Mulher vítima de feminicídio no DF tinha medida protetiva contra ex-companheiro
Maria Ivonilde Abreu tinha 47 anos e foi morta enquanto trabalhava, em Taguatinga. Suspeito, Ivonildo Joaquim dos Santos, de 44 anos, já havia sido preso por tentar invadir casa da vítima, mas respondia em liberdade.
Vítima de feminicídio no Distrito Federal, Maria Ivonilde Abreu, de 47 anos, havia conseguidoo medida protetiva na Justiça contra o ex-companheiro cerca de três semanas antes de ser morta. Ivonildo Joaquim dos Santos, de 44 anos, é suspeito de matar a mulher a facadas em frente à Feira dos Goianos, em Taguatinga, neste sábado (22).
De acordo com a Polícia Civil, Ivonildo foi preso em flagrante no dia 7 de abril por tentar invadir a casa de Maria Ivonilde. Dois dias depois, ele foi solto em audiência de custódia paa responder o crime em liberdade.
A decisão que soltou o homem estabeleceu que ele mantivesse afastamento e não fizesse contato com a vítima. No entanto, ele não precisou usar tornozeleira eletrônica.
Apesar da medida protetiva, familiares de Maria Ivonilde disseram à TV Globo que o homem vinha ameaçando a mulher de agressões e de morte. Segundo os parentes, eles tiveram um relacionamento por cerca de 3 anos e o homem não aceitava o término.
Neste sábado, o homem foi ao trabalho da vítima, na Feira dos Goianos, onde fez mais ameaças de morte e de atear fogo no quiosque onde a mulher estava. Assustada, Maria Ivonilde correu, mas foi morta a facadas.
Após atacar a ex-companheira, Ivonildo tentou fugir. No entanto, ele foi contido e agredido por testemunhas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a mulher foi encontrada ainda com vida. Os militares tentaram reanimá-la, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.
Ivonildo precisou ser levado ao hospital, porque sofreu um corte na mão. Após o atendimento médico, ele foi levado à 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Centro, onde confessou o crime e foi autuado por feminicídio.
Uma resposta para “Mulher vítima de feminicídio no DF tinha medida protetiva contra ex-companheiro”
A lei precisa ser mais rígida com esses casos de feminicídio, a morte dessa mulher poderia ter sido evitada, medidas protetivas não tem sido respeitadas, o Brasil precisa buscar nos outros países o rigor da lei que realmente funciona para esses casos. É muito sério e triste ver a quantidade de mulheres que tem perdido suas vidas por uma lei tão ineficaz.