Buscas por jovem que sumiu ao sair de escola em Planaltina entram no 5° dia
A estudante Regiane da Silva, 21 anos, desapareceu na noite de segunda-feira (17/4), ao sair de uma escola em Planaltina
Militares do Corpo de Bombeiros (CBMDF) entraram no quinto dia de buscas pela jovem Regiane da Silva, 21 anos. A estudante desapareceu na noite de segunda-feira (17/4), ao sair de uma escola em Planaltina. As equipes vistoriam uma área de mata no Bairro Nossa Senhora de Fátima, local onde a garota foi vista pela última vez.
A corporação usa quatro viaturas e onze militares no local das buscas, além de cães farejadores e drones. Segundo os bombeiros, a área tem mata considerável, que chega a altura do peito. Os equipamentos estão sobrevoando o perímetro sobre o leito do rio que passa na região e militares percorrem as margens para fazer a busca. O caso sobre o desaparecimento da jovem foi divulgada pelo Correio em primeira mão.
Na noite desta sexta-feira, em mais um dia de mobilização de buscas, os familiares encontraram a suposta casa do homem flagrado pelas câmeras de segurança. “Meu parente pulou o muro, que dá acesso à ponte. Estava do outro lado do muro. Tinha até uma cadeira, que parece que ele usou para subir e escalar”, disse o irmão. Perto do local, os parentes encontraram uma calça que a jovem vestia no dia em que desapareceu. A roupa foi reconhecida pela tia de Regiane por ter um remendo costurado na lateral. Segundo a mulher, a estudante usou a calça para ir à escola.
Pertences
Nesta quinta-feira (20/4), os parentes encontraram uma pulseira branca, que Regiane usava no braço na área de mata, no Bairro Nossa Senhora de Fátima. Além do acessório, eles localizaram uma balinha ainda lacrada, uma calcinha rosa e um tufo de cabelo vermelho, a mesma cor do cabelo da estudante. “A raiz do cabelo dela é preta e o que dá a entender é que não foi arrancado, mas sim cortado. Parece que ele (suspeito) tinha a intenção de despistar a polícia”, afirmou o irmão. Já a balinha é semelhante às que a estudante guardava em um pote de casa. Os objetos foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC) para análise pericial.