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Professor do Instituto Federal de Goiás é investigado por produzir vídeos de conteúdo sexual com aluna em Luziânia

Polícia apreendeu diversos aparelhos eletrônicos na residência do professor em Goiânia. Delegado afirma que investigação começou após denúncia de que um vídeo teria sido gravado em Luziânia.

A Polícia Civil de Goiás investiga um professor do Instituto Federal de Goiás (IFG) por suspeita de produzir e armazenar vídeos contendo cenas de sexo envolvendo uma aluna menor de idade em Luziânia, na Região Metropolitana do Entorno do Distrito Federal.

Segundo a Polícia Civil, a investigação iniciou em março de 2024, após uma denúncia de que o professor tinha relação sexual com aluna e filmava os atos. Na sexta-feira (8), a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do professor em Goiânia.

Durante as buscas, a polícia apreendeu diversos aparelhos eletrônicos para serem averiguados. “Também está apreendido na delegacia o aparelho da vítima que foi apresentado pelo genitor dela, nele constava o vídeo em que, supostamente, ele realizou o ato sexual”, declarou o delegado Wallace Vieira, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Luziânia.

A investigação policial identificou um vídeo que seria de um dos atos cometidos em Luziânia, na mesma época que o professor lecionava na unidade do IFG, em Valparaíso de Goiás, também na Região Metropolitana do Entorno do Distrito Federal.

“A vítima que denunciou é uma aluna de Valparaíso, mas os fatos ocorreram em um local onde eles estavam em Luziânia”, explicou o delegado. Segundo ele, a polícia tem os elementos de apenas uma vítima até o momento, mas a investigação busca encontrar se há outras vítimas do professor investigado.

“A gente deu complemento a essas buscas para ver se a gente encontra elementos informativos que demonstre outras vítimas ou, até mesmo, outros vídeos com essa vítima da qual o genitor fez a denúncia”, contou o delegado. Segundo ele, atualmente o professor continua dando aulas, mas em Goiânia.

De acordo com a Polícia Civil, o professor é suspeito de praticar os crimes de produção e armazenamento de vídeos contendo cenas de sexo envolvendo criança ou adolescente, conforme o art. 240 e 241-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente.

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