Seja bem-vindo. 22 de dezembro de 2024 20:57
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“Verdurão” suspeito de movimentar R$ 17,7 mi é alvo de operação no DF

“Verdurão” suspeito de movimentar R$ 17,7 mi é alvo de operação no DF

De acordo com as investigações, os beneficiários do esquema são integrantes da mesma família de empresários. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão.

Policiais do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) apreenderam, na manhã desta quarta-feira (1º/3), cerca de R$ 68 mil em espécie escondidos numa caixa de papelão em um mercado de Ceilândia, no Distrito Federal (DF). A medida judicial foi cumprida na Operação Vegetalis.

OPERAÇÃO VEGETALIS
“Verdurão” suspeito de movimentar R$ 17,7 mi é alvo de operação no DF
De acordo com as investigações, os beneficiários do esquema são integrantes da mesma família de empresários. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão

Policiais do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) apreenderam, na manhã desta quarta-feira (1º/3), cerca de R$ 68 mil em espécie escondidos numa caixa de papelão em um mercado de Ceilândia, no Distrito Federal (DF). A medida judicial foi cumprida na Operação Vegetalis.

A investigação, iniciada em 2017, apura possível lavagem de dinheiro por parte dos representantes de uma empresa do setor de alimentos do tipo “verdurão”, que, no período de quatro anos, movimentou quantias que totalizaram R$ 17,7 milhões. “Existe a suspeita que exista um caixa dois para esse mercado, tendo em vista que grande parte dos valores movimentos no ‘verdurão’, existe uma aquisição de produtos alimentícios, mas não existe ponto físico da loja. O mercado também está no nome de laranjas”, ressalta o delegado Marcelo Guerra.

Para desfazer o esquema de lavagem de dinheiro, a PCDF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão, além de sequestro de bens, nas regiões do Distrito Federal, Minas Gerais e em Goiás, abrangendo as empresas envolvidas, escritórios de contabilidade e as residências dos investigados.

De acordo com as investigações, os beneficiários do esquema são integrantes de uma mesma família de empresários que possuem atividades em diversos ramos da economia formal, dentre elas no setor de alimentos, assessoria imobiliária, importação e exportação de produtos nutricionais e clínica de emagrecimento.

 

A Polícia Civil informou que, em meio às diligências, norteadas, em um primeiro momento, pelas quebras de sigilos fiscais e bancários dos investigados — pessoas físicas e jurídicas — foi detectada uma inconsistência na origem de grande quantidade de recursos movimentados por uma empresa pequena sem quaisquer declarações prestadas às autoridades fazendárias de comercializações realizadas nos anos em que houve tais movimentações financeiras.

Segundo apurado, há indicativo de incompatibilidade entre o padrão de vida declarado por alguns dos investigados e o dinheiro movimentado na conta corrente vinculada à empresa central da investigação, que não tinha sede própria para a comercialização de produtos, bem como se mostraram forte os indícios de envolvimento de integrantes da família de empresários, o que indica possíveis ocorrências de sonegação fiscal e de comercialização irregular de vales-alimentação por intermédio de empresa de fachada.

Os suspeitos são investigados pela possível prática de crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de bens, direitos e valores. Caso condenados, podem pegar até 23 anos de prisão.

Participaram da ação cerca de 70 agentes da Polícia Civil do Distrito Federal, contando com apoio de policiais civis da cidade de Fronteira (MG).

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