Seja bem-vindo. 13 de setembro de 2024 11:33
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Linhas de ônibus do DF deixam de aceitar dinheiro

São 52 linhas que passam aceitar pagamento apenas de forma eletrônica a partir desta segunda-feira (1º/7)

Diversas linhas de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal deixam de aceitar dinheiro em espécie como forma de pagamento dos coletivos a partir desta segunda-feira (1º/7). Ao todo, são 52 linhas que passam a aceitar apenas pagamento por meio eletrônico — 10 ônibus da Piracicabana, 15 da Pioneira, 7 da Urbi, 10 da Marechal e 10 da BsBus.

O número equivale a 5,6% das linhas de ônibus da capital, que atualmente conta com 919. A expectativa da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) é que a tarifa em dinheiro seja extinta aos poucos.

“A previsão é que, até final do ano, o dinheiro em espécie não esteja mais em circulação nas demais linhas”, explicou Zeno Gonçalves, secretário da Semob-DF

Agora, usuários das 52 linhas só conseguem pagar as passagens por meio eletrônico, com o uso de cartões de transporte e bancários. O pagamento por aproximação por meio de smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes também é aceito.

Além disso, há 128 postos de atendimento que aceitam o pagamento em dinheiro em espécie, cartões de crédito e débito para recarregar ou solicitar um cartão de bilhetagem. Quem utiliza o aplicativo BRB Mobilidade também pode adquirir créditos de transporte com o pagamento via Pix no próprio app.

Segundo a Semob, a medida visa modernizar o sistema de transporte, além de garantir mais segurança e transparência tanto aos usuários quanto aos prestadores de serviços. Em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos.

Além de ser um atrativo para criminosos, a circulação de dinheiro nos ônibus significa prejuízo para os passageiros, já que a viagem paga em dinheiro não permite fazer a integração.

Por meio dos cartões Mobilidade ou Vale-Transporte, o usuário pode realizar até três embarques no mesmo sentido (ida ou volta), no prazo de até três horas. Em vez de pagar três passagens, os deslocamentos podem ser realizados com a tarifa máxima de R$5,50.

 

Fim de pagamento em dinheiro preocupa cobradores de ônibus do DF

Semob-DF decidiu pelo fim do dinheiro a bordo dos ônibus a partir de 1º/7. A ação, no entanto, preocupa os rodoviários da capital federal

Com o fim da possibilidade do uso de dinheiro para pagar a passagem de ônibus a partir de 1º de julho, rodoviários do Distrito Federal demonstraram preocupação com uma parte da categoria: os cobradores.

“Nós somos totalmente contra a retirada dos cobradores. Como eu falei para o secretário de mobilidade, vai haver resistência do sindicato caso queiram tirar os cobradores. Nós não vamos concordar”, disse o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, João Jesus de Oliveira.

Atualmente, o DF tem cerca de 5.300 cobradores.

Ele conta que foi divulgado que não há interesse do governo pelo fim dos cobradores. As informações, segundo Oliveira, foram repassadas em uma audiência pública na Câmara Legislativa. Apesar disso, o sindicato aponta que não houve uma conversa direta para debater o assunto.

“Nós precisamos participar dessa discussão. É uma discussão que nos interessa […] Vamos defender o posto de trabalho dos cobradores, sem dúvida nenhuma”, acrescentou João Jesus.

O rodoviário ressalta que a função do cobrador vai além de simplesmente entregar o troco para o passageiro. “Ele está aí pra poder auxiliar o motorista no trânsito, no embarque e desembarque. E está ali para dar informação para população, ajudar idosos e cadeirante. Hoje, o elevador tem que auxiliar manualmente ali com o aparelho, subir e descer o cadeirante”.

Ônibus do DF deixarão de aceitar dinheiro a partir de 1º/7

A partir de 1º/7, a passagem será paga somente via Cartão Mobilidade, Vale Transporte, cartão de débito e crédito ou QR Code

Passageiros de ônibus do Distrito Federal não poderão mais pagar a passagem com dinheiro em espécie a partir de 1º de julho. A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira (16/5) do Diário Oficial (DODF).

Segundo a publicação, só serão aceitos os seguintes tipos de pagamento:

  • Cartão Mobilidade
  • Cartão Vale Transporte
  • Cartão de débito e crédito
  • QR Code

No mês passado, em entrevista à coluna Grande Angular, o secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Zeno Gonçalves, adiantou à coluna Grande Angular a “retirada total do dinheiro a bordo” dos ônibus.

Ele acrescentou na ocasião que os validadores que permitem o pagamento da passagem com cartões e Pix está em fase de teste em 134 ônibus da Marechal

“Nós temos um cronograma de fazer pilotos em regiões como, por exemplo, Gama, Santa Maria ou Sobradinho – gente está avaliando – nos quais não serão mais aceitos pagamento em espécie dentro dos ônibus. As pessoas vão poder usar os seus cartões ou adquirir um bilhete”, disse Gonçalves.

Segundo o secretário, a pasta fará ampla divulgação sobre a novidade, e o objetivo é que, ainda este ano, haja “retirada total do dinheiro a bordo”. A portaria que trará os detalhes do projeto será publicada ainda no primeiro semestre de 2024, de acordo com o gestor.

“Vai ter uma transição. A gente vai fazer muita propaganda, vai divulgar para as pessoas. Ainda este ano nós vamos ter tanto essa possibilidade de retirada total do dinheiro a bordo, como também a previsibilidade”, afirmou.

DF libera R$ 50 milhões após Marechal manter ônibus parados por 3 dias

Crédito de R$ 50 mi foi aberto em edição extra do Diário Oficial em meio à crise da Marechal, logo após MP solicitar suspensão de repasses

O Governo do Distrito Federal (GDF) liberou R$ 50 milhões em crédito suplementar para empresas do transporte público, nesta sexta-feira (15/12), em meio à crise provocada pela Marechal, que deixou ônibus parados por três dias. O valor consta em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF), publicada logo após o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) expedir ofício solicitando a suspensão imediata de qualquer repasse de valores à Marechal.

Segundo a publicação no DODF, a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) vai contar com o crédito suplementar de R$ 50 milhões para pagamento de “manutenção do equilíbrio econômico financeiro do sistema de transporte público coletivo”. Esses valores vão para as cinco empresas privadas que têm contrato com o GDF.

Entre elas, está a Marechal, que, nos últimos três dias, descumpriu o contrato de concessão do transporte público e deixou a população do DF sem ônibus. A empresa recolheu os coletivos e dispensou os funcionários do serviço na quarta (13/12), na quinta (14) e, novamente, nesta sexta-feira, sem qualquer aviso ou justificativa.

 

Procon dá 48h para Marechal se manifestar sobre falta de ônibus no DF

Nesta quinta-feira (14/12), segundo o Sindicato dos Rodoviários, a Marechal recolheu os ônibus para as garagens

O Procon do Distrito Federal dará 48h para que a empresa Marechal apresente justificativas para a falta de ônibus registrada nesta quinta-feira (14/12). Segundo o Sindicato dos Rodoviários, a própria empresa recolheu os coletivos para as garagens e os passageiros ficaram sem conseguir embarcar.

De acordo com os rodoviários, a empresa começou a recolher os ônibus na segunda-feira (11/12), mas não apresentou justificativa para a decisão.

Procurado, o Procon afirmou que a empresa será notificada para prestar esclarecimentos sobre as razões pela qual deixou de prestar o serviço de transporte nos dias 12 e 13 de dezembro de 2023.

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) informou que prestará as informações que foram solicitadas pelos parlamentares da Câmara Legislativa do DF (CLDF) sobre o caso.

 

A pasta acrescentou que monitora a operação da Viação Marechal e que, nos locais onde houver falha na operação, “a Semob providencia atendimento aos usuários por meio de veículos de outras operadoras.

“A Semob reafirma que está atuando junto à Viação Marechal para que a empresa regularize a prestação de serviço de transporte coletivo, na área 4 do STPC/DF, que envolve as regiões do Guará, Park Way, Arniqueira, Águas Claras, Taguatinga (ao sul da Hélio Prates), Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol”, completa a nota.