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Operação mira fraude no concurso da Polícia Penal do DF

Operação mira fraude no concurso da Polícia Penal do DF

São cumpridos 33 mandados de busca e apreensão no DF e em três estados.

Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) cumpre, na manhã desta quinta-feira (9/3), 33 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em três estados em uma operação que investiga fraude no concurso público da Polícia Penal do DF.

Os mandados cumpridos nos endereços ligados aos investigados servirão para subsidiar as apurações em curso, segundo a Polícia Civil. Com as provas colhidas, os policiais irão aprofundar as investigações para entender qual a modalidade de fraude cometida pelos suspeitos.

O concurso teve as inscrições abertas em maio de 2022 e as provas objetivas foram aplicadas em 3 de julho do mesmo ano. Já o Teste de Aptidão Física (TAF) ocorreu este ano. Nesta manhã, os policiais cumprem os mandados no DF e nos estados de Pernambuco, Paraíba e Bahia.

ação, que contou com a participação de 240 policiais civis, é resultado de diligências que se iniciaram a partir de informações repassadas à Polícia Civil pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape). Após levantamentos, foi constatado que alguns candidatos teriam burlado a isonomia do concurso e se beneficiado indevidamente para a aprovação no certame.

Participaram da operação policiais civis da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, por meio da Diretoria de Inteligência (DINTEL) e do Comando de Operações e de Recursos Especiais (CORE) e da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) da Polícia Civil da Paraíba.

Fraude

A operação é mais uma da série de investigações realizadas desde o ano de 2015 pela Polícia Civil do Distrito Federal sobre fraudes que buscam a aprovação de candidatos em concursos públicos. Nas Operações Panoptes e Magister, e suas várias fases, foram identificadas fraudes nos concursos públicos do STJ – Superior Tribunal de Justiça, do Corpo de Bombeiros Militar do DF, da Secretaria de Educação do DF, da Secretaria de Saúde do DF, da ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários e do MPU – Ministério Público da União.

Ao todo, mais de 70 pessoas foram indiciadas no bojo dessas investigações, entre membros da organização criminosa responsáveis pelas fraudes, pessoas que prestaram algum tipo de auxílio e funcionários públicos aprovados irregularmente em concursos.

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