Perto de assumir TSE, Fachin diz que vai combater ameaças do populismo autoritário
Ministro destacou prioridades da Justiça Eleitoral, entre elas, segurança cibernética
O ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta terça (15/2) que uma das prioridades da Corte durante o seu mandato como presidente será enfrentar as “ameaças ruidosas do populismo autoritário”.
“Enfrentaremos distorções factuais e teorias conspiratórias às quais, somadas ao extremismo, tentam atingir o reconhecimento histórico e tradicional da Justiça Eleitoral”, disse o ministro, em reunião da transição da gestão do ministro Luís Roberto Barroso. Fachin assume o TSE no próximo dia 22.
Segundo o magistrado, uma das prioridades da Justiça Eleitoral neste ano é a segurança cibernética. “Há riscos de ataques de diversas formas e origem. Tem sido dito e publicado, por exemplo, que a Rússia é um exemplo dessas procedências. O alerta quanto a isso é máximo e vem num crescendo”, declarou.
Reunião com Bolsonaro
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu, no Palácio do Planalto, com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Edson Fachin e Alexandre de Moraes. O encontro foi rápido e durou cerca de 10 minutos.
Segundo interlocutores, Bolsonaro aproveitou a ocasião para pedir um diálogo mais frequente com o Judiciário. A agenda contou ainda com as presenças do Advogado-Geral da União, Bruno Bianco, e do Subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pedro Cesar Sousa, além do ministro da Defesa, Walter Braga Netto.