Seja bem-vindo. 21 de dezembro de 2024 07:10
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Mãe sai para beber, deixa filhos sozinhos e criança de dois meses morre

Caso foi registrado em Aparecida de Goiânia, onde o bebê deu entrada na UPA com corpo já rígido, frio, azulado e com sangramento no nariz

Um bebê de 2 meses morreu após ser deixado em casa com a irmã de 2 anos, em Aparecida de Goiânia. A mãe, o pai e o padrasto da criança saíram para beber, deixando as crianças sozinhas. A mãe foi presa por abandono de incapaz, segundo a Polícia Civil (PC). O caso é investigado pela delegada Thaynara Andrade, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida.

A polícia foi acionada após o bebê dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Residencial Brasicon no domingo (14). A criança chegou à unidade ainda com vida, mas com o corpo já rígido, frio, azulado e com sangramento no nariz.

“O médico tentou reanimar a criança, mas ela morreu. Ainda não sabemos se ela teve alguma lesão, somente o laudo para verificar isso”, afirmou Andrade.

Após a morte do bebê, a mãe, o pai e o padrasto foram encaminhados à delegacia. A mãe contou à polícia que deixou o bebê e a irmã de 2 anos dormindo em casa e saiu para beber.

“Primeiro, ela disse que voltou, viu que a criança estava fria e a cobriu com um cobertor”, disse Andrade.

Segundo a mãe, após algumas horas, ela voltou e, novamente, percebeu que o bebê estava gelado apesar do cobertor. Contou ainda que ligou a luz, viu o sangramento no nariz e na boca da criança e, neste momento, pediu socorro aos vizinhos e levou para UPA. Andrade afirma que a equipe que atendeu o bebê na UPA será ouvida para entender melhor como a criança chegou na unidade. Além disso, disse que aguarda o laudo do exame cadavérico para saber a causa da morte e verificar se a vítima teve alguma lesão que causaria a morte. O pai e o padrasto foram ouvidos pela polícia e liberados. Somente a mãe foi presa por abandono de incapaz com o agravante da morte.

“Precisamos ouvir mais testemunhas que foram citadas pelos envolvidos e, principalmente, aguardar o laudo da morte do bebê”, finaliza Andrade.

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