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Fugitivo da Interpol vai a júri por tentativas de homicídio no Gama

Fugitivo da Interpol vai a júri por tentativas de homicídio no Gama

Kelven Moreira já fez parte da lista da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), por estar foragido da justiça brasileira em Paris, na França

O brasileiro Kelven Moreira irá a juri por tentativa de homicídio. Ele era procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e acabou preso em Paris, na França. O réu responde por dois crimes, e no dia 10 de novembro ele irá a júri por tentativa de homicídio qualificado em 2016, na região do Gama.

O primeiro julgamento ocorreu nesta sexta-feira (22/9). Kelven passou pelo Tribunal do Júri do Gama por tentativa de homicídio contra uma mulher, em 2015, ao efetuar dois disparos de arma de fogo contra a vítima, que sobreviveu. Em de novembro, Kelven será julgado por homicídio qualificado, ocorrido em 2016. Na ocasião, ele e dois adolescentes atacaram outra vítima. Um homem sofreu diversos golpes com instrumento cortante. A vítima não resistiu e faleceu.

Depois do segundo crime, ele fugiu para Paris, na França, mas foi descoberto devido a publicações feitas em redes sociais. Por conta disso, o nome de Kelven foi colocado na lista vermelha da Interpol. A inclusão nela ocorre quando existe um mandado de prisão expedido por autoridade brasileira contra o fugitivo. Ele foi preso em Paris no dia 28 de março de 2019. Em fevereiro de 2020, a Justiça francesa emitiu parecer favorável à extradição do acusado para o Brasil, da qual Kelven recorreu, mas acabou sendo extraditado para o Brasil em 6 de janeiro de 2023.

A primeira tentativa de homicídio ocorreu no dia 11 de outubro de 2015, por volta das 16h, em um beco entre duas residências no Setor Oeste do Gama, Kelvin teria se juntado com outros dois adolescentes ,e efetuado disparos de arma de fogo contra uma mulher. Embora gravemente ferida, ela recebeu atendimento médico e sobreviveu.

No entendimento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o crime foi praticado por motivo fútil. Kelven tentou matar a moça porque supôs que ela seria responsável pelo sumiço do celular dele. Além disso, o crime usou recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi arrastada pelos três jovens, agredida, subjugada e alvejada pelos disparos.

Segundo caso

No dia 19 de junho de 2016, por volta das 5h30, na Vila Roriz, Setor Oeste do Gama, Kelven, com o auxílio de outros dois adolescentes, desferiu, com instrumento semelhante a uma faca, golpes contra um homem, o matando.

No dia do ocorrido, Kelven, a vítima e os adolescentes confraternizavam na casa de uma mulher. Quando a vítima manifestou interesse em se relacionar amorosamente com uma das convidadas, iniciou-se uma discussão. Para a promotoria de Justiça, o crime foi cometido por motivo de vingança, porque Kelven tinha uma rixa anterior com a vítima. Além disso, o crime foi cometido com meio cruel, pois os muitos golpes desferidos causaram sofrimento excessivo na vítima. O recurso utilizado dificultou a defesa da vítima, pois ela confraternizava com os acusados, quando foi surpreendida e atacada.

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