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Após reajuste, passagens de ônibus do Entorno custarão até R$ 22,25  

Após reajuste, passagens de ônibus do Entorno custarão até R$ 22,25

 

O reajuste das passagens das linhas que circulam no Entorno do DF vão ficar mais caras a partir da 0h deste domingo (25/2)

Os novos valores das passagens das linhas de ônibus que circulam no Entorno do Distrito Federal foram divulgados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nesta sexta-feira (23/2). O reajuste médio será de 8,56% e começa a valer às 0h deste domingo (25/2).

 

Os custos das tarifas atualizadas vão variar de R$ 4,45 a R$ 22,25.

 

Dois aumentos em 2023

No ano passado, a ANTT reajustou duas vezes a passagem em duas ocasiões: em março (12%) e em agosto (15%).

 

A ANTT é responsável, desde fevereiro de 2023, pela gestão das mais de 400 linhas de ônibus que realizam um transporte diário de cerca de 175 mil passageiros entre os trechos.

 

O transporte semiurbano entre o Distrito Federal e o Entorno não é subsidiado pelo governo e os recursos para manutenção do serviço vêm integralmente das tarifas pagas pelos usuários, diz a ANTT. Esses recursos são destinados a cobrir os gastos operacionais, incluindo manutenção, aquisição de veículos e folha de pagamento, entre outros.

 

Logo após assumir o comando das linhas, a Agência optou por não conceder reajuste imediato de 40% a fim de evitar um grande impacto no bolso da população.

 

Os índices de reajuste, como elevação nos valores de combustível, óleo lubrificante, pneus e do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado dificultaram, na visão da ANTT, a manutenção do preço das tarifas.

Preços das passagens de ônibus do Entorno aumentam no domingo (25/2)

Reajuste autorizado pela ANTT será de 8,56%. Novos valores das passagens passam a ser praticados a partir da 0h deste domingo (25/2)

As passagens das linhas de ônibus que circulam no Entorno do Distrito Federal vão ficar mais caras a partir da 0h deste domingo (25/2), informou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A deliberação consta no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23/2).

O reajuste médio será de 8,56%. Os preços finais vão variar de acordo com a linha.

A ANTT divulgou tabela com os valores que passarão a ser cobrados.

Veja a íntegra do texto publicado no DOU:

Dois aumentos em 2023

No ano passado, a ANTT reajustou duas vezes a passagem em duas ocasiões: em março (12%) e em agosto (15%).

A ANTT é responsável, desde fevereiro de 2023, pela gestão das mais de 400 linhas de ônibus que realizam um transporte diário de cerca de 175 mil passageiros entre os trechos.

O transporte semiurbano entre o Distrito Federal e o Entorno não é subsidiado pelo governo e os recursos para manutenção do serviço vêm integralmente das tarifas pagas pelos usuários, diz a ANTT.

Logo após assumir o comando das linhas, a Agência optou por não conceder reajuste imediato de 40% a fim de evitar um grande impacto no bolso da população.

Os índices de reajuste, como elevação nos valores de combustível, óleo lubrificante, pneus e do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado dificultaram, na visão da ANTT, a manutenção do preço das tarifas.

Salário mínimo de R$ 1.412 começa a ser pago nesta quinta-feira

Benefícios e contribuições também sobem a partir deste mês

BRASÍLIA, DF (AGÊNCIA BRASIL) – A partir desta quinta-feira (1º), os trabalhadores começam a receber o salário mínimo oficial de R$ 1.412. O dinheiro, referente à folha de janeiro, é 6,97% maior que o salário de R$ 1.320, que vigorou de maio a dezembro de 2023.

O valor de R$ 1.412 corresponde à inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses terminados em novembro, que totalizou 3,85%, mais o crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. Enviada pelo governo em maio, a medida provisória com a nova política de valorização do salário mínimo foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em agosto.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o reajuste do salário mínimo beneficiará 59,3 milhões de trabalhadores e resultará em um incremento da renda anual no montante de R$ 69,9 bilhões. A entidade estima que o governo – União, estados e municípios – arrecadará R$ 37,7 bilhões a mais por causa do aumento do consumo atrelado ao salário mínimo maior.

Aposentadorias

As aposentadorias com o novo valor começaram a ser pagas na última quinta-feira (25). Isso porque os benefícios equivalentes ao salário mínimo são pagos nos últimos cinco dias úteis do mês atual e nos cinco primeiros dias úteis do mês seguinte. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o auxílio-doença também começaram a ser pagos no dia 25.

Seguro-desemprego

A faixa inicial do seguro-desemprego também foi reajustada conforme o salário mínimo. A partir de fevereiro, os benefícios relativos a janeiro subirão para R$ 1.412. O valor máximo também foi reajustado, para R$ 2.313,74. Embora o piso do benefício tenha seguido o reajuste do salário mínimo, o teto aumentou em 3,71%, equivalente ao INPC do ano passado.

PIS/Pasep

O abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Serviço Público (Pasep) referente a 2023 começa a ser pago em 15 de fevereiro. Proporcional ao novo salário mínimo, o valor será calculado proporcionalmente em relação ao número de meses trabalhados com carteira assinada em 2021.

Moradores do Entorno podem sofrer o 3º reajuste de passagens de ônibus em Fevereiro de 2024

Reajuste das passagens será 12% mais caro a partir de fevereiro de 2024 para que “empresas possam sair do vermelho”, afirmam empresas.

R$ 96 mensais para arcar com os custos do transporte e chegar à área central de Brasília.

O valor equivale de 4,7% a 7,27% de um salário mínimo (R$ 1.320), considerados os principais trechos das viagens.

Confira os preços:

Planaltina: de R$ 7,85 para R$ 10,15 (+R$ 2,30)

Novo Gama: de R$ 7 para R$ 9 (+R$ 2)

Luziânia: de R$ 7,40 para R$ 9,55 (+R$ 2,15)

Cidade Ocidental: de R$ 6 para R$ 7,75 (+R$ 1,75)

Valparaíso: de R$ 5,40 para R$ 6,95 (+R$ 1,55)

Águas Lindas de Goiás: de R$ 7,80 para R$ 10 (+R$ 2,20)

Santo Antônio do Descoberto: de R$ 7,30 para R$ 9,35 (+R$ 2,05)

Lago Azul (Novo Gama): de R$ 8,40 para R$ 10,80 (+ R$ 2,40)

Alteração em manifestação

A 1ª Vara Cível de Planaltina (GO) deferiu liminar, nessa segunda-feira (14/8), que institui uma série de regras para uma manifestação contra o aumento do preço da passagem, prevista para esta terça-feira (15/8) na sede de uma empresa de ônibus que faz o transporte da região administrativa até o Distrito Federal.

Na decisão, a juíza Simone Pedra Reis determinou a livre circulação de veículos da empresa Amazônia Interturismo Ltda. e proibiu os cidadãos de bloquearem ou interditarem o acesso às garagens.

Conforme a determinação judicial, os manifestantes devem manter distância mínima de 500 metros das dependências da empresa.

Indignados com o aumento da tarifa de ônibus, cidadãos do município goiano convocaram protesto, por meio da rede social, na sede da empresa.

“Bora fazer uma manifestação e tacar fogo nessas sucatas velhas que vive estragando (sic)”, afirmou uma mulher. “É só todos se reunir (sic) e colocar fogo lá na garagem. Eles só querem lascar com nós, misericórdia (sic)”, disse outra.

Sindicato suspende desconto de 1% nos salários de servidores do DF

Desconto incidiria sobre os contracheques dos servidores não filiados ao sindicato, mas que pertencem às categorias atendidas pelo Sindser

O Sindicato dos Servidores e Empregados da Administração Direta, Fundacional, das Autarquias, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do Distrito Federal (Sindser) suspendeu o desconto de 1% que seria aplicado sobre os salários de funcionários públicos do Governo do Distrito Federal (GDF).

A contribuição assistencial foi aprovada no último dia 3 de outubro. O desconto incidiria sobre os contracheques dos profissionais não filiados que pertencem às categorias atendidas pelo Sindser.

 

Desde segunda-feira (9/10), servidores que não concordam com o desconto formaram longas filas na sede do Sindser, no Conic, para apresentar declaração que desautoriza o pagamento.

Após a repercussão negativa, o Sindser anunciou, na tarde desta terça-feira (10/10), a suspensão do desconto de 1%, “até nova deliberação”. Diretor do Sindser, André Luiz disse que o desconto foi apenas aprovado e não chegou a ser aplicado sobre as remunerações dos profissionais do GDF.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) oficializou um reajuste de 15% no preço das passagens de ônibus entre o Distrito Federal e o Entorno

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) oficializou um reajuste de 15% no preço das passagens de ônibus entre o Distrito Federal e o Entorno. O aumento começa a valer no domingo (13).

A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (11). De acordo com a ANTT, o aumento “visa evitar a paralisação total do sistema, que enfrentou quase dois anos com as passagens congeladas”. O último aumento nas tarifas de ônibus do Entorno foi de 12% e ocorreu em março desse ano.

No entanto, segundo a ANTT, quando a gestão do transporte interestadual estava com Governo do Distrito Federal (GDF), entre 2021 e 2022, as empresas não receberam reajuste. “Situação que gerou defasagem e prejuízos financeiros acumulados”, afirma a agência.

A ANTT cita ainda o preço do combustível, do óleo lubrificante e dos pneus como alguns dos motivos para o reajuste tarifário. “Contribuíram para a complexidade do cenário”.

Veja os novos valores para o transporte do entorno:

Luziânia: de R$ 8,35 para R$ 8,55
Novo Gama: de R$ 7,85 para R$ 9
Planaltina: de R$ 8,85 para R$ 10,15
Águas Lindas: de R$ 8,65 para R$ 10
Santo Antônio do Descoberto: de R$ 8,15 para R$ 9,35
Céu Azul: de R$ 5,60 para R$ 6,40
Valparaíso: de R$ 6,10 para R$ 6,95
Cidade Ocidental: de R$ 6,75 para R$ 7,75

PARA CAIADO, REAJUSTE DA PASSAGEM NO ENTORNO É INJUSTO

PARA CAIADO, REAJUSTE DA PASSAGEM NO ENTORNO É INJUSTO

Governador Ronaldo Caiado posiciona contra reajuste da passagem no Entorno: “É injusto com trabalhador”

REPORTAR ERROS
O governador Ronaldo Caiado se posicionou contra o reajuste da passagem do transporte coletivo na região do Entorno do Distrito Federal, anunciado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), nesta sexta-feira (11/08).

O órgão do governo federal autorizou aumento de 15%, fazendo com que, a partir de domingo (13/08), as passagens cheguem até a R$ 10,15, como no caso dos moradores de Santo Antônio do Descoberto.

REAJUSTE

“É uma medida que vai penalizar muito uma população trabalhadora e não resolve o problema estrutural do transporte coletivo na região. Se não buscarmos uma forma sustentável de subsidiar o serviço, como fizemos em Goiânia, o sistema vai colapsar no Entorno”, aponta Caiado.

Lembrou ainda que diversos centros urbanos no Brasil e em outros países têm buscado soluções semelhantes.

“Grande parte da mão de obra de Brasília vive nos municípios goianos vizinhos e esses trabalhadores vão pagar tarifas muito pesadas para um serviço que não tem qualidade. São trabalhadores que muitas vezes ganham apenas um salário mínimo e deixarão quase metade do vencimento só no transporte. É injusto”, acrescenta.

A responsabilidade sobre o transporte coletivo na região é da União, por meio da ANTT. Desde o ano passado Caiado tem buscado, junto ao governos federal e do DF, um acordo para que seja criado um consórcio interfederativo que subsidie parcialmente o valor da passagem, impedindo reajustes e permitindo investimentos na modernização do sistema. A exemplo do que o governo estadual fez com o transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, atendendo 18 municípios.

O modelo de subsídio compartilhado criado na Grande Goiânia garante a manutenção da tarifa em R$ 4,30 desde 2019, e a concessão de benefícios como Meia Tarifa e Cartão Família. O que resultou num crescimento do número de clientes do sistema de transporte, que vinha caindo vertiginosamente há mais de uma década.

No caso do Entorno, a proposta de Goiás é criar uma comissão para calcular a chamada “tarifa técnica”, na qual se aplica o subsídio, e, consequentemente, o preço final pago pelo usuário. A medida deve beneficiar mais de 175 mil pessoas.

A criação do Consórcio Interfederativo da Região do Entorno do Distrito Federal (DF) foi o projeto mais votado na categoria “Integração e Desenvolvimento Regional” do Brasil Participativo, para inclusão no Plano Plurianual (PPA) – que define as prioridades de investimentos do governo federal até 2027.

A votação popular garantiu o primeiro lugar na disputa entre mais de 100 projetos da categoria, numa ação virtual que contou com o engajamento pessoal de Caiado.

Em fevereiro, o governador goiano conseguiu suspender um reajuste de 40% previsto pela ANTT, após conversa com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais). No entanto, a agência de transporte já havia sinalizado que pretendia levar adiante o aumento.

Goiás também conseguiu incluir como prioridade no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, a extensão do BRT que está em construção no DF e vai até Santa Maria. O projeto é levar o BRT até Luziânia, passando por Valparaíso, para atender um contingente populacional em torno de 500 mil pessoas.

Caiado luta para derrubar aumento da tarifa de ônibus no Entorno do DF

Governo de Goiás segue tratativas para implementar consórcio interfederativo com a missão de subsidiar o transporte público na região

Aguardando nova audiência no Ministério das Relações Institucionais, com o propósito de discutir o subsídio à passagem de ônibus no entorno do Distrito Federal (DF), o governador Ronaldo Caiado saiu em defesa da derrubada do reajuste de 12% aplicado nas tarifas da região pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). O novo encontro deve avançar nas tratativas iniciadas em fevereiro, quando Caiado esteve com o ministro Alexandre Padilha levando uma minuta de projeto para um consórcio entre os governos de Goiás, do DF e União.

“A partir de um estudo da tarifa técnica, nós queremos que a diferença entre esse valor e o que está sendo praticado seja paga pelo Governo de Goiás, Governo do DF e Governo Federal. Não queremos dar aumento e muito menos assaltar o bolso do cidadão que trabalha e não está mais suportando esse reajuste”, afirmou o governador ao citar a proposta de consórcio interfederativo aos moldes do que ocorre na Região Metropolitana de Goiânia, onde a passagem está com valor congelado desde 2019.

Desde 2022, o Governo de Goiás mantém esforços para evitar que a população vizinha ao DF seja penalizada com aumento de passagem e também para oferecer melhorias ao transporte público da região. Apesar de ter a menor receita entre os três entes envolvidos na discussão, Caiado declarou disposição em arcar com um terço do subsídio da tarifa no Entorno do DF.

O assunto foi tratado pelo chefe do Executivo goiano em entrevista nesta terça-feira (21/03). “Vamos identificar o Entorno como a região que tem a presença do Governo de Goiás, melhorando a vida das pessoas”, pontuou.

O modelo de consórcio defendido por Caiado para o Entorno possibilitou a implantação de diversos benefícios para os passageiros da Grande Goiânia. Entre eles, a meia tarifa para viagens de curtas distâncias e o cartão família, através do qual uma família de até seis pessoas paga apenas uma passagem em viagens aos finais de semana e feriados.

Entenda


O aumento das tarifas do transporte interestadual semiurbano da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é discutido desde dezembro do ano passado, quando a Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) oficializou reajustes que chegavam a 26%. Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a medida após acatar pedido do Governo de Goiás. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) acabou assumindo a gestão do trecho entre Distrito Federal e o Entorno.

O assunto do aumento voltou à tona no último dia 3 de março, quando uma publicação no Diário Oficial da União autorizou reajuste de 12% no valor das passagens. Caiado explicou que o Governo de Goiás segue com posicionamento absolutamente contrário à medida, uma vez que penaliza a população goiana que utiliza o serviço.
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Conta de água deve subir 7,02% após AGR liberar reajuste da Saneago

Conta de água deve subir 7,02% após AGR liberar reajuste da Saneago

Reajuste é sobre o valor da tarifa de serviços de água e esgotos. Aumento deve refletir a partir de 1º de abril de 2023.

A conta de água deve ficar mais cara após a Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) liberar um reajuste da Companhia Saneamento de Goiás (Saneago) em 7,02% sobre o valor atual da tarifa de serviços de água e esgotos. Além disso, a reunião também aprovou uma nova política para novas ligação de água, que devem ser atendidas em um prazo de até 90 dias.

O reajuste das tarifas de água e esgoto foi aprovado na segunda-feira (27), na 4ª Reunião Ordinária de 2023, mas o aumento deve refletir a partir de 1º de abril de 2023.

Além da AGR, as resoluções que liberaram o aumento também foram ajustadas com apoio da Agência de Regulação de Goiânia (AR) e da Agência Municipal de Regulação dos Serviços de Água e Esgoto de Rio Verde (AMAE).

Após a aprovação por parte da AGR, a empresa terá 30 dias para divulgar amplamente aos consumidores em todo o estado o índice que deverá entrar em vigor a partir do mês de abril. Na terça-feira (28), a Saneago já divulgou, no site deles, uma nota com a informação sobre o reajuste tarifário de 2023.

Como o aumento foi calculado
O período considerado para o cálculo foi de dezembro de 2021 até janeiro de 2023. Segundo a AGR, o índice de 7,02% ficou abaixo da inflação do período, que foi de 7,12%.

Para chegar ao índice do reajuste de 7,02%, a AGR usou uma nova metodologia, chamada “Fator de Produtividade X”, que leva em consideração os custos gerenciais da empresa e também as despesas.

Além do reajuste, a AGR também definiu uma nova tabela a ser aplicada pela Saneago. Conforme a agência, o reajuste de 2023 será o primeiro do 2º Ciclo de Revisão e devem ocorrer outros dois em 2024 e 2025, além de uma nova revisão em 2026.

Os reajustes das tarifas de saneamento básico são regulamentados pela Lei Federal 11.445/2007 e pela Lei Estadual 14.939/2004, que definem reajustes anuais, que só podem ser aplicados nos períodos intercalados entre revisões tarifárias. Assim, num ano é feita a revisão e nos três anos seguintes, os reajustes tarifários.

Os reajustes funcionam assim: em um ano, é feita uma revisão que leva em consideração cálculos muito mais aprofundados e, nos três anos posteriores, é feita apenas um reajuste tarifário, considerando principalmente a inflação.

Política de ligação de água
Ainda na reunião, foi aprovada uma nova política de ligação de água da Saneago, que concede um prazo de 90 dias para a companhia se adequar para atender às demandas que surgirem de novas ligações.

Desta forma, deve constar que a instalação do hidrômetro e medição individualizada deverá ser feita por solicitação do usuário, estando o mesmo sujeito ao pagamento de tarifa básica, que se chama custo fixo mínimo, após a instalação do medidor.