Michele Magalhães respondia em liberdade, desde 2022, por uma tentativa de homicídio
As investigações sobre a morte de Michele Carvalho Magalhães, 30 anos, tiveram uma grande reviravolta nos últimos dias. A mulher foi encontrada morta caída, de bruços, ao lado de um Fiat Mobi na madrugada de terça-feira (26/12). Inicialmente, o caso era tratado como o 33º feminicídio registrado na capital federal em 2023. Contudo, as apurações apontam para uma outra motivação: vingança.
Segundo processo que tramita no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Michele Magalhães respondia em liberdade, desde 2022, por uma tentativa de homicídio contra outra jovem da região de Planaltina. Na ocasião, ela teria tentado matar a vítima a tiros.
A coluna apurou que a tese principal em investigação na 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) é de que os familiares da jovem resolveram se vingar e promoveram o atentado que acabou tirando a vida de Michele.
Um dos suspeitos foi preso em flagrante nessa quinta-feira (28/12). O comparsa, que seria o autor dos disparos, segue foragido. O de Michele, que também estava em via pública, foi perseguido e alvo de disparos de arma de fogo. Os responsáveis irão responder pelos crimes de homicídio e homicídio na forma tentada, além do delito de corrupção de menores atribuído ao maior autuado em flagrante.
O caso ocorreu na Estância Mestre d’Armas 5, em Planaltina (DF). O carro que estava perto do corpo de Michele estava registrado no nome dela.