Deputado federal Gustavo Gayer é alvo de operação da PF contra desvio de cota parlamentar

Deputado federal Gustavo Gayer é alvo de operação da PF contra desvio de cota parlamentar

O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal, revelou que uma investigação conduzida pela Polícia Federal apontou indícios de que o deputado federal Gustavo Gayer (PL- GO) teria utilizado assessores parlamentares para atender a interesses pessoais. Segundo as informações, parte das atividades privadas do deputado, que incluiriam uma loja e uma escola de inglês, estaria sendo financiada com recursos da cota parlamentar. Na decisão que autorizou a operação da PF nos endereços do deputado, Moraes destacou que os indícios sugerem que Gayer utilizou seus secretários, pagos com dinheiro público, para realizar atividades que não têm relação com suas funções parlamentares. A investigação se concentra na suspeita de desvio de verbas da cota parlamentar, que deveriam ser destinadas a atividades legislativas.

Neste ano, Gayer declarou despesas que somam R$ 326,4 mil provenientes desses recursos. Em resposta à operação, o deputado se manifestou em um vídeo, onde relatou ter sido acordado com a porta de sua residência sendo arrombada pelos agentes da PF. Ele também insinuou que a investigação teria motivações políticas, sugerindo que a ação da Polícia Federal tinha como objetivo prejudicar seu candidato nas eleições em Goiânia.

PF combate fraude de R$ 90 mi na saúde com buscas no DF e em 6 estados

A PF apura suspeitas de que uma organização social contratada para o gerenciamento de leitos de UTI superfaturou o valor de insumos

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (14/11), a Operação Broken Armour contra fraude a licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro, possivelmente praticados por empresários e servidores públicos de Tocantins.

Policiais Federais cumprem 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Brasília (DF), Belém (PA), Anápolis (GO), Goiânia (GO), Umuarama (PR), Boa Vista (RR), Ribeirão Preto (SP), Cotia (SP), São Paulo (SP) e Maceió (AL). Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Federal Criminal do Tocantins.

A ação apura suspeitas de que uma organização social contratada para o gerenciamento de leitos clínicos e de UTI superfaturou o valor dos insumos e serviços prestados em hospitais nas cidades de Palmas e Gurupi, ambos em Tocantins.

De acordo com as provas e os indícios colhidos pela PF, o suposto esquema criminoso envolveria superfaturamento, sobrepreço, pagamento por serviço não prestado ou pagamento em duplicidade e subcontratação de empresas de fachada localizadas em outros estados da federação, além de lavagem de dinheiro de origem ilícita.

Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude a licitação e organização criminosa, com penas que somadas, podem chegar a 23 anos de reclusão, além da perda de bens e valores suficientes para a reparação dos danos decorrentes das infrações penais.