Pedido de impeachment de Lula conta com assinaturas de 4 deputados goianos
Até o momento, o documento conta com a assinatura de 108 parlamentares
declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao comparar a guerra na Faixa de Gaza com o Holocausto, no último domingo, 18, incomodou uma grande parcela da população. Na Câmara dos Deputados, foi protocolado um pedido de impeachment contra o presidente. Até o momento, o documento conta com a assinatura de 108 parlamentares, sendo 4 deles representantes de Goiás.
Assinaram o documento os deputados federais goianos: Gustavo Gayer (PL), Dr. Zacharias Calil (União), Professor Alcides (PL) e Magda Mofatto (PRD). A justificativa dos parlamentares é que Lula expôs o Brasil ao perigo de guerra, o que seria passível de crime de responsabilidade.
O pedido de afastamento deverá ser protocolado nesta terça-feira, 20, por Carla Zambelli (PL-SP). Zambelli era aliada do presidente Bolsonaro, mas foi escanteada por ele antes mesmo do fim de seu mandato. Ficou conhecida por sair armada na rua tentando atirar contra um homem negro em São Paulo e recentemente foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). Ela foi acusada de invadir o sistema eletrônico do Poder Judiciário.
Em termos de comparação, em 2021 a oposição ao então presidente Bolsonaro anunciou um “superpedido de impeachment” do então presidente, por conta da atuação do governo durante a pandemia. Em um total de 513 cadeiras da Câmara, o documento alcançou 41 assinaturas.
Jair Bolsonaro foi o presidente que mais recebeu pedidos de impeachment na história do Brasil, com mais pedidos em um ano de governo do que durante todos os mandatos de Dilma Rousseff, que recebeu 68 pedidos. Porém, os pedidos não tramitaram, porque Rodrigo Maia e Arthur Lira, presidentes da Câmara dos Deputados, coloram os pedidos em análise por tempo indeterminado.
Em junho de 2023, um outro pedido de impeachment de Lula foi protocolado, também por questões diplomáticas. Na ocasião, deputados solicitaram o afastamento após o presidente convidar Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, para agenda no Brasil.