Seja bem-vindo. 22 de dezembro de 2024 13:03
Previous slide
Next slide

Acusado de matar ex dentro de carro é procurado pela polícia no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) procura o ex-companheiro de Fernanda dos Santos Pereira, 33 anos, acusado de ter assassinado a mulher a tiros, em julho deste ano, em São Sebastião. Francisco Cicero da Silva (foto em destaque), 41, é alvo de um pedido de prisão preventiva apresentado pela corporação na última semana.

Fernanda estava no banco passageiro de um carro quando foi surpreendida por Francisco e executada a tiros. Inicialmente, o caso era investigado pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) como homicídio. Contudo, após a conclusão do inquérito policial, o crime foi enquadrado como feminicídio.

A mulher baleada teve duas perfurações, uma na região do peito e outra nas costas. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu na UPA de São Sebastião. Fernanda tinha um histórico de relacionamento conturbado com o ex-companheiro. Francisco estaria a ameaçando mesmo após a separação do casal.

A defesa da vítima informou que ela e o namorado conviviam em uma união estável havia mais de 10 anos e, na constância do relacionamento, abriram uma empresa de salgados juntos em São Sebastião, além de adquirirem uma casa nova no Morro da Cruz

Francisco expulsou a vítima da empresa e a ameaçava de morte, exigindo que ela mudasse da casa que foi adquirida pelo casal. Porém, após o término – supostamente motivado por traições do homem –, Fernanda foi à Justiça para dividir os bens da empresa. Ao procurar pelos seus direitos, a mulher passou a receber ameaças por parte do ex, que informou que não pagaria nada para ela.

Ainda segundo a defesa, Fernanda sofria constantes agressões na frente de seus dois dois filhos, um de 10 e outro de 13 anos, frutos de relacionamentos anteriores. Mesmo com medidas protetivas, as intimidações por parte de Francisco teriam aumentado depois que ele descobriu que a ex-mulher estaria saindo com outra pessoa. Com medo, a mulher temia denunciá-lo novamente à polícia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *