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Morre MC Marcinho, aos 45 anos

Morre MC Marcinho, aos 45 anos

Funkeiro estava internado desde o fim de junho tratando de problemas cardíacos

Tido como o Príncipe do Funk, pioneiro do estilo no Rio de Janeiro e expoente da vertente melody, romântica, MC Marcinho morreu neste sábado (27), em consequência de problemas cardíacos que o deixaram internado desde 27 de junho. Cantor e compositor, famoso pelos hits “Rap do Solitário”, “Princesa”, “Glamurosa” e “Garota nota 100”, Márcio André Nepomuceno nasceu em Duque de Caxias em 1977, filho de um sambista, e foi criado em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

A informação foi confirmada pela Rede D’Or, em nota assinada por Marcelo London, diretor médico do Copa D’Or: “O Hospital Copa D’Or confirma com pesar a morte da paciente Marcio André Nepomuceno Garcia na manhã deste sábado (26), às 9h10, em decorrência da falência múltipla de órgãos. O hospital se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”.

Frequentador dos bailes funks, ele compôs ainda na adolescência o seu primeiro rap para um festival de galeras: o “Rap do solitário”, com o qual foi vencedor da disputa. Nos anos 1990, junto com a namorada, a MC Cacau, ele montou uma dupla, que lançou o CD “Porque te amo” (1997), pela gravadora Afegan, do DJ Marlboro.

Em 1998, Marcinho lançou o primeiro CD solo, “Sempre Solitário”, no qual incluiu a música “Garota nota 100”, com produção de Marlboro. No ano seguinte lançou “Valeu shock”, também produzido pelo DJ, que sofreu com a retração do espaço para o funk romântico, mas estourou a música “Motivos da vida”.

Tamborzão em ‘Glamurosa’

No início dos anos 2000, com a ascensão do funk mais erotizado e festeiro, MC Marcinho ficou um pouco afastado da mídia, mas logo conseguiria mais um hit: “Glamurosa”, com o qual atualizou seu estilo usando o elemento moderno do funk da época, o tamborzão. Composta com inspiração na apresentadora de TV Xuxa, a música se tornou o seu maior sucesso.

Em 2006, MC Marcinho sofreu um grave acidente automobilístico. Por conta das lesões que sofreu, chegou a se apresentar em uma cadeira de rodas e portando muletas até se recuperar. No ano seguinte, Lulu Santos gravou no CD “Longplay” uma música de sua autoria, “Se não fosse o funk”.

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