Seja bem-vindo. 26 de julho de 2024 21:06
Previous slide
Next slide

Vídeo: Diretora Ana Lúcia pode responder por suposto crime de corrupção ativa em possível esquema de fura fila de cirurgias

 

Mais uma grave denúncia recai sobre os ombros da ex-vereadora Diretora Ana Lúcia envolvendo possível crime de corrupção. Em junho deste ano ela foi acusada de praticar o crime de rachadinha com dinheiro público oriundo do gabinete de um deputado federal. Desta vez, a suspeita é de pagamento a funcionários públicos para furar filas de cirurgias em hospitais no Entorno e em Goiânia.

A denúncia parte de duas mulheres que foram até seu gabinete na busca por cirurgias do coração. As duas contam que Ana Lúcia afirmou que conseguiria ajudá-las, segundo elas, que para isso precisariam pagar valores entre R$ 3.500 e R$ 4 mil reais pelos procedimentos.

Uma das mulheres, que é viúva e tem 5 filhos, ficou indignada com a cobrança, primeiro porque era um valor que ela não poderia pagar, e depois pelo talvez meio ilegal encontrado pela vice-prefeita para ajudá-la: “achei isso um absurdo. Não é justo ela cobrar da gente, algo que é da gente”, afirmou a mulher que não quis se identificar.

A suspeita é de que o crime seja praticado também em outros municípios do entorno onde a ex-vereadora pode possuir contatos políticos. O Ministério Público já foi acionado e a vice-prefeita pode responder possivelmente por corrupção ativa, a lei diz (que é quando se oferta a funcionário público valores para que pratique ato ilícito), inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa.

Como funciona o esquema já degradada em outras cidades

Em uma operação da Polícia Civil em fevereiro deste ano, um grupo criminoso foi preso suspeito de receber até R$ 5 mil de pacientes para serem inseridos e furar a fila de cirurgias na rede pública de Goiás. Entre eles estava um ex-prefeito de Teresina de Goiás e um vereador de São Miguel do Araguaia. Procedimentos que não eram considerados urgentes e que demorariam até dois anos foram autorizados e feitos em poucos meses.

Na época, o delegado responsável pela investigação, Danilo Victor Nunes, explicou que os políticos investigados atuavam como intermediadores no esquema. “Geralmente o paciente pagava para eles e aí essa pessoa providenciava, junto a um operador do sistema, para que inserisse as pessoas”, disse.

Ainda de acordo com essas investigações, os servidores envolvidos eram pessoas do Complexo Regulador Estadual ou exerciam funções públicas nas unidades de saúde dos municípios.

Em resumo, o dinheiro cobrado pelos políticos era usado para pagar propina para os servidores públicos para que furassem a fila de cirurgias na rede pública de Goiás.

Nosso veículo de comunicação entrou em contato com a vice-prefeita Ana Lúcia que foi acusada pelas mulheres do vídeo, para sabermos qual seria a versão da Diretora sobre essas denúncias a qual ela é acusada. Mas até o fechamento da matéria não tivermos retorno.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *