Seja bem-vindo. 23 de dezembro de 2024 03:25
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DF só tem estoque de gasolina para 3 dias; litro chega a R$ 5,59

DF só tem estoque de gasolina para 3 dias; litro chega a R$ 5,59

Fechamento das estradas provoca aumento do preço de gasolina no DF, além do desabastecimento de etanol anidro e, por isso, da gasolina.

Com o fechamento das estradas, promovido por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), a semana do brasiliense começou com alta dos combustíveis e possível racionamento de gasolina. Em alguns postos, o preço mudou nesta terça-feira (1º/11), o mais alto encontrado pela reportagem foi o litro a R$ 5,59.

Quanto à limitação de quota de combustível por dia, Paulo Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicombustíveis-DF), disse ser uma medida necessária já que a carga de etanol anidro, usado para compor a mistura da gasolina comum, não chegou aos postos da capital nessa segunda-feira (31/10), devido aos bloqueios nas pistas. O estoque de etanol anidro só tem capacidade para durar por 7 dias, enquanto que o da gasolina, apenas três.

Se não houver liberação das estradas até quinta-feira (3/11), a capital do país viverá, novamente, um cenário de desabastecimento, segundo o Sindicombustíveis-DF.

Bloqueio em rodovias ameaça abastecimento, diz Sindicombustíveis-DF.

Foi  pesquisada os preços em diferentes regiões administrativas. A gasolina comum varia de R$ 4,89 a R$ 5,39, no débito, e de R$ 4,89 a R$ 5,59, no crédito.

Posto Nenen’s (Taguatinga Centro) — R$ 4,89 (débito e crédito)

Posto Shell (Águas Claras, Q. 107 Lote 13) — R$ 5,39 (débito e crédito).

Posto RPM (Samambaia) — R$ 5,39 (débito) e R$ 5,49 (crédito)

Posto Céu 070 (BR 070) — R$ 5,39 (débito) e R$ 5,59 (crédito)

Brasal Combustíveis (SIA) — R$ 5,39 (débito) e R$ 5,49 (crédito)

Posto Jarjour (Asa Norte) — R$ 5,50 (débito e crédito)

As manifestações de bolsonaristas ocorrem desde o fim das eleições. Os protestos continuam a ocorrer em BRs que cortam o Distrito Federal e Entorno. Entre elas, ao menos cinco amanheceram com pontos de bloqueio.

O clima em várias rodovias é de hostilidade, com barricadas, ataques a profissionais da imprensa e, também, a policiais que tentam liberar as pistas.

Pelo fato de não aceitarem o resultado do pleito e atacarem Luiz Inácio Lula da Silva (PT), democraticamente eleito presidente do Brasil para os próximos quatro anos, os apoiadores do candidato derrotado nas urnas têm fechado total ou parcialmente diversas estradas.

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