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Mulher que obrigava transexuais a se prostituírem se torna ré em Valparaíso de Goiás 

Mulher que obrigava transexuais a se prostituírem se torna ré em Valparaíso de Goiás

Juliana Ribeiro atuava na exploração sexual de garotas de programa, que sofriam constantes ameaças de morte e violência psicológica, afirma a polícia. Após serem resgatadas, as vítimas ainda foram agredidas e novamente ameaçadas.

A mulher trans que obrigava oito transexuais a se prostituírem, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF), se tornou ré. Segundo a Polícia Civil (PC), Juliana Ribeiro atuava na exploração sexual de diversas garotas de programa, que trabalham no “ponto” de prostituição dela e que sofriam constantes ameaças de morte e violência psicológica.

O nosso veículo não localizou a defesa de Juliana para solicitar um posicionamento até a última atualização desta reportagem. A PC informa que ela foi indiciada por extorsão qualificada, além de ser investigada pelo crime de coação. A polícia afirma cumpriu o mandado de prisão preventiva contra a ré nesta terça-feira (25).

“Ela obrigava as vítimas a levarem dinheiro para casa após se prostituírem”, afirma a delegada Samya Nogueira.
Após a conclusão da investigação, a delegada responsável pelo caso, Samya Nogueira, da 1ª Delegacia de PC de Valparaíso, enviou o processo para o Ministério Público (MP). O órgão afirma que ofereceu a denúncia à Justiça na sexta-feira (21) e que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) a recebeu no mesmo dia. Com isso, Juliana se tornou ré do processo e será julgada.

Ao serem questionados tanto o MP quanto o TJ sobre os crimes que Juliana será julgada, porém ambos os órgãos informaram que o caso corre em segredo de Justiça. O caso começou a ser investigado no dia 25 de maio após oito transexuais, sendo uma de 14 anos, que eram ameaçadas de morte e obrigadas a se prostituírem, serem resgatadas.

Na época, a polícia informou que Juliana também é trans e oferecia abrigo para as vítimas, com a promessa de uma vida melhor, mas as mantinha em cárcere privado. Apesar da prisão da ré, no dia 18 de julho, as vítimas denunciaram que a casa delas foi invadida por parentes de Juliana, segundo Nogueira, e elas foram agredidas e ameaçadas para retirar a denúncia.

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