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Professores da rede municipal de Valparaíso de Goiás entram em greve 

 

Os servidores da rede municipal de Educação dde Valparaiso entraram em greve nesta quarta-feira (16), por tempo indeterminado, após recusarem a proposta de reajuste oferecida pela prefeitura (entenda abaixo).

O SINDSEPEMVAL, também convocou a categoria para assembleia em frente a Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás, 10h. O sindicato defende que a proposta oferecida pela prefeitura “não cumpre a lei do piso e desmonta a carreira”.
Após a assembleia, os trabalhadores pretendem nos próximos dias fazerem fazer passeata até a porta da Prefeitura de Valparaíso. Em seguida, vão se unir aos trabalhadores da Educação da rede municipal  em ato unificado pelo piso e pela recomposição salarial dos servidores.

A greve da educação municipal foi aprovada no dia 16 de março, durante assembleia realizada pelo sindicato. Agora, a categoria afirma esperar que o prefeito Pábio Mossoró (MDB) e a secretária de Educação  Rudilene Nobre apresentem uma proposta que contemple as suas reivindicações.

Profissionais da educação já vinham reivindicando o reajuste de 33,24% do piso salarial do magistério, definido pelo Governo Federal em 27 de janeiro recente, e na sequência todos os servidores públicos buscam a correção dos seus salários, congelados a 2 anos, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, estabelecido pela Lei 819/2009 como indexador das remunerações, atingiu 5,44% em 2020 e 10,16% em 2021.

Desde o início do mês de fevereiro, quando o governo federal oficializou o reajuste do piso salarial dos professores da rede básica em 33,24%, governo, e professores têm feito rodadas de negociação para o pagamento do valor, mas não chegaram a nenhum acordo.

Os professores buscam o pagamento do reajuste integral e perspectiva de retroativo, enquanto alegam que o governo não consegue garantir isso .

Acontece que o Projeto de Lei 213/2022, elaborado pelo prefeito Pábio Mossoró (MDB) e já aprovado pelos vereadores da sua base em primeiro turno, estabelece o reajuste da Data Base em 10,60%, desrespeitando o acumulado do INPC de 2020 e 2021, que corresponde a 15,60%, e posteriormente determina apenas 7,9199% do piso salarial do magistério.

Suspeita do Executivo local é que sindicato que representa a categoria dos educadores de Valparaíso seja o responsável pela ação. Prefeitura informa que não vai interferir no direito de greve dos profissionais, mas não aceita interferência no patrimônio público

A greve dos professores, deflagrada na última quarta-feira, 16, trouxe o primeiro episódio na cidade. Na manhã desta quinta-feira, 17, quem tentou trabalhar nas escolas municipais, na maioria das unidades, encontrou os portões trancados com correntes e cadeados, com equipamentos que não fazem parte do patrimônio da prefeitura, o que gerou revolta entre algumas pessoas, que, segundo a prefeitura, queriam trabalhar e não puderam entrar. Diante do fato, o próprio prefeito Pábio Mossoró (MDB), informou que o Executivo local teria feito um boletim de ocorrência e acionado o jurídico para uma solução.

Em meio a negociações sobre reajuste do piso salarial dos professores, as escolas públicas municipal  começaram nesta quinta-feira (17) o ano letivo de 2022 com aulas em formato presencial.

Segundo a Secretaria de Educação do município, há cerca de 25 mil alunos matriculados na rede. As aulas deveriam ser retomadas nas escolas espalhadas pela cidade, porém pelo menos algumas unidades começaram no formato online por estarem em obras.

Tentamos contato com o prefeito Pabio Mossoró ( MDB), e não tivemos resposta até o fechamento da matéria.

Uma resposta para “Professores da rede municipal de Valparaíso de Goiás entram em greve ”

  1. Tenho uma neta da escola Antônio Bueno, acho uma falta de respeito com os alunos, já ficaram 2 anos sem estudar adequadamente, e esse bando ,preguiçosos em casa atoa e recebendo o nosso suado imposto. Tô achando que gostaram tanto de ficar a toa em casa, que não estão querendo voltar pras salas de aula.

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