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Na mira da justiça, Lêda Borges se esconde atrás do foro privilegiado como Deputada Federal

Na Mira da justiça, Lêda Borges se esconde atrás do foro privilegiado como Deputada Federal

As investigações mira a Deputada Federal Lêda Borges (PSDB-GO).
A investigação tem por base inquérito oriundo
acolhida pela justiça a ação do MP-GO, que condena a ex-prefeita de Valparaíso a pagar multa por contratação ilegal.

No Entorno Sul de Brasília, quando se fala em acusações de corrupção, Lêda Borges tem uma extensa ficha de processos na justiça, com tão pouca moral para se dar e falar em moralidade. Às notícias de supostos esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro na prefeitura de Valparaiso no período em esteve como prefeita, como aponta as acusações, tem deixado a agente político sem sono.

Porque perpetua a impunidade e, quase sempre, favorece poderosos de colarinho branco acusados de crimes diversos, de corrupção a racismo. Uma das razões da notória lentidão do Poder Judiciário para julgar autoridades é o chamado foro privilegiado, regra criada no Brasil monárquico para proteger o imperador dom Pedro I, “pessoa inviolável e sagrada”, que não estava “sujeita a responsabilidade alguma”. Na República brasileira, a casta de “invioláveis” é hoje formada por inacreditáveis ministros de Estado e comandantes de corpo de bombeiros, passando por parlamentares federais.

 

Um exemplo público e notório é a parlamentar Leda Borges de Moura (PSDB), uma simples busca no ‘Jusbrasil’ é possível encontrar 164 processos– a maioria é do TJGO, seguido por TREU. Desses processos encontrados, o Ministério Público do Estado de Goiás foi a parte que mais apareceu, seguido pelo Município de Valparaíso de Goiás.

Na coleção de suas condenações para seu currículo, Lêda Borges, vem acarretando aos longos dos anos diversos processos e condenações. Como já é conhecida de fazer tudo pelo poder, a parlamentar faz de tudo para se manter viva mesmo diante de tantas acusações… fica nítido o interesse pessoal da deputada goiana que tenha recorrido ao foro privilegiado de parlamentares federais para se “esconder” das investigações.

 

A última condenação de Lêda Borges, vos deixou assustada podendo ser presa a qualquer momento a partir daquela decisão, quando a Promotora apontou ilegalidade da contratação
A ex-prefeita de Valparaíso de Goiás e atual deputada federal na época estava deputada estadual, Lêda Borges de Moura foi condenada ao pagamento de multa civil, no valor de 10 vezes a última remuneração recebida no cargo de prefeita, em 2011. A decisão do juiz Rodrigo Rodrigues de Oliveira e Silva, proferida no último dia 6, julgou parcialmente procedente ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Valparaíso de Goiás. Tudo isso demonstra uma decadência política diante da opinião popular em Valparaíso seu berço eleitoral.

Uma condenação atrás da outra, Lêda começou a trabalhar seu nome para deputada federal como todo político que tem medo ser preso no Brasil, exemplo desta ação, proposta pela promotora de Justiça Oriane Graciani de Souza em 2017, foi sustentado haver irregularidades no Contrato nº 401/2011, celebrado entre o município e a empresa Paranaíba Engenharia e Construções Ltda, cujo objeto era a contratação de serviços técnicos especializados na área de engenharia civil. Ocorre que, conforme apurado pelo MP-GO, verificou-se que o município havia contratado, por tempo indeterminado, o engenheiro Clésio Joaquim Pereira, sócio da Paranaíba Engenharia e Construções.

Com isso, atualmente agora contabilizado após Lêda Borges aderido ao foro privilegiado o número exato 54.990 pessoas têm foro especial no Brasil, de acordo com levantamento realizado pela Consultoria Legislativa do Senado. Em Portugal, por exemplo, possuem foro privilegiado o presidente do país, o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia Nacional. Na Alemanha, apenas o presidente conta com a prerrogativa do foro privilegiado. Já nos Estados Unidos, nem mesmo o presidente tem essa garantia.

O foro privilegiado vira um empecilho quando coloca frente a outros temas jurídicos importantes, que afetam a vida de milhares de pessoas na sociedade. “Se você ficar instruindo processo criminal, você não está fazendo outras coisas.” Disse um advogado procurado pela nossa equipe.

Após a indicação da Deputada Lêda Borges, seu filho Túlio Borges receberá mais de 150 mil mês, somando o salário aos benefícios e quem paga essa conta é você… Lêda Borges, é sua sede pelo poder pode trazer consequências para o sedento e os demais envolvidos neste plano egocêntrico.

Lêda Borges, deixou diversos problemas em Valparaíso como prefeita, acúmula diversos processos, foi eleita duas vezes como deputada estadual, e uma federal com a maioria dos votos em Valparaíso, más a parlamentar tão pouco vem retribuindo em recursos a cidade, ela pensa na sua questão jurídica e financeira de sua vida e de sua família.  Diversos processos em andamento,  com outras condenações em andamento, Lêda tem uma  blindagem agora como Federal .

Operação mira fraude no concurso da Polícia Penal do DF

Operação mira fraude no concurso da Polícia Penal do DF

São cumpridos 33 mandados de busca e apreensão no DF e em três estados.

Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) cumpre, na manhã desta quinta-feira (9/3), 33 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em três estados em uma operação que investiga fraude no concurso público da Polícia Penal do DF.

Os mandados cumpridos nos endereços ligados aos investigados servirão para subsidiar as apurações em curso, segundo a Polícia Civil. Com as provas colhidas, os policiais irão aprofundar as investigações para entender qual a modalidade de fraude cometida pelos suspeitos.

O concurso teve as inscrições abertas em maio de 2022 e as provas objetivas foram aplicadas em 3 de julho do mesmo ano. Já o Teste de Aptidão Física (TAF) ocorreu este ano. Nesta manhã, os policiais cumprem os mandados no DF e nos estados de Pernambuco, Paraíba e Bahia.

ação, que contou com a participação de 240 policiais civis, é resultado de diligências que se iniciaram a partir de informações repassadas à Polícia Civil pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape). Após levantamentos, foi constatado que alguns candidatos teriam burlado a isonomia do concurso e se beneficiado indevidamente para a aprovação no certame.

Participaram da operação policiais civis da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, por meio da Diretoria de Inteligência (DINTEL) e do Comando de Operações e de Recursos Especiais (CORE) e da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) da Polícia Civil da Paraíba.

Fraude

A operação é mais uma da série de investigações realizadas desde o ano de 2015 pela Polícia Civil do Distrito Federal sobre fraudes que buscam a aprovação de candidatos em concursos públicos. Nas Operações Panoptes e Magister, e suas várias fases, foram identificadas fraudes nos concursos públicos do STJ – Superior Tribunal de Justiça, do Corpo de Bombeiros Militar do DF, da Secretaria de Educação do DF, da Secretaria de Saúde do DF, da ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários e do MPU – Ministério Público da União.

Ao todo, mais de 70 pessoas foram indiciadas no bojo dessas investigações, entre membros da organização criminosa responsáveis pelas fraudes, pessoas que prestaram algum tipo de auxílio e funcionários públicos aprovados irregularmente em concursos.

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida.

Deputado distrital é condenado por homofobia. Indenizações chegam a R$ 100 mil

Deputado distrital é condenado por homofobia. Indenizações chegam a R$ 100 mil

Hermeto foi condenado a dois anos de reclusão, em regime aberto, e 10 dias-multa, que será calculado à razão de meio salário mínimo da data do fato

A juíza da 1ª Vara Criminal de Brasília condenou o deputado distrital João Hermeto de Oliveira Neto por prática homofóbica, consistente em áudio que foi divulgado por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. A decisão é do dia 3 de março de 2023.

Hermeto foi condenado a dois anos de reclusão, em regime aberto, e 10 dias-multa, que será calculado à razão de meio salário mínimo da data do fato. A pena privativa de liberdade ainda foi substituída por duas restritivas de direitos, que serão fixadas pelo Juízo da Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas (VEPEMA), que fiscalizará o cumprimento.

Pelos danos causados às vítimas, a magistrada também condenou o deputado ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 50 mil para cada uma das vítimas.

De acordo com os autos, em 12 de janeiro de 2020, após a divulgação de fotos de casais homoafetivos se beijando durante a comemoração da formatura da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), realizada no dia 11 de janeiro de 2020, o deputado João Hermeto Neto, além de comentar ter desprezo por comportamentos homoafetivos dentro da PMDF, emitiu nota oficial por meio de sua assessoria de imprensa contra tais manifestações homoafetivas.

Em sua decisão, a magistrada afirmou que o deputado distrital promoveu o racismo social, com o propósito de subjugar um grupo minoritário em prol de uma maioria dominante, impedindo qualquer exteriorização de afeto entre pessoas homoafetivas dentro da corporação militar, em manifesta prática lesiva segregativa.

No entendimento da juíza, as vítimas agiram tal como fizeram outros casais, heteroafetivos, na mesma festa de comemoração, e dos quais, segundo ela, não se tem notícia (ao menos nos elementos de convicção confrontados aos autos) de nenhuma manifestação de descontentamento ou mesmo procedimento administrativo para punição, seja pela ofensa à farda, seja pelo fato de eventual consumo de bebida alcoólica.

Para a magistrada, as atitudes do deputados demonstram a existência de preconceito contra a orientação sexual dos praças que, segundo ela, naquele momento, estavam ali comemorando uma conquista pessoal de cada um, na medida em que se escandaliza com o beijo dos casais em questão, e, firmando o escândalo (pessoal), comenta no grupo que “a corporação está perdida”.

Nesse sentido, a magistrada ponderou que, “ainda que se invoque ao acusado o direito a sua (própria) liberdade de expressão em manifestar descontentamento com a situação, é sabido que nenhum direito é absoluto, encontrando seus limites nos direitos do outro”.

Urgente: Justiça espanhola ordena prisão preventiva de Daniel Alves

Justiça espanhola ordena prisão preventiva de Daniel Alves

Brasileiro é acusado de agressão sexual, feita por uma mulher após uma festa em Barcelona. Ele nega. Ex-lateral do Barça foi detido quando prestava depoimento sobre o caso. Justiça acatou pedido da Promotoria para que ele aguardasse o processo em prisão.

A Justiça espanhola determinou prisão preventiva e sem fiança para o jogador brasileiro Daniel Alves nesta sexta-feira (20) por conta de um processo que ele responde por suposta agressão sexual.

Alves já havia sido detido pela polícia de Barcelona, na Espanha, mais cedo, ao prestar depoimento sobre o caso.

A denúncia, em trâmite na Justiça da região da Catalunha, foi feita por uma mulher que estava na mesma festa de Alves, em uma boate da cidade, no fim de dezembro. Ele nega.

Ex-lateral do Barcelona e convocado para a seleção na Copa do Catar de 2022, Daniel Alves foi detido ao prestar declaração nesta manhã em uma delegacia de Barcelona. O brasileiro saiu do depoimento em um carro da polícia, que o levou a uma sede da Justiça, onde ele ficou sob custódia judicial.

Após a detenção, a Promotoria da Catalunha pediu prisão preventiva sem fiança para o jogador, o que foi acatado pela Justiça.

Até a última atualização desta notícia, a polícia catalã ainda não havia informado o motivo pelo qual o jogador foi detido durante o depoimento – não havia um mandado de prisão inicial contra ele. O jornal catalão “La Vanguardia” afirmou que a suposta vítima também prestou um novo depoimento nesta sexta. De acordo com o jornal, ela disse ter sofrido violação.

A defesa de Alves também ainda não havia se pronunciado sobre o caso até a última atualização desta notícia

A polícia da Catalunha, que abriu a investigação sobre o caso, afirma que:

O suposto crime ocorreu na noite de 30 de dezembro de 2022, em uma boate em Barcelona;
Segundo fontes policiais ouvidas pela agência de notícias Reuters, ela disse que o jogador a tocou debaixo de sua saia;
Já o jornal catalão “La Vanguardia” afirmou que a vítima alegou ter sofrido violação sexual por parte de Alves em depoimento nesta sexta-feira (20).
Após o suposto crime, a mulher se queixou com funcionários da boate;
A direção da discoteca chamou então a polícia, mas quando os policiais chegaram ao local, o brasileiro já havia ido embora, de acordo com a denúncia;
A polícia da Catalunha abriu então um inquérito para investigar o caso e, há dez dias, denunciou Daniel Alves à Justiça;
A Justiça então abriu uma investigação própria – na Espanha, juízes podem investigar um caso antes de levá-lo a julgamento;
Alves, portanto, ainda não é considerado réu;
Em entrevista a um programa de TV na Espanha, ele alegou que estava apenas dançando, sem invadir o espaço de ninguém.

“Eu estive nesse lugar, e quem me conhece sabe que eu adoro dançar, mas sem invadir o espaço de ninguém, respeitando os espaços. E quando você vai ao banheiro não tem que perguntar quem está lá para usar o banheiro. Não sei quem é essa senhorita, nunca a vi. Nestes anos todos nunca invadi o espaço de ninguém sem autorização”, declarou o jogador, que se queixou também dos danos da denúncia à sua família.

O brasileiro, de 39 anos, atualmente joga no Pumas, do México e é casado com a modelo canária Joana Sanz.

João de Deus é condenado a mais 109 anos; penas já passam de 220 anos

João de Deus é condenado a mais 109 anos; penas já passam de 220 anos

A Justiça já recebeu 15 denúncias contra João de Deus por crimes sexuais cometidos durante atendimentos espirituais. Em oito delas, já houve a condenação

 (crédito: EVARISTO SA)
(crédito: EVARISTO SA)

A Justiça de Goiás condenou o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, de 80 anos, a mais 109 anos e 11 meses de reclusão por oito crimes de estupro de vulnerável e 26 infrações penais de violação sexual mediante fraude. A decisão se refere a três ações penais, de acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) na tarde de quarta-feira, 7. Somadas, já são oito condenações por crimes sexuais com penas que superam os 220 anos. Defesa de João de Jesus afirma que irá recorrer das sentenças. Veja abaixo a nota na íntegra.

Conforme o MPGO, os promotores de Justiça Luciano Miranda Meireles e Izabella Artiaga Dias Maciel levaram em consideração os relatos de 42 vítimas. Em 25 situações os crimes, que teriam acontecido entre 1985 e 2018, estavam prescritos. A sentença foi proferida pelo juiz Marcos Boechat Lopes Filho.

A Justiça já recebeu 15 denúncias contra João de Deus por crimes sexuais cometidos durante atendimentos espirituais. Em oito delas, já houve a condenação.

As penas impostas ao médium já somam 223 anos e 3 meses de reclusão:

– 19 anos e quatro meses de reclusão por violação sexual mediante fraude, na modalidade tentada; violação sexual mediante fraude; e dois estupros de vulneráveis.

– 40 anos de reclusão por cinco estupros de vulneráveis.

– 2 anos e seis meses de reclusão por violação sexual mediante fraude contra uma vítima.

– 44 anos e seis meses de reclusão por estupro contra duas vítimas e estupro de vulnerável em relação a outras duas vítimas.

– 4 anos de reclusão por violação sexual mediante fraude.

– 41 anos e quatro meses de reclusão por três crimes de estupro de vulnerável e por 21 crimes de violação sexual mediante fraude.

– 16 anos e 10 meses de reclusão por um estupro de vulnerável, uma violação sexual mediante fraude e uma violação sexual mediante fraude na modalidade tentada.

– 51 anos e nove meses de reclusão por quatro crimes de estupro de vulnerável e três crimes de violação sexual mediante fraude.

– Também foi condenado a 3 anos de reclusão por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e por posse irregular de arma de fogo de uso restrito.

Andamento das investigações

No fim do ano de 2018, o programa Conversa com Bial, da Rede Globo, veiculou reportagem com relatos de vítimas de João de Deus. As mulheres contaram que sofreram crimes sexuais enquanto faziam tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO).

Em 10 de dezembro do mesmo ano, o MPGO instituiu uma força-tarefa para apurar os crimes. Foram ouvidas testemunhas e formados núcleos específicos para tratar da questão.

Ele ficou preso entre dezembro de 2018 e março de 2020 no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, mas deixou o presídio para cumprir pena em regime domiciliar por pertencer ao grupo de risco em caso de contágio pela covid-19. Desde então, é obrigado a usar tornozeleira eletrônica e está proibido de manter contato com testemunhas e vítimas.

Veja a nota da defesa na íntegra:

“Concernente às sentenças proferidas nos autos no 5644/2020 – A denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás apontou para a suposta prática de 7 (sete) crimes sexuais, sendo que desse total João de Deus foi absolvido de 4 acusações e condenado em 3 (três) acusações a um pena de 16 anos e 10 meses de reclusão.

Referente aos processos 4084/2019 e 022752/2019 João de Deus foi acusado de praticar crimes sexuais contra 5 vítimas em cada processo, sobrevindo condenação que impôs a pena de 51 anos e nove meses e 41 anos e quatro meses, respectivamente, a ser cumprida em regime fechado.

A defesa irá recorrer das sentenças perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás uma vez que desconsideraram aspectos relevantes dos argumentos apresentados pela defesa, em especial a inobservância do prazo decadencial de 06 (seis) meses para a representação da vítima, requisito exigível pela legislação penal vigente à época dos fatos, como condição de procedibilidade da Ação Penal e também, e não menos relevante, reforçar a fragilidade dos argumentos da acusação quanto a condição de vulnerabilidade das supostas vítimas, especialmente porque todas eram capazes, tinham plena consciência dos seus atos e se dirigiram espontaneamente até a Casa de Dom Inácio em Abadiânia, em alguns casos ali retornando diversas vezes.”

URGENTE: STF acata pedido do Governo de Goiás e suspende reajuste de passagens no Entorno

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça acatou, nesta segunda-feira (05/12), um pedido do Governo de Goiás e decidiu suspender o reajuste de tarifas do transporte interestadual semiurbano de passageiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). O aumento havia sido oficializado pela Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob), na última sexta-feira (02/12), com validade a partir de hoje.

Em alguns casos, o reajuste chega a 26%. Na decisão, Mendonça argumenta que “tamanha elevação tarifária, sem que tenha havido debate prévio nem demonstração dos critérios técnico-financeiros,” traz “risco de dano grave à população da Ride e entorno”. O ministro destacou, ainda, que o público em questão é “vulnerável a alterações abruptas no valor de bens e serviços de que dependem diariamente, como ocorre com o transporte coletivo de passageiros”.

O pedido foi protocolado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) na noite de domingo (04/12). Segundo a peça, a determinação do reajuste viola a autonomia federativa do Estado de Goiás, “por deixá-lo alheio à gestão de serviço público que lhe é de interesse”.

“Sem consultar o Governo de Goiás e as prefeituras do Entorno do Distrito Federal, a Secretaria de Mobilidade do DF (Semob) promoveu um reajuste de até 26% no preço das passagens de ônibus”, disse o governador Ronaldo Caiado em mensagem publicada nas redes sociais, momento em que informou que o Estado iria ingressar com ação no STF.

Conforme informou Caiado, 175 mil passageiros que usam essas linhas diariamente seriam penalizados com tal reajuste. Entre os exemplos citados pela PGE para demonstrar o impacto financeiro, estão os das viagens para o Plano Piloto partindo de Luziânia (GO) e de Planaltina (GO), que passariam a custar, respectivamente, R$ 9,25 e R$ 9,80 – em detrimento dos valores atualmente cobrados para os mesmos trechos: R$ 7,40 e R$ 7,85.

Atribuição federal
Goiás também questiona no STF a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) por conceder a regulamentação do transporte interestadual daquela região ao Governo do Distrito Federal. A ação objetiva a declaração de nulidade de convênio, uma vez que as competências atribuídas por ele são exclusivas da União – sendo delegadas por lei à ANTT –, razão pela qual não poderiam ser transferidas ao DF por meio de simples ajuste interfederativo.

Segundo aponta a PGE, o convênio está em desconformidade a dispositivos legais, já que a norma distrital é inconstitucional por invadir competência federal ao reger serviço público cujo interesse extravasa os limites do DF. Também fere o arts. 21, IX, 43 e 48, VI, da Constituição Federal e a Lei Complementar nº 94/98, que criou a RIDE-DF. A legislação estabelece que a atuação na RIDE-DF deve ocorrer de forma coordenada e harmônica pelos entes federativos envolvidos (DF, GO e MG), inclusive no que diz respeito aos serviços públicos comuns – incluindo o transporte interestadual.

A ação cível originária que trata do convênio está em andamento. Ao fim da decisão, o ministro intimou o Distrito Federal e a ANTT para o cumprimento da tutela de urgência sobre a suspensão do reajuste das tarifas. A Agência também deve, dentro de cinco dias, informar “se houve anuência dos demais municípios integrantes da Ride e Entorno quanto à configuração e formalização do convênio sob análise e, caso positivo, comprove por prova documental”.

URGENTE: Moraes nega pedido do PL e condena coligação de Bolsonaro a pagar multa de R$ 22,9 milhões

O presidente do TSE, Alexandre Moraes, indeferiu nesta quarta-feira (23) o pedido do PL para anular o segundo turno das eleições deste ano. Na decisão, o ministro condenou os partidos da coligação de Jair Bolsonaro a pagarem uma multa de R$ 22,9 milhões. Além do PL, a coligação é composta por Progressistas e Republicanos.
O PL apresentou na terça-feira (22) um relatório apontando inconsistências em seis modelos de urnas usados no pleito e defendeu que parte dos votos fosse anulada. Horas depois, Moraes pediu então que o partido incluísse no relatório dados sobre o primeiro turno das eleições.

Moraes afirmou que houve litigância de má-fé por parte dos requerentes.

“Assim, nos termos do art. 81, caput, do CPC, CONDENO A AUTORA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-
FÉ, À MULTA DE R$ 22.991.544,60 (vinte e dois milhões, novecentos e noventa e um mil, quinhentos e quarenta e quatro reais e sessenta centavos), correspondentes a 2% (dois por cento) do valor da causa aqui arbitrado”, afirmou.

O presidente do TSE ainda determinou o bloqueio imediato dos fundos partidários dos partidos da coligação requerente até o pagamento da multa.

Suspeito de descumprir medidas protetivas é preso, em Valparaíso

Suspeito de descumprir medidas protetivas é preso, em Valparaíso
Segundo a polícia, ele foi encaminhado ao presídio municipal, onde está à disposição da Justiça.

Um homem foi preso, na última sexta-feira, 04, por descumprimento de medidas protetivas de urgência, em Valparaíso de Goiás.

  • Segundo a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), ele descumpriu medida de afastamento do lar e de proibição de aproximação da vítima. O homem foi encaminhado ao presídio municipal, onde está à disposição da Justiça.

TSE barra candidatura e tira José Roberto Arruda das eleições

TSE barra candidatura e tira José Roberto Arruda das eleições

O TSE decidiu, por unanimidade, derrubar decisão do TRE-DF que havia aprovado candidatura de Arruda para o cargo de deputado federal.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atendeu pedido do Ministério Público Eleitoral e indeferiu, nesta quinta-feira (29/9), o registro da candidatura de José Roberto Arruda (PL) à Câmara dos Deputados. Ou seja, Arruda não poderá continuar na disputa eleitoral.

Por unanimidade, os ministros do TSE reformaram decisão do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) e tiraram Arruda das eleições por considerar que ele está inelegível em função de duas condenações por improbidade administrativa.

Na última terça-feira (27/9), a Procuradoria-Geral Eleitoral reforçou o pedido de impugnação da candidatura de Arruda feito pela Procuradoria Regional Eleitoral do DF.

O vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, disse que a inelegibilidade de Arruda em função das condenações por improbidade administrativa está vigente. O ex-governador foi condenado pelo Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) no âmbito da Caixa de Pandora, operação que revelou o maior esquema de corrupção já visto na capital federal. O entendimento do MP Eleitoral foi seguido pelos ministros do TSE.

Uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques garantia que o ex-governador do Distrito Federal concorresse nestas eleições. O entendimento era de que Arruda poderia disputar cargo eletivo enquanto o STF não julgasse a possibilidade de retroatividade da nova Lei de Improbidade.

Porém, segundo o Ministério Público Eleitoral, a liminar de Nunes Marques caiu com decisão do STF de que a mais recente lei não pode beneficiar processos antigos, como é o caso de Arruda.

“A decisão cautelar que suspendeu os efeitos dos acórdãos do Tribunal de Justiça, que positivam a inelegibilidade do recorrido, perdeu a sua eficácia no momento em que o Plenário do STF fixou o entendimento vinculante de que a prescrição intercorrente suscitada pelo recorrido não se aplica a fatos ocorridos antes da vigência das alterações na Lei de Improbidade”, disse o vice-procurador-geral Eleitoral.

Arruda foi condenado pelo TJDFT em segunda instância, acusado de pagar propina de R$ 50 mil para obter o apoio da ex-deputada Jaqueline Roriz e do marido dela, Manoel Neto, em 2006.

O TJDFT também condenou o ex-governador em outro processo, que trata de suposto prejuízo provocado aos cofres públicos devido a esquema de corrupção que superfaturava contratos de empresas de informática.

O que diz Arruda

Logo após a decisão do TSE, Arruda disse à coluna que “decisão da Justiça não se discute, cumpre-se”. “Agradeço a todos que me acompanharam nessa caminhada e peço o apoio à nossa candidata ao Senado, Flávia Arruda”, afirmou.

Justiça mantém presa esposa de Durval Barbosa, que tentou matá-lo esfaqueado

Justiça mantém presa esposa de Durval Barbosa, que tentou matá-lo esfaqueado

O inquérito será encaminhado para a 2ª Vara Criminal de Brasília, onde tramitará o processo

A Justiça do DF converteu em preventiva a prisão de Fernanda Gabriela de Jesus Barbosa Rodrigues, por tentar matar o marido, Durval Barbosa, de 70 anos, esfaqueado.

O crime ocorreu na última segunda-feira (19/9), na Asa Sul. A sentença saiu nesta terça (20), durante audiência de custódia. O homem sofreu um acidente vascular cerebral e está debilitado.

A juíza argumentou que o caso é de manutenção da prisão diante da “gravidade do caso” porque a mulher esfaqueou o homem em região letal do corpo da vítima.

“A prática é gravíssima e indica o alto grau de periculosidade da autuada. Além disso, extrai-se do auto de prisão em flagrante que, embora o apartamento tivesse câmeras, estas não estariam disponíveis, reforçando a sensação de que a autuada contribuiu para dificultar a instrução processual”, observou.

Segundo a magistrada, no atual momento processual, não há elementos que corroborem com a tese de que a autuada agiu em legítima defesa.

O inquérito será encaminhado para a 2ª Vara Criminal de Brasília, onde tramitará o processo.

Durval Barbosa, de 70 anos, ex-delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), foi o delator da Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal em 2009, durante o governo de José Roberto Arruda no DF, que investigou a distribuição de recursos ilegais para a base governamental.