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Caiado busca investimentos de gigantes chinesas para o estado

Caiado busca investimentos de gigantes chinesas para o estado

Governador lidera comitiva goiana que fechará parcerias comerciais com a maior potência econômica asiática

Segunda maior economia mundial, de acordo com as projeções e resultados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a maior potência econômica asiática, a China, recebe a partir desta quinta-feira (02), uma comitiva oficial de Goiás, liderada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), que fará visitas e fechará parcerias com multinacionais dos setores de mineração, construção civil, energia solar, tecnologia e fabricantes de veículos elétricos.

A viagem, que contará com visitas a quatro cidades chinesas, deve consolidar os acordos comerciais iniciados pelo Governo de Goiás ao longo dos últimos meses.

“Goiás cresce no mesmo ritmo que a China, por isso temos que buscar investimentos estrangeiros que sejam capazes de construir resultados da magnitude que nosso estado merece”, ressalta o governador Ronaldo Caiado.

O Governo de Goiás recebeu, em diversas ocasiões no palácio das Esmeraldas, lideranças chinesas, apresentando os resultados de crescimentos exponenciais alcançados na atual gestão.

O PIB goiano de 2022 apresentou crescimento de 6,6% e superou a expectativa de crescimento do PIB Nacional, que era de 2,9%, segundo dados do IBGE.

A inserção internacional de Goiás e o estreitamento das relações com a China foram intensificadas em 2023 com os encontros, garantindo um aporte de R$ 3 bilhões em investimentos para o estado.

Outro fator de destaque foi que, no mês de agosto, pela primeira vez na história, Goiás recebeu a visita do embaixado.

Caiado busca investimentos de gigantes chinesas para o estado.
Governador lidera comitiva goiana que fechará parcerias comerciais com a maior potência econômica asiática.

Missão à China dá continuidade à política de inserção de Goiás com objetivo de garantir investimentos estrangeiros no estado. (Foto: Wesley Costa/Governo de Goiás)
Segunda maior economia mundial, de acordo com as projeções e resultados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a maior potência econômica asiática, a China, recebe a partir desta quinta-feira (02), uma comitiva oficial de Goiás, liderada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), que fará visitas e fechará parcerias com multinacionais dos setores de mineração, construção civil, energia solar, tecnologia e fabricantes de veículos elétricos.

A viagem, que contará com visitas a quatro cidades chinesas, deve consolidar os acordos comerciais iniciados pelo Governo de Goiás ao longo dos últimos meses.

“Goiás cresce no mesmo ritmo que a China, por isso temos que buscar investimentos estrangeiros que sejam capazes de construir resultados da magnitude que nosso estado merece”, ressalta o governador Ronaldo Caiado.

O Governo de Goiás recebeu, em diversas ocasiões no palácio das Esmeraldas, lideranças chinesas, apresentando os resultados de crescimentos exponenciais alcançados na atual gestão.

O PIB goiano de 2022 apresentou crescimento de 6,6% e superou a expectativa de crescimento do PIB Nacional, que era de 2,9%, segundo dados do IBGE.

A inserção internacional de Goiás e o estreitamento das relações com a China foram intensificadas em 2023 com os encontros, garantindo um aporte de R$ 3 bilhões em investimentos para o estado.

Outro fator de destaque foi que, no mês de agosto, pela primeira vez na história, Goiás recebeu a visita do embaixador chinês, Zhu Qingqiao.

A diplomacia dos chefes de Estado resultou na parceria e na visita do governo goiano a empresas de renome mundial, como a mineradora CMOC, além da gigante da tecnologia, Huawei e da Chint Power, que é uma fabricante chinesa de soluções inteligentes de energia desde 1984.

Com o objetivo de atrair a empresa para se sediar na cidade de Itumbiara, Sul do estado, o governo goiano se reúne com executivos da indústria, com foco na produção de medidores de água, energia e células fotovoltaicas.

Caiado realiza também a visita técnica à BYD, maior fabricante de veículos elétricos do mundo, onde se reúne com empresários da multinacional para discutir a fabricação de ônibus elétricos em Goiás.

O governador de Goiás acredita que a visita poderá atender as expectativas em acordo comercial e ainda garantir que Goiás salte de consumidor de produtos importados, como motores de trator, visto a sua importância para o setor agropecuário, para se tornar exportador, atendendo ao mercado nacional, consolidando ainda a geração de empregos e renda para a população goiana.

“Quero buscar a experiência chinesa e desenvolver o nosso estado. Precisamos avançar nos acordos internacionais e costurar espaços para o empresário goiano”, afirmou Caiado.

A comitiva de Goiás será composta pela primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, do secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, secretário de Infraestrutura, Pedro Sales, secretário de Indústria e Comércio, Joel de Sant’Anna Braga, diretora-geral da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Adryanna Caiado, além de outras autoridades políticas como o presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, e representantes de setores empresariais.

Goiás é líder na geração de empregos na Região Centro-Oeste

Goiás é líder na geração de empregos na Região Centro-Oeste

Com 6.297 novas vagas com carteira assinada em maio, Goiás lidera ranking no Centro-Oeste no mês e ocupa oitava posição entre as 27 unidades da Federação

O saldo da geração de empregos formais em Goiás no mês de maio foi de 6.297 novas vagas com carteira de trabalho assinada. O indicador é resultado de 78.198 admissões contra 71.901 demissões. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quinta-feira (29/06).

Goiás foi o estado do Centro-Oeste que mais gerou vagas de trabalho em maio, segundo o levantamento. No ranking nacional, ocupa a oitava posição entre os estados que mais criaram empregos no mês. Já no acumulado do ano, entre janeiro e maio, Goiás chega a 53,8 mil postos formais de trabalho.

“Buscamos ações concretas no sentido de gerar emprego, que é o que leva dignidade e possibilidade de crescimento para as pessoas. Temos iniciativas como o programa Cinturão da Moda, que está na capital e em vários municípios do interior colaborando com a mão de obra e o aquecimento da economia”, destaca o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.

O maior crescimento de emprego formal ocorreu no setor de serviços, que teve saldo de 3.431 postos formais de trabalho, com destaque para informação e comunicação. Em seguida ficou a indústria, com 1.402 vagas criadas, seguida pelo comércio, 734. A construção gerou saldo positivo de 676 empregos no mês.

Geração de empregos no Brasil
O país acumulou saldo de 155.270 postos de trabalho em maio, resultado de 2.000.202 admissões e 1.844.932 desligamentos no mês. Segundo o Caged, o saldo positivo ganhou destaque no setor de serviços, com crescimento de 54% no mês, e em 23 dos 27 estados brasileiros.

O segundo maior crescimento de emprego formal no país ocorreu na construção civil, com saldo positivo de 27.958 postos formais de trabalho, com destaque para obras de infraestrutura (+10.988) e construção de edifícios (+8.872). A agropecuária ocupou o terceiro lugar.

Fonte : Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços – Governo de Goiás

Goiás tem o sétimo maior comércio de veículos do país

Goiás tem o sétimo maior comércio de veículos do país

Um a cada dez comércios no Estado é do ramo automotivo, de acordo com Pesquisa Anual do Comércio divulgada pelo IBGE

De acordo com a Pesquisa Anual do Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás possui o sétimo maior comércio de veículos, peças e motocicletas do Brasil. Em 2021, o Estado contava com 7,1 mil unidades locais. Do Centro-Oeste, é o maior.

De acordo com a pesquisa, um a cada dez comécio em Goiás é do ramo de veículos, peças e motocicletas, 10,4% do total. Isso mesmo com a leve queda do setor registrada. Enquanto que em 2020, Goiás tinha 7,17 mil comércios desse tipo, no ano seguinte reduziu para 7,15 mil.

Em 2021, segundo o IBGE, Goiás possuía 68,5 mil unidades locais de empresas comerciais. Isso coloca o comércio goiano como o oitavo maior do país. Os números revelados pela pesquisa mostra um novo recorde da série histórica iniciada em 2007. Em 2020, o número era 8% menor.

Emprego e renda
O setor empregava, de acordo com a pesquisa, 348,4 mil pessoas. Desse total, 68% trabalhava no comércio varejista, 19,1% no comércio por atacado e 12,9% no comércio de veículos, peças e motocicletas.

Comparado com 2020, o comércio de veículos, peças e motocicletas empregou 11,2% pessoas a mais do que em 2021, saindo de 40,5 mil para 45 mil pessoas. O comércio por atacado subiu 3,9%, saindo de 64 mil pessoas para 66,5 mil. Já o comércio varejista, por sua vez, cresceu apenas em 1,4% o total de pessoal ocupado em 2021, saindo de 233,7 mil para 236,9 mil pessoas.

A média salarial do comércio goiano era de R$ 1.878,78 em 2021, o que representou um aumento de 4,5%, quando comparado a 2020. No setor, quem paga melhor é o comércio atacadista, com salário mensal médio de R$ 3.037,05. Em segundo lugar, ficou o comércio de veículos, peças e motocicletas, que pagava, em média, R$ 2.081,79.

Prévia do PIB fecha 2022 com alta de 2,9% e mostra desaceleração

Prévia do PIB fecha 2022 com alta de 2,9% e mostra desaceleração

O indicador veio acima do esperado apenas em dezembro, apresentando alta de 0,29% no confronto com novembro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou crescimento de 2,9% em 2022. Apesar do resultado positivo, o ritmo de alta mostrou desaceleração em relação ao ano anterior, quando houve uma expansão de 4,68%.

O indicador veio acima do esperado apenas em dezembro, apresentando alta de 0,29% no confronto com novembro. Na comparação entre os meses de dezembro de 2022 e de 2021, houve crescimento de 1,42%. Ainda assim, o IBC-Br terminou o quarto trimestre do ano com queda de 1,46% sobre os três meses anteriores.

De acordo com economistas do Banco Original, o avanço do IBC-Br em dezembro foi sustentado, principalmente, pela alta de 3,1% do setor de serviços, que se beneficiou dos efeitos da Copa do Mundo e da BlackFriday sobre os subsetores de alojamento e alimentação, transporte de passageiros e atividade turística. A alta, no entanto, acabou sendo amenizada pela performance negativa da indústria extrativa e do varejo restrito.

Para o economista Fábio Tadeu Araújo, o resultado do ano foi bom. “Veio em uma linha com o que se imaginava nos últimos dois a três meses. Tanto o boletim Focus quanto o indicador de antecedência criado pelo BC já vinham apontando que o PIB cresceria em 2022 muito mais do que o 0,5% que o mercado esperava no início do ano”, afirmou.

“Isso gerou uma queda importante da taxa de desemprego, que está perto de cair abaixo de 8%, o que não acontece há mais de 10 anos. Graças a isso também, nos últimos quatro a cinco meses do ano passado, o salário real das famílias começou a aumentar”, apontou.

Além disso, a atividade econômica mais forte melhorou as contas do governo, que, no ano passado, tiveram o primeiro resultado positivo em muitos anos, acrescentou Araújo.

Segundo Rodrigo Reis, especialista em relações internacionais, “existe um otimismo também com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Tanto órgãos internacionais, quanto outros governos esperam uma repetição do que foram os dois mandatos anteriores do Lula, quando o Brasil teve um crescimento bastante perceptível.”

Entretanto, os dados do BC mostram também que, apesar da recuperação do setor de serviços — após a vacinação controlar a pandemia e permitir a volta das atividades presenciais —, as vendas no varejo e a produção industrial tiveram desempenho mais fraco que em 2021. A desaceleração pode ser atribuída à redução da demanda de bens e também aos efeitos contracionistas da política monetária, especialmente nos meses finais do ano.

Consumidores vão poder pagar conta de luz via Pix daqui a 4 meses

Consumidores vão poder pagar conta de luz via Pix daqui a 4 meses

A decisão foi tomada pela Aneel. Concessionárias terão 4 meses para adotar nova regra. No DF, as contas de energia já podem ser pagas via Pix, independente da decisão do governo

Principal meio de pagamento entre os brasileiros, o pix poderá ser usado para pagar contas de luz em todas as unidades da federação. Isso é o que prevê uma resolução aprovada nesta terça-feira (25/1), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo a medida, as distribuidoras de energia poderão disponibilizar o QR Code para pagamento via pix independentemente da solicitação do consumidor. As concessionárias terão 120 dias para se adaptar à nova regra.

A possibilidade de pagar a conta de energia via pix não vai inviabilizar as outras formas de pagamento, como boleto bancário, débito em conta e cartão de crédito. De acordo com a Aneel, caso a distribuidora substitua a forma usual de pagamento pelo pix, o consumidor deve ser consultado.

Tarifa
Embora o pix signifique a transferência instantânea às distribuidoras, a Aneel não crê na redução da tarifa cobrada aos cidadãos. Isso porque, ainda segundo a agência, a decisão sobre o valor cobrado aos usuários depende de variados “componente”. A ideia de implantar o pix, portanto, funcionará, apenas, como mais uma alternativa de pagamento ao consumidor.

De acordo com o Diretor Relator do processo, Ricardo Tili, “o pix veio para modernizar o sistema de pagamentos no Brasil e o Setor Elétrico não podia ficar de fora. Cabe à ANEEL exigir que todas as distribuidoras ofereçam essa opção, que tem as vantagens de ser instantânea e de facilitar a operacionalização por parte das empresas”, afirmou o Diretor.

Para o Diretor-Geral, Sandoval Feitosa, a regulamentação mostra que a Agência está em sintonia com a sociedade, na medida em que o PIX teve alta adesão e fácil assimilação pelos brasileiros desde que foi implantado, em novembro de 2020. “Do ponto de vista comportamental, o PIX humaniza os processos, na medida em que o corte de energia por falta de pagamento pode ser evitado diante da comprovação imediata de que a fatura foi paga via PIX. É uma regulamentação que me deixa satisfeito como consumidor e regulador, pois vai melhorar ainda mais a experiência do consumidor final”, ressaltou.

Distrito Federal
Moradores dos Distrito Federal já podem pagar a conta de luz pelo Pix. Além dessa modalidade, usuários podem efetuar o pagamento via boleto bancário, dinheiro, débito automático, internet banking e no cartão de crédito.

Nesta última, de acordo com a distribuidora de energia do DF Neoenergia, o usuário pode parcelar a cobrança em até 24 vezes. Para o parcelamento, porém, são incididas taxas de juros. Já o pagamento à vista não cobra acréscimos.

A taxa de juros cobrada pelo cartão é de 2,39% ao mês. As bandeiras aceitas são Master, Visa, Hiper, Elo e Amex.

Juros altos e inflação aumentam risco de distratos imobiliários

Juros altos e inflação aumentam risco de distratos imobiliários

Perigos persistem para quem compra imóvel na planta

Rio de Janeiro – O prefeito Eduardo Paes inaugura sala de visitação do Museu do Amanhã, em construção no Pier Mauá, na zona portuária do Rio. Na foto o canteiro de obras do Museu do Amanhã.

O bom desempenho do mercado imobiliário em 2022 esconde um risco. Embora estejam no menor nível em quase dez anos, os distratos continuam a representar perigo para quem compra imóvel na planta. Os juros altos e a inflação podem resultar em dor de cabeça em momentos de mudanças econômicas.

A aquisição de imóveis na planta representa uma categoria à parte no mercado imobiliário. Por meio dessa modalidade, o comprador financia a construção do imóvel, pagando intermediárias que, somadas, equivalem à entrada. Após a conclusão da unidade, contrai um financiamento no banco para pagar o resto.

Esse procedimento traz dois riscos embutidos. As intermediárias são corrigidas pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que costuma ser mais volátil que os demais índices de inflação. “As incorporadoras escolhem o INCC porque quem compra na planta está, na verdade, financiando a construção do próprio imóvel”, explica Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário e sócio do escritório Tapai Advogados.

Mesmo em desaceleração, o INCC continua acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos 12 meses terminados em agosto, o INCC acumula 11,17%, contra 8,73% do IPCA. “Quem compra imóvel na planta precisa ter uma reserva financeira porque a intermediária vai subir mais do que a inflação que incide sobre a renda, principalmente em momentos de crescimento do mercado imobiliário, como o atual”, diz Tapai.

Selic

Após o término da construção, o mutuário precisa estar atento a outro risco. De março do ano passado a setembro deste ano, o Banco Central (BC) elevou a taxa Selic (juros básicos da economia) de 2% para 13,75% ao ano. Quem tinha planejado contrair financiamento imobiliário com juros baixos está passando dificuldades para encaixar a prestação no orçamento com os juros maiores.

“Se a pessoa não fez um planejamento financeiro, pode não conseguir arcar com o financiamento e devolver o imóvel”, adverte Tapai. Ele ressalta que, embora tenha parado de elevar a Selic na reunião de quarta-feira (22), o Banco Central deixou a possibilidade de voltar a subir a taxa caso a inflação volte a acelerar. ()

Por enquanto, o consumidor está sentindo menos o impacto do aumento da Selic porque os bancos estão demorando a repassar a alta da Selic para o crédito habitacional. Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os juros médios dos financiamentos imobiliários saltaram de 2,5% para 9,8% ao ano desde março do ano passado.

“Os financiamentos atuais estão majoritariamente ligados aos recursos investidos da caderneta de poupança. Como a remuneração para o investidor é fixa, isso impede que os juros subam tanto quanto a Selic ou como o IPCA. Então, acredito que o momento deve continuar positivo para o setor imobiliário nos próximos anos”, afirmou o presidente da Abrainc, Luiz França, na última quarta-feira, ao apresentar as estatísticas do mercado imobiliário no primeiro semestre.

Defasagem

Segundo a Abrainc, o setor imobiliário até agora não sentiu os efeitos da alta nos juros. No primeiro semestre, o número de lançamentos de imóveis subiu 3% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas cresceram 18% e o volume de financiamentos imobiliários aumentou 5%.

Em relação aos distratos, o índice de contratos cancelados caiu de 12% nos seis primeiros meses de 2021 para 11% no primeiro semestre deste ano, chegando ao menor nível desde o início da série histórica, em 2014. “A queda é muito relevante para a indústria e nos mostra que podemos colocar o pé no acelerador confiando na segurança jurídica”, destacou França, ao apresentar os dados da Abrainc.

Advogado especializado em processos de devolução de imóveis, Tapai discorda e diz que os riscos continuam. “As incertezas econômicas continuam e muitos dos consumidores que compraram o imóvel na onda atual podem sentir dificuldades lá na frente. Principalmente quem adquiriu na planta”, alerta.

Dicas

O processo de distrato, explica Tapai, sempre resulta em prejuízo para o comprador. As incorporadoras normalmente devolvem apenas 50% do valor pago. “Como as intermediárias deveriam, em tese, equivaler a entrada do imóvel, o consumidor deveria reaver de 70% a 75% do valor”, diz. Para receber esses percentuais, o consumidor precisa entrar na Justiça.

Para o advogado, a melhor saída para o consumidor que comprou imóvel na planta e não conseguiu arcar com as prestações é repassar o contrato com deságio a um amigo ou outro interessado no imóvel antes de fazer o distrato. “Mesmo com o deságio, o comprador costuma receber 70% do valor investido em caso de transferência de contrato”, explica.

A principal dica do advogado, no entanto, é evitar comprar imóvel na planta e economizar o máximo possível para dar entrada em uma unidade pronta. “Quem tiver paciência e esperar pode comprar uma unidade pronta que foi devolvida por outro consumidor. Na pressa de se livrar do prejuízo, as construtoras costumam vender com descontos”, aconselha.

 

Prévia da inflação fica em -0,73% em agosto, menor taxa desde 1991

Prévia da inflação fica em -0,73% em agosto, menor taxa desde 1991

Influenciado pela queda nos preços dos combustíveis, em particular da gasolina e do etanol, e da energia elétrica, o resultado é a menor taxa desde o início da série histórica em 1991

Influenciado pela queda nos preços dos combustíveis, em particular da gasolina e do etanol, e da energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, ficou em -0,73% em agosto, após variação de 0,13% em julho. Segundos os dados divulgados nesta quarta-feira (24/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a segunda vez vez em que o índice fica no campo negativo, sendo a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em novembro de 1991.

Apesar da queda recorde, os preços de Alimentação e bebidas (1,12%) e Saúde e cuidados pessoais (0,81%) continuaram subindo. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,02% e, em 12 meses, de 9,60%, abaixo dos 11,39% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2021, a taxa foi de 0,89%.

Houve variações negativas em três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. A queda da gasolina (-16,80%) influenciou o resultado do grupo dos transportes, que teve a maior variação negativa (-5,24%) e o maior impacto negativo, de -1,15 ponto percentual (p.p.).

Já a maior variação positiva veio de alimentação e bebidas (1,12%), influenciada principalmente pelo aumento nos preços do leite longa vida (14,21%), maior impacto individual positivo no índice do mês, com 0,14 p.p.

Transportes
A queda nos preços dos combustíveis (-15,33%) foi causada não só pela gasolina, mas também pelo etanol (-10,78%), gás veicular (-5,40%) e óleo diesel (-0,56%). Dentro do grupo transportes, outro subitem com intensa variação negativa foram as passagens aéreas (-12,22%), após subirem quatro meses consecutivos. No lado das altas, os veículos próprios (0,83%) continuaram subindo: motocicleta (0,61%), automóvel novo (0,30%) e automóvel usado (0,17%).

O famoso talco para bebês da Johnson & Johnson irá sumir das prateleiras dos mercados de todo o mundo em 2023

O famoso #talco para #bebês da Johnson & Johnson irá sumir das prateleiras dos mercados de todo o mundo em 2023. Em comunicado nesta sexta-feira (12/8), a empresa anuncia a descontinuação da fabricação e venda do produto, alvo de milhares de ações judiciais.

O pó à base de talco já não é vendido nos #EstadosUnidos e #Canadá desde 2020. A J&J enfrenta milhares de processos de mulheres que relatam ter desenvolvido câncer de ovário após uso regular do produto, que contém amianto.

O pó é extraído da terra em camadas próximas às do amianto, um material conhecido por causar #câncer. Em 2018, um júri da cidade de St. Louis (EUA) multou a Johnson & Johnson em US$ 4,7 bilhões, acusando a empresa de negligência por não alertar os consumidores sobre os possíveis riscos à saúde causados pelo produto.

Mesmo após decidir pelo encerramento de vendas, a empresa reafirma acreditar na segurança do talco. No comunicado desta sexta, a companhia disse que “a posição sobre a segurança do talco permanece inalterada”.

“Estamos firmemente por trás das décadas de análises científicas independentes por especialistas médicos de todo o mundo que confirmam que o talco Johnson’s Baby Powder é seguro”, publicou.

Petrobras anuncia redução no preço do botijão de gás a partir deste sábado

Petrobras anuncia redução no preço do botijão de gás a partir deste sábado

Isso significa que o preço de um botijão de 13 kg ficará em torno de R$ 55, uma queda de R$ 3,27, ou seja, 5,58%

A Petrobras vai reduzir o preço do botijão de gás passado para as distribuidoras. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (8/4). A estatal informou que o valor médio do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) agora será de R$ 4,23 por kg, um recuo de R$ 0,25. A medida entra em vigor neste sábado (9)

Isso significa que o preço de um botijão de 13 kg ficará em torno de R$ 55, uma queda de R$ 3,27, ou seja, 5,58%. Em nota, a petroleira afirmou que a decisão foi tomada a partir do acompanhamento da evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para o GLP. “Coerente com a sua Política de Preços, a Petrobras reduzirá seus preços de venda às distribuidoras”, justificou.

O reajuste mais recente feito no valor do gás havia sido realizado em 11 de março, quando foi definido um aumento de 16,1% no preço de venda às distribuidoras.
Atualmente, o botijão de 13 kg pode ser comprado pelos consumidores por cerca de R$ 113, segundo a média nacional observada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre os dias 27 de março e 2 de abril.

Apelo

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), o anúncio da redução é um indicador da capacidade da empresa para ofertar combustível a preços mais competitivos.
“Como representante do setor de distribuição de gás natural, a Abegás faz um apelo à Petrobras para que adote o mesmo tratamento ao gás natural. A redução do preço da molécula é fundamental para beneficiar diretamente os mais de quatro milhões de clientes residenciais, comerciais, industriais e usuários de GNV, com reflexos diretos e indiretos positivos para todos os brasileiros que consomem produtos e serviços impulsionados pelo gás natural”, disse a associação, em nota.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

BC admite que, pelo 2° ano consecutivo, a inflação vai estourar a meta

BC admite que, pelo 2° ano consecutivo, a inflação vai estourar a meta

Apesar da nova variante Ômicron da covid-19 ter tido impacto econômico menor que o esperado, o aumento das tensões geopolíticas no leste da Europa traz um fator de risco importante

No Relatório de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (24/3), o Banco Central (BC) elevou de 4,7% para 7,1% a estimativa de inflação para o ano de 2022, calculada com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O relatório apresenta estimativas de inflação para as taxas de juros e câmbio em 2023.

O documento mostra que o cenário externo prospectivo prossegue com elevado grau de incerteza. Apesar da nova variante Ômicron da covid-19 ter tido impacto econômico menor que o esperado, o aumento das tensões geopolíticas no leste da Europa traz um fator de risco importante ao cenário para a atividade global, a estabilidade financeira e principalmente a inflação.
O relatório também diz que haverá uma trajetória de queda nos preços do barril de petróleo até o fim deste ano. As taxas de inflação ao consumidor nesses países devem continuar pressionadas pela renovada alta dos preços de commodities, elevação dos custos de transporte internacional e rupturas nas cadeias de oferta de insumos.,

O relatório afirma ainda que nas economias emergentes do leste europeu, o cenário para inflação se tornou mais desafiador e altamente incerto, com possibilidade de aceleração expressiva dos preços nos próximos trimestres. Com isso, a estimativa de inflação para 2022 é de 6,3%.
O BC calcula que, pelo segundo ano seguido, a meta deve ser superada, estourando cerca de 88% a 97%.