúdos de pornografia infantil. Aos policiais, o acusado alegou sofrer bullying e perseguição.

O massacre, segundo ele, iria ocorrer entre junho e julho, mas teria ficado com receio e desistido. No entanto, após a notícia de que gostava de pedofilia se espalhar, o jovem teria planejado um novo ataque. A reportagem apurou que, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, foram encontradas três armas de fogo na casa do estudante. Duas delas eram guardadas no quarto dele. Das três, duas eram legalizadas.

Pelos crimes de registro não autorizado da intimidade sexual, armazenamento de pedopornografia, induzimento à prática de automutilação, suicídio e estupro, o cibercriminoso poderá receber pena de até 17 anos de prisão. Ele foi solto após pagar fiança. “Constatamos que ele vinha cometendo esse tipo de crime há, pelo menos, cinco anos. Totalizam 15 vítimas, mas as investigações serão aprofundadas”, pontuou o delegado.

O que diz o IFB

O IFB se manifestou por nota e afirmou que tem como um de seus compromissos primordiais a erradicação de qualquer forma de violência. “Nesse contexto, mantém uma atenção constante sobre as atividades que se desenrolam em sua rede e instalações, efetuando monitoramentos de maneira sistemática. Ao identificar qualquer irregularidade, o IFB aciona as autoridades competentes com o propósito de colaborar nas ações que demandam pronta intervenção.”

“Nesse contexto e no que concerne a Operação Gaslighting, cumpre-nos informar que, quando identificamos atividades suspeitas, imediatamente estabelecemos contato com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), a qual prontamente deu início a uma investigação completa, contando com o total apoio desta Instituição. Reafirmamos nosso compromisso em combater veementemente qualquer forma de violência. Através da educação, da conscientização e da colaboração com as autoridades competentes, estamos empenhados em colaborar para a construção de uma sociedade segura e inclusiva para todos os cidadãos”, esclareceu o órgão.

Falsa esteticista é investigada por lesionar pacientes no rosto e até ‘receitar’ remédios controlados, diz polícia

Falsa esteticista é investigada por lesionar pacientes no rosto e até ‘receitar’ remédios controlados, diz polícia

Investigação mostrou que Karina Jéssica tem apenas o ensino médio completo e não possui curso superior. Vítimas relataram inchaços, perdas da sensibilidade, deformação temporária e dor.

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) investiga Karina Jéssica Gomes Souza, de 34 anos, por se passar por esteticista para fazer procedimentos estéticos em Goiânia. De acordo com o delegado Wellington Lemos, pacientes denunciaram que tiveram o rosto deformado e Karina chegava até a receitar remédios controlados após as complicações.

“Ela só tem a formação do ensino médio, não possui nenhuma formação de ensino superior. Ela adulterou, falsificou, e usava um documento falso que a habilitava como graduada em estética e também pós-graduada nessa área”, explicou o delegado.

Nesta terça-feira (22), a polícia cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na casa e em quatro clínicas em que a mulher atendia os pacientes. Segundo o delegado, pelo menos 7 vítimas relataram terem sofrido inchaços, edemas, perdas da sensibilidade, deformação temporária e dor.

“Após ser contatada por essas vítimas que ficaram lesionadas, ela receitava por escrito ou verbalmente, via mensagens, para essas vítimas tomarem medicações até de uso controlado”, descreveu o delegado.

Clínicas interditadas
Durante a operação, duas das clínicas foram interditadas, segundo o delegado. Wellington explicou que a polícia cumpriu os mandados de busca e apreensão “para reprimir esse tipo de atividade” e verificar se os estabelecimentos possuíam as documentações legais e alvarás de funcionamento. Além de verificar se os profissionais das unidades possuíam as devidas habilitações.

“Ela sublocava essas salas para atuar. Ela não era a profissional responsável por essas clínicas e apenas sublocava esse horário”, explicou.
O nome das clínicas não foi divulgado, por isso, o não as localizou para obter um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Clínicas interditadas
Durante a operação, duas das clínicas foram interditadas, segundo o delegado. Wellington explicou que a polícia cumpriu os mandados de busca e apreensão “para reprimir esse tipo de atividade” e verificar se os estabelecimentos possuíam as documentações legais e alvarás de funcionamento. Além de verificar se os profissionais das unidades possuíam as devidas habilitações.

“Ela sublocava essas salas para atuar. Ela não era a profissional responsável por essas clínicas e apenas sublocava esse horário”, explicou.
O nome das clínicas não foi divulgado, por isso, o g1 não as localizou para obter um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Mulher é sequestrada ao pegar transporte pirata saindo do trabalho, em Brasília; polícia procura suspeitos

Mulher é sequestrada ao pegar transporte pirata saindo do trabalho, em Brasília; polícia procura suspeitos

Vítima, de 21 anos, foi feita refém por dois dias e recebia diversas ameaças. Marcos Rogério Junqueira e Rubens Brayner Moraes Cardoso estão foragidos

A funcionária de uma cafeteria — localizada na Asa Norte, em Brasília— foi sequestrada depois de entrar em um transporte pirata, após o trabalho, no dia 21 de junho. A mulher de 21 anos foi feita refém por dois dias e recebeu diversas ameaças (veja detalhes abaixo).

Os dois suspeitos do crime são Marcos Rogério Junqueira, de 50 anos, e Rubens Brayner Moraes Cardoso, de 33 anos (veja fotos abaixo). A dupla ainda não foi presa e é procurada pela Polícia Civil do DF.

O sequestro foi anunciado pelo motorista e o cobrador, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, onde a mulher desembarcaria. De acordo com os relatos, as portas traseiras do veículo estavam sem as maçanetas internas, o que impediu que a vítima fugisse.

A mulher foi levada ao cativeiro, em Campos Lindos, na cidade goiana de Cristalina, onde passou a primeira noite em companhia dos sequestradores. Eles entraram em contato com a família da vítima e pediram um resgate, que foi pago, no dia seguinte, contra as indicações da polícia.

Segundo a Polícia Civil, os sequestradores iriam sacar o valor da conta da própria vítima, mas só retiraram uma parte, por conta do limite de saque diário. A polícia começou uma operação em busca da dupla. Eles teriam fugido em seguida e libertado a vítima em Sobradinho.

De acordo o delegado Leandro Ritt, responsável pelas investigações, os suspeitos usavam drogas, como crack, no cativeiro e faziam ameaças contra a vítima.

“Ela relatou que eles a ameaçavam constantemente. Caso não recebessem o valor do resgate, ela seria estuprada e morta. Disseram que ela seria esquartejada é colocada em uma mala, que ela chegou a ver e ficou desesperada”, afirma o delegado.
A Polícia Civil afirma ainda que os suspeitos faziam transporte para obter recursos para compra de drogas. O cativeiro em que a vítima foi mantida era um barraco no fundo da casa da mãe de Rubens.