Segundo a família, Sarah Raíssa Pereira de Castro, de 8 anos, inalou desodorante e teve uma parada cardiorrespiratória ainda em casa. No domingo (13), ela teve morte cerebral.
Segundo a família, Sarah Raíssa Pereira de Castro, de 8 anos, inalou desodorante e teve uma parada cardiorrespiratória ainda em casa. No domingo (13), ela teve morte cerebral.
A morte de uma menina no Distrito Federal fez a polícia suspeitar que ela tenha sido mais uma vítima de desafios divulgados em redes sociais. Uma irresponsabilidade criminosa que tem provocado tragédias.
Sarah Raíssa Pereira de Castro tinha 8 anos. Foi encontrada desacordada pelo avô no sofá da sala. Estava deitada em cima de uma almofada encharcada de desodorante. Ao lado, um frasco vazio e o celular. Segundo a família, ela inalou desodorante e teve uma parada cardiorrespiratória ainda em casa. O avô chamou o Samu, que a levou ainda com vida para o Hospital Regional de Ceilândia. Ficou internada na UTI. No domingo (13), teve morte cerebral.
O médico Alexandre Nikolay alerta que o desodorante tem várias substâncias químicas, que podem chegar rapidamente ao pulmão e comprometer a respiração:
Ocorreu progressivamente uma asfixia. Você pode ter ainda um broncoespasmo, como reação direta do processo inflamatório. Então, o brônquio se fecha, semelhante a uma asma, só que tem uma reversão bem mais difícil do que na asma, por ser causado por uma substância química que bateu direto ali na mucosa pulmonar”, explica o pediatra.