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O ficha suja Cristóvão Tormim, é acusado por diversos crimes de corrupção e assédio sexual, tragicamente assumirá cadeira de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Goiás

O ficha suja Cristóvão Tormim, é acusado por diversos crimes de corrupção e assédio sexual, tragicamente assumirá cadeira de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Goiás

Impunidade, um dos fatores que explicam percepção da corrupção do Brasil o crime na política compensa!?

A Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) realizou, terça-feira (26), a retotalização de votos para o cargo de deputado estadual das eleições de 2022. A medida é resultado do indeferimento do registro de candidatura do deputado estadual Fred Rodrigues (DC), que perdeu o mandato por pendência na prestação de contas nas eleições de 2020, quando concorreu a vereador de Goiânia. O candidato disputou o pleito de 2022 e tomou posse por meio de decisão judicial.

Com a diplomação à vista, a ficha pregressa do político vem à tona com uma série de processos envolvendo suas administrações e até acusações de assédio sexual.

Em abril deste ano, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Últimos Atos para apurar o suposto desvio de recursos repassados pela União ao município de Luziânia, durante a pandemia de covid-19. Os agentes realizaram buscas contra o ex-prefeito Cristóvão Tormin. A investigação aponta que houve superfaturamento de 64% em um contrato firmado para compra dos testes no valor de R$ 1,9 milhão.

Em janeiro de 2021, o MPGO pediu o bloqueio de mais de R$ 500 mil de Tormin. Dois dias antes de deixar o cargo de prefeito de Luziânia, ele concedeu a si mesmo e a secretários do governo municipal um aumento de salário retroativo. Os reajustes custaram R$ 3,4 milhões, sendo somente para o prefeito, R$ 581 mil.

Durante o último ano em que esteve à frente da Prefeitura de Luziânia, em 2020, Tormin chegou a ser afastado pela Justiça por 120 dias após denúncias de assédio sexual e contratação de funcionário fantasma. Testemunhas afirmam que a nomeação do então funcionário fantasma se deu em troca de apoio político a um então candidato a deputado estadual que era ex-secretário municipal e primo de Cristóvão.

No mesmo ano, o MP-GO propôs ação civil pública por improbidade administrativa, com pedido cautelar de bloqueio de bens, contra o prefeito, que estava afastado pela Justiça, e duas ex-secretárias de Educação. De acordo com o MP, juntos, eles foram responsáveis por mais de 130 contratações de servidores temporários sem prévio processo simplificado ou lei municipal que estabelecesse os casos e suas especificações.

Na ação, foi pedido o bloqueio de bens de Cristóvão Tormin, no valor total de R$ 2.525.104,00, sendo R$ 445.104,00 por dano ao erário e multa civil de cem vezes o valor de sua remuneração, o que corresponde a R$ 2.080.000,00. Em relação a Indiana Machado, o bloqueio total requerido é de R$1.636.504,00, sendo R$ 445.104,00 por dano ao erário e multa civil de cem vezes o valor de sua remuneração, num total de R$ 1.191.400,00.

Cleudinéia Pince, foi indicado o bloqueio de R$1.498.404,00, relativo a R$ 445.104,00 por danos aos cofres públicos e multa civil de cem vezes o valor de sua remuneração, estimado em R$ 1.053.300,00.

O político Cristóvão Tormin, manchou a história da cidade com os escândalos de corrupção… o município ficou conhecido pelas manchetes como uma das cidades mais se registrava denúncias na administração pública municipal. Tormin quase apagou a história tradicional de uma cidade rica com Agropecuária forte e independente… alguns político se comentam como Cristóvão deixou uma marca negativa na cidade e único legado como político.

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