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Operação Último Comando: Polícia Civil prende 22 integrantes de facção criminosa

A ação visa desarticular o grupo Terceiro Comando Puro, que atua no tráfico de drogas na Vila Cauhy e em outras regiões do DF e em Valparaíso de Goiás

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21/12), a operação Último Comando*, que tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas na Vila Cauhy, no Núcleo Bandeirante, e em outras localidades do DF e de Valparaíso de Goiás. A quadrilha é vinculada à facção Terceiro Comando Puro (TCP), originária do Rio de Janeiro e considerada a segunda maior do estado.

Ao todo, foram expedidos 32 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão nas residências dos suspeitos. Cerca de 180 policiais civis, entre agentes, delegados e escrivães, participam da ação, que conta com o apoio da Divisão de Apoio Logístico e Operacional (Dalop), da Divisão de Operações Especiais (DOE), da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape).

 

Até o momento, 22 criminosos foram presos. As investigações, iniciadas no final de 2022, revelaram que os principais traficantes da Vila Cauhy se filiaram à facção TCP, com o intuito de dominar o mercado ilícito de drogas na região e intimidar a população local.

 

Durante as apurações, foram coletadas provas e identificadas dezenas de pessoas envolvidas com o esquema criminoso. A operação Último Comando visa desestruturar a hierarquia e o financiamento da quadrilha, além de apreender armas, drogas e bens adquiridos com o lucro do tráfico.

TCP

O Terceiro Comando Puro é uma facção criminosa fundada em 2002, que tem como principal rival o Comando Vermelho (CV). O grupo é especializado em homicídios, tráfico de drogas e roubos, e tem forte atuação no Rio, no Espírito Santo e no Amazonas.

*O nome da operação foi dado exatamente para deixar claro para os criminosos daquela região que, na realidade, o comando que prevalece é o do Estado, das leis.

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