Seja bem-vindo. 10 de dezembro de 2024 16:59
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Mulher que orquestrou morte do companheiro, chorava a perda no velório

Investigada por orquestrar execução do ex, Vitória Carla Nunes esteve no velório da vítima e disse saber quem era o “verdadeiro assassino”

Antes de ser presa por orquestrar o assassinato do ex-companheiro Alesxsando Aires Carvalho, Vitória Carla Nunes da Silva (foto em destaque) acompanhou o velório da vítima. Ela chegou a ser expulsa da cerimônia de despedida por parentes do vigilante, que desconfiavam do envolvimento dela no crime. Na ocasião, ela teria negado ser a mandante do execução e, segundo testemunhas, ainda disse saber quem era o verdadeiro assassino.

Alexsandro foi morto com 13 tiros – cinco dos quais atingiram a cabeça dele – enquanto estava em uma marcenaria em Ceilândia, em abril último. Meses depois, a investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) revelou que o crime não se tratava de um assassinato sem contexto.

As apurações demonstraram que a execução foi articulada, principalmente, por Vitória Carla. Ela trabalhava na mesma função que o ex e teve um filho com a vítima.

A investigada havia instigado e convencido o namorado, o vigilante Ricardo Nunes da Costa, a cometer o assassinato, pois disse que era perseguida e ameaçada pela vítima. No início do ano, inclusive, os três se envolveram em uma discussão, quando Alexsandro flagrou os dois suspeitos juntos em casa.

No entanto, mesmo separada, Vitória Carla teria continuado a mandar textos para o ex-marido. A PCDF descobriu ainda que, momentos antes da execução, no mesmo horário em que conversava com Ricardo, a investigada enviou diversas mensagens de texto para Alexsandro, fingindo querer reatar o relacionamento.

A intenção dela era forjar um álibi, caso fosse apontada como suspeita de participar do crime. Nesse contexto, Vitória Carla teria induzido Ricardo a acreditar que o ex-marido dela seria um entrave para o novo relacionamento. Além disso, a ex-companheira de Alexsandro pretendia receber o seguro de vida dele, liberado em caso de morte do beneficiário. O valor era estimado em R$ 70 mil.

 

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