Homem foi preso em flagrante após espancar o servidor público. Caso aconteceu em uma escola municipal da Cidade Ocidental, no Entorno do DF
O pai de um estudante da Escola Municipal José Fernandes da Silva Neto, na Cidade Ocidental, Entorno do DF, foi preso em flagrante após agredir o coordenador da instituição, nessa segunda-feira (11/3). Imagens registradas pelas câmeras de segurança do colégio e também gravadas pelo próprio educador mostram a briga.
Nos vídeos é possível ver quando o agressor, identificado como Maxwel Santos Neto Firmino, parte para cima do servidor público, que preferiu não se identificar. Ele aponta o dedo para o profissional e faz ameaças.
Na sequência, o pai do estudante começa a dar chutes e socos no coordenador. A confusão aconteceu na saída dos alunos do turno matutino. Outras professoras tentaram separar a briga. Já em outro vídeo, os dois aparecem no pátio da escola.
Cerca de meia hora após o fim das aulas, o pai do aluno teria invadido a sala de coordenação e passou a ofender o coordenador dizendo: “Que tipo de professor merda você é? Vou te pegar! Você não me conhece”.
Nesse momento, Maxwel teria partido para cima do profissional, desferindo socos contra ele. Uma outra professora tentou intervir na situação e também acabou agredida pelo pai do aluno.
De acordo com o diretor da escola, essa não é a primeira vez que o homem agride os funcionários da instituição. “Nunca havia chegado às vias de fato, mas ele já havia agredido verbalmente outros profissionais. Ele alega que estamos perseguindo o filho dele, não aceita que coloquemos limites”, diz Marcos.
Além do adolescente envolvido na confusão, outros dois filhos de Maxwel que também estudavam na escola foram transferidos para outra unidade educacional da região.
“Está todo mundo abalado com a situação, até com certo receio de trabalhar. Reforçamos nossas medidas de seguranças dentro da escola para evitar alguma situação similar. Independentemente da situação que aconteceu, ninguém tem direito de agredir um servidor no exercício da sua função”, alega.
A reportagem tentou contato com Maxwel para ouvir a versão dele dos fatos. O espaço segue aberto para futuras manifestações.
O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia de Luziânia.