“É desesperador, uma coisa que não tem palavras para explicar”, conta irmão de o policial penal José Françualdo, desaparecido há 20 dias
“É meio desesperador, uma coisa que não tem nem palavras para explicar. É um sonho que ele aparecesse vivo, mas, se não, a gente quer que apareça pelo menos o corpo, para velar e conseguir seguir nossas vidas porque assim está difícil”, comenta José Fagner. O homem é irmão do policial penal José Françualdo Leite Nobrega (foto em destaque), 36 anos, que está desaparecido há 22 dias.
Morador de Águas Lindas (GO), José Françualdo trabalha no presídio de Santo Antônio do Descoberto (GO), no Entorno do Distrito Federal. A família aguarda por notícias do paradeiro do servidor público e indica que existe uma chance do caso passar a ser investigado pela Polícia Civil do Goiás.
Além de policial, José Françualdo — conhecido como Aldo — é empresário. Em 2021, ele abriu uma empresa no ramo de locação de equipamentos de construção, também em Águas Lindas.
O servidor público foi visto pessoalmente por parentes pela última vez, no início da tarde do dia 27 de novembro. Na ocasião, ele disse que iria para Brasília, mas não teria informado o motivo da viagem.
“É uma dor, assim, que cada dia é uma aventura nova, digamos assim. A expectativa é que ele apareça, ao mesmo tempo, talvez, que apareça pelo menos no corpo, que identifique os culpados”, afirma o irmão. De acordo com o homem, nesses últimos dias, os familiares receberam duas ligações com informações similares.
“Estamos chegando em casa agora, passamos desde meio dia perto de Cocalzinho de Goiás por conta dessa informação. Mas pelo visto, não deve ser verdade”, apontou.