Ditadura: Lêda Borges vota a favor de censura e controle das redes sociais
_Câmara quer punir quem fala mal de político na internet. Lêda Borges se sente incomodada com críticas populares a sua pessoa, devido sua lista intensa de processos no período em que esteve como prefeita de Valparaíso! Será que a parlamentar tem medo do povo saber que sua família vive as custas do dinheiro público? _
A Câmara dos Deputados aprovou urgência do projeto de lei da censura nesta terça-feira (25).
O Projeto de Lei 2630/2020, apelidado forçosamente como “PL das Fake News”, de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania/SE), vem sendo chamado de “PL da Censura” não apenas por oponentes políticos, mas até por empresas de internet com confessado viés pró-esquerda.
Você sabe quem votou a favor da urgência de tramitação desse texto que deve mexer com a vida de todo mundo? A ex-prefeita e atual deputada federal de Goiás, Lêda Borges (PSDB).
O projeto de lei já ganhou até um site próprio para acompanhar os desdobramentos da oficialização da censura no Brasil, como não era vista nem na ditadura militar: o PL da Censura (https://www.pldacensura.com/).
Com isso, o PL pode ser votado em plenário sem precisar passar pelas comissões da Câmara, o que deve acontecer na próxima terça-feira (2).
O objetivo da proposta é estabelecer regras para evitar de controle nas redes sociais. A urgência foi aprovada por 238 votos favoráveis e 192 contrários.
Empresas pressionam pelo adiamento da votação do PL da Censura
Em outra frente, ao menos três empresas que representam o setor de tecnologia, como Meta, Twitter, Google e TikTok, divulgaram uma carta aberta defendendo a instalação da comissão especial. As big techs defenderam que “esforços de regulação de tecnologia são bem-vindos” e afirmaram que querem “ser parte da construção de uma legislação que responda de maneira eficiente e equilibrada a desafios públicos”.
Lêda Borges reconhece abertamente estar em uma guerra digital com seu público em Valparaíso, que fala frequentemente de seus processos a frente da prefeitura, a mesma com estilo de ditadora tenta punir a população com processando, ela respeita a liberdade de expressão. Sendo que a mesma faz divulgação de fake news. Nas redes, sua estratégia vai mal e pior, tem provado do seu próprio veneno.
PL 2630/2020, que “institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet”, tem tudo a ver com controle e censura, e nada a ver com “liberdade”, apesar do pomposo apelido de “PL das Fake News”, projeto de lei esse que Lêda Borges apoia.. A mesma não aceita ser criticada nas redes a mesma trabalha pelo controle das mídias sociais.
A desculpa do Projeto de Lei seria “o fortalecimento do processo democrático por meio do combate à desinformação e do fomento à diversidade de informações na internet no Brasil” (sic).
Na prática, o “PL das Fake News” dá poder a políticos para chamarem qualquer coisa de “desinformação”, bastando para isso o auxílio de “verificadores de fatos independentes” (Art. 10, inciso I). Sendo assim Lêda Borges não vai mais querer ser criticada pelos seus erros, ela já faz isso, agora ela no seu estilo coronel vai querer mandar em tudo.
O temor das big techs é que sejam responsabilizadas por qualquer informação, reportagem, análise, post que um político considere “desinformação”.
Será que se aprovado o projeto de lei das fake news um vídeo da Lêda em de suas redes sociais deixando subentendido que ajudou na aprovação das leis que garantem do atendimento das mulheres vítimas de violência por policiais femininas em delegacias da mulher 24 horas será retirado do ar, já que falta com a verdade? Isso porque o texto foi aprovado na Câmara no final de 2022, quando Lêda ainda era deputada estadual.
Fora isso precisamos lembrar que em quase 4 meses de mandato de deputada federal, Lêda, pouco fez por Valparaíso e o Brasil. Até agora, apenas foi eleita em março deste ano presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados. Mas até agora não propôs nenhum projeto na área.
Caso o PL da Censura passe, a internet no Brasil ficará irreconhecível, com políticos podendo censurar qualquer conteúdo que lhes desagrade, e usuário e donos de redes pagando multas e investigações jornalísticas preliminares sendo censuradas antes que sejam concluídas.