Frio perde força no DF, mas a umidade relativa do ar preocup
O DF deve enfrentar baixos índices de umidade, variando de 12% a 20% nos próximos dias
Uma semana com menos roupas de frio é a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com o órgão, a massa de ar frio intensa que atingiu o Distrito Federal na última semana já perdeu a força e, agora, os brasilienses devem lidar com o clima típico do outono inverno: tempo aberto, predomínio de sol, poucas nuvens e temperaturas agradáveis pela manhã. A mínima registrada nesta segunda-feira (23/5) foi de 10ºC e, à tarde, os termômetros na capital devem chegar a 27ºC.
Para essa segunda-feira (23/5), o meteorologista diz que a taxa deve variar entre 25% e 95%. A menor registrada no ano foi no último sábado (21/5), quando a capital chegou a 13% de umidade relativa do ar. “Já não estamos conseguindo respirar bem, passamos parte do dia com agonia nas narinas e garganta e devemos ter vários dias com esse padrão. Temos poluição, restos de poeira, fumaça dos carros, poluentes das queimadas e, tudo isso contribui para que a atmosfera fique seca, com poluentes”, diz.
Sem previsão de chuva para aliviar a climatologia, Olívio pondera que nos próximos dias, a umidade relativa do ar deve piorar. “É uma questão de número, mas o corpo já sente e sofre”, reitera. O clima ameno e a baixa umidade chamam a atenção para a hidratação do corpo. “Apesar da temperatura baixa, a radiação solar deve ser intensa. Então o brasiliense deve usar protetor solar, beber bastante líquido, e evitar ficar no sol durante as horas mais quentes. Além disso, já devemos começar a ter cuidado com os riscos de incêndio e queimadas, uma vez que o clima seco já iniciou sua temporada”, completa.
O último registro de chuva no DF aconteceu em 17 de maio, quando o Paranoá registrou 11,8mm. A média esperada para o mês de maio é de 26mm. “Se chove no DF, é algo muito pontual. Então não temos previsão de mudar o cenário, nessa época chove pouco mesmo”, reforça o meteorologista.
Umidade relativa do ar
A orientação da Defesa Civil é beber, pelo menos, seis copos d’água por dia, pingar duas gotas de soro fisiológico em cada narina, ter toalhas molhadas e bacias de água nos quartos, usar roupas leves e, se possível, de algodão. Também faz parte das recomendações não fazer exercícios físicos entre 10h e 17h e evitar queima de lixo e entulho. Confira a orientação para cada nível de medição abaixo.
Entre 21% e 30% por cinco dias consecutivos: estado de atenção
– Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h;
– Umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água;
– Consumir água à vontade.
Entre 12% e 20% por dois dias seguidos: estado de alerta
– Observar as recomendações do estado de atenção;
– Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 17h;
– Evitar aglomerações em ambientes fechados;
– Usar soro fisiológico nos olhos e nas narinas.
Abaixo de 12% por dois dias seguidos: estado de emergência.