Homem suspeito de envolvimento em tentativa de atentado em show de Lady Gaga no Rio tinha sido preso em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
Um dos suspeitos de participar do plano terrorista em show de Lady Gaga em Copacabana foi solto após pagamento de fiança. O homem, identificado como Luis Fabiano da Silva, foi preso, em flagrante, em Novo Hamburgo (RS), por porte de arma ilegal.
Ele foi solto após pagamento de fiança à polícia, segundo informou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ao . Apesar do pagamento, o homem passará ainda por audiência de custódia nesta segunda-feira (5/5). “A fiança foi fixada pela autoridade policial, ele está em liberdade e passará por audiência de custódia”, disse o TJRS à reportagem.
O também entrou em contato com as secretarias de Segurança Pública do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro e com as polícias dos respectivos estados, que atuam no caso, para entender a decisão que levou à soltura do jovem. A reportagem não obteve retorno até a última atualização desta matéria. O espaço segue aberto.
Caso repercutiu nas redes sociais
O caso gerou revolta nas redes sociais, especialmente pelas circunstâncias em que o suspeito foi encontrado no Rio Grande do Sul e pelas informações preliminares, que indicam que o plano tinha motivações terroristas e mirava crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.
“O homem acusado de ser líder do grupo que planejou um atentado terrorista no show da Lady Gaga foi solto pela justiça no Rio Grande do Sul após pagar fiança. O grupo que ele liderava também promovia a pedofilia, a misoginia e a LGBTfobia por meio das redes sociais. Além disso, no momento de sua prisão em flagrante, ele estava com uma arma de fogo ilegal”, escreveu Erika na postagem.
Plano de atentado
A Operação Fake Monsters, da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi deflagrada nesse sábado (3/5) e impediu um atentado durante o show da artista norte-americana.
Segundo a coluna Mirelle Pinheiro, do , o plano mirava crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+ com motivações terroristas e supostos rituais satânicos e os criminosos usariam coquetéis molotov e explosivos improvisados.